quinta-feira, 6 de abril de 2017

Até o último homem



 Diretor: Mel Gibson
Atores: Andrew Garfield, Vince Vaugh, Teresa Palmer, Sam Worthington, Luke Bracey, Hugo Weaging, Rachel Griffiths, Ryan Coer
Gênero: Guerra
Duração: 140 minutos
Ano: 2017



Sinopse: Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Andrew Garfield), recusa-se a pegar em uma arma e matar pessoas, porém durante a batalha de Okinawa, ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss, o primeiro opositor consciente, da história norte-americana a receber a Medalha de Honra no Congresso.


Surpreendente!!! Uma história linda, que ficou guardada por tantos anos, já nos anos 50, o produtor Hell B. Wallis, tinha tentado comprar a história de Desmond T. Doss, e esperava que Audie Muply estrelasse a produção. No entanto, Doss não tinha interesse em fazer sua história um típico filme de Hollywood. Nos anos 90, Stan Jernsem,da Igreja Adventista do Sétimo dia, levou a história para o produtor Gregory Crosby, na esperança de convencer Doss, mas nem assim virou filme. Só após sua morte em 2006, com 87 anos, que seu filho autorizou a que história verídica e poderosa de seu pai, chegasse às telonas. Um soldado americano, pacifista, cristão que foi condecorado por bravura em combate, sem sequer disparar um único tiro e de sua batalha pessoal para sustentar este ideal, em plena Segunda Grande Guerra. É uma história forte, que além da mensagem nobre de seu contexto: promover uma reflexão mais aprofundada: Matar ou não matar??? Não matar é virtude, matar inimigos que atacam, é bravura. Como lidar com o conflito diante do Mandamento "Não Matarás", com o patriotismo de guerra??? Possibilita ainda outras reflexões: HUMILDADE, Doss nunca almejou tornar-se uma celebridade por conta de suas ações em combate e ainda mostra um ótimo MODELO de MASCULINIDADE, não narcisista, modesto e generoso, fiel ao seu ideal. Amei!!! E por conta desse idealismo, acaba sendo muito hostilizado e até mesmo agredido pelos colegas e superiores, quando percebiam e afirmavam que sua recusa em portar armas era sentido como covardia e traição. Com Roteiro de Robert Schenkkan e Andrew Knight, Trilha Sonora de Rupert Gregson-Williams, Direção de Arte de Mark Robins e Fotografia assinada por Simon Duggan.


Curiosidades: o filme foi baseado em um documentário feito pelo produtor Terry Benedict, denominado The conscientious objector (O objetor consciente), onde Doss diz que: "os verdadeiros heróis, foram os que tombaram..." Informa que ajudou em torno de 50 soldados, mas seus colegas relatam que foi em torno de 100, então se chegou a um consenso de 75 soldados, que foram por ele e não só americanos. Ainda que fosse  franzino fisicamente, mas com uma determinação de ferro. Segundo Gibson, o filho de Doss esteve em algumas filmagens e se emocionou muito com a atuação de Garfield. É o primeiro filme dirigido por Gibson depois de  10 anos do lançamento de Apocalypto. Foi filmado em 59 dias. O filme recebeu uma ovação de 9 minutos e 48 segundo no Festival de Cinema de Veneza, em setembro de 2016. Foi indicado a 6 categorias no Oscar 2017, para Melhor Filme, Direção, Ator, Edição de som, ganhando para Melhor Mixagem de som e Edição. Ao BAFTA foi indicado  e venceu na categoria de  Melhor Montagem, No Sindicato dos Atores, venceu para Melhor Elenco e foi muito indicado e ganhou muitos prêmios foi no AACTA (Festival de arte em cinema e televisão da Austrália), venceu para Melhor Filme Longa-metragem, Diretor, Ator (Andrew Garfield), Ator Coadjuvante (Hugo Weaging),  Roteiro Original, Fotografia (Simon Duggan), Edição e Som.
Vou confessar que me surpreendi com a atuação do ator principal Garfield, uma vez que suas atuações em O espetacular Homem Aranha, deixaram a desejar,mas neste filme, ele convence de uma maneira ao mesmo tempo consistente e serena.
Recomendo!!! Forte e sensível ao mesmo tempo.

Um comentário:

  1. adivinha!! sou eu a sumida!! este e lógico que eu vou assistir, beijos e saudades

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