domingo, 4 de maio de 2014

Philadelphia


Diretor: Jonathan Demme
Atores: Tom Hanks, Denzel Whashington, Antônio Banderas, Joana Woodward, Mary Steenburgen
Gênero: Drama
Duração: 125 minutos
Ano: 1993



Sinopse: O filme conta a história de Andrew, um advogado homossexual que trabalha para uma prestigiosa firma em Philadelphia. Quando ficar impossível para ele esconder dos colegas de trabalho, o fato de que tem aids, é demitido. Beckett contrata então Joe Miller (Denzel Washington), um advogado pouco conhecido e homofóbico para levar seu caso no tribunal. E a partir daí tudo acontece.



Amo também este filme, é daqueles que uma vez visto, jamais será esquecido: forte, tocante e sensível, para mim, o melhor trabalho, de muitos de Tom Hanks, ele "é o cara, o ator". Foi perfeito, do início ao fim. Maravilhoso. O filme mostra com muita sensibilidade os conflitos existenciais e sociais, vividos pelo advogado homossexual, que foi despedido unicamente pelo fato de ter esta opção sexual e por estar com aids numa época em que a doença estava sendo conhecida e havia uma preconceito social intenso. Mostra a discriminação, a dor e suas origens contra os homossexuais, ou portadores do vírus HIV e a relação mútua e confusa deste preconceito, na sociedade americana da época. Também mostra que podemos mudar nossos valores quando permitimos abrir a nossa mente par o novo, para o inesperado. O filme foi inspirado nos eventos ocorridos na vida de dois advogados: Geofrey Bowers e Clarence B. Caim, sendo que ambos ganharam suas causa, mas infelizmente o último já havia falecido. Foi considerado também um grande divisor de águas, em relação à forma como gays e lésbicas eram apresentados no cinema, abrindo caminho para O segredo de Brokeback Mountain. Curiosidades: Tom Hanks perdeu 12 kg para interpretar o personagem quando ele estava com aids em estágio avançado. O diretor queria que as pessoas não familiarizadas com a questão de homossexualidade e vírus HIV assistissem ao filme, então convidou o compositor/cantor Bruce Springsteen para compor a canção, acreditava que isso ajudaria a trazer tal audiência, que ambos: filme e canção ajudariam a conscientizar pessoas sobre o assunto, e afinal o resultado foi melhor que o esperado (uma jogada de mestre, Parabéns a Jonathan Demme que foi também o diretor de outro filme premiado O silêncio dos inocentes. O filme foi filmado totalmente na sequência do seu roteiro, para que Hanks pudesse perder peso para interpretar o personagem de Andrew. Os produtores pensaram em nomear o filme como: "Gente como nós", "Em risco" e "Causa provável", acabaram por fim decidindo pelo nome original, marcando o nome da cidade. Segundo o IMDB, 53 atores gays apareceram em várias cenas do filme, mas no ano seguinte morreram devido as complicações resultantes da aids e não puderam ver o sucesso do filme. Tak Fujjmoto, o diretor de fotografia, aparece como um médico do hospital, na cena seguinte a do parto. O papel de Andrew foi oferecido aos atores: Daniel Day Lewis, Michael Keaton, e Andy Garcia. O diretor queria que um ator cômico como Bill Murray ou Robin Williams interpretasse o papel de Joe Miller, pois sentiu que seria uma ótima forma de balancear todo o drama do personagem de Hanks. Mas quando Denzel o procurou, desistiu da idéia inicial, pois estava querendo trabalhar com ele havia muito tempo. O personagem de Denzel, era inicialmente um homem ítalo-americano chamado Joe Martino. O filme recebeu críticas positivas dos críticos de cinema, conquistando índices de aprovação de 77%. As cenas do processo foram rodadas em um verdadeiro tribunal e foi saudado como um marco no cinema: de profunda emoção e atuações excepcionais. A cena do personagem de Hanks, conversando com seu advogado Joe (Denzel) foi antológica, emocionante, de nos fazer chegar às lágrimas, ao som da música La Mamma Morta, da ópera Andrea Chémier, na voz da diva Maria Callas.  Prêmios: No Festival de Berlim (Alemanha), 1994, Tom Hanks foi o vencedor do Urso de Prata como Melhor Ator e o filme foi indicado para Melhor Filme. No Oscar 1994, ganhou para: Melhor Ator (Hanks) e Melhor Canção Original - Street of Philadelphia de Sprinsteen (que amo profundamente) teve indicações para Melhor Maquiagem (Carl Fulleton e Alan D'angelo), de Canção para Neil Young - Philadelphia e Roteiro original (Ron Nyswaner) perdeu para Jane Campion por O Piano. No Globo de Ouro 1994, foi indicado a Melhor Roteiro e ganhou de Melhor Ator Dramático (Hanks), de Melhor Canção Original (Springsteen). No Grammy 1995 Springsteen foi o vencedor do prêmio para melhor Canção escrita especialmente para filme. No BAFTA foi indicado ao prêmio de Melhor Roteiro Original. É um dos primeiros filmes comerciais de Hollywood para reconhecer o hiv/aids, homossexualidade e homofobia. Filme imperdível de ver. Recomendo!!! Veja e comente.