domingo, 7 de junho de 2020

Era uma vez em...Hollywood


Diretor: Quentin Tarantino
Atores: Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie, Emile Hirsh, Margareth Qualley, Timothy Olyphant, Dove Cameron, Austin Butler, Bruce Dern, Al Pacino, Luke Perry, Zoe Bell, Kurt Russell, Rafael Zawierucha, Damon, Herriman, James Marsden.
Gênero: Comédia
Duração: 161 minutos
Ano: 2019


Sinopse: Nest filme, temos um Los Angeles, em 1969. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de TV que, juntamente com seu dublê Cliff Booth (Brad Pitt), está decidido a fazer  ome em Hollywood. Para tanto conhece pessoas influentes na indústria cinematográfica, o que os acaba levando aos assassinatos realizados por Charles Manson na época, entre eles o da atriz Sharon Tate (Margot Robie), que na época estava grávida do Diretor Roman Polanski (Rafael Zawierucha. 

Mais um filme impactante do excêntrico diretor Quentin Tarantino, um pouco diferente do que estamos acostumados, com muita violência e sangue, mas está presente o seu olhar cínico, crítico e irreverente. Excelente!!! O público ficou meio dividido, um amaram outros nem tanto, pois as vezes se mostram exigentes, como se Tarantino tivesse que sempre dirigir filmes ao estilo de réplicas de Pulp Fiction e Kill Bill ou os mais recentes Django livre e Bastardos inglórios, mas sua marca está lá, basta enxergar. O filme é riquíssimo em detalhes, com produção impecável dos anos 60 quase 70. Faz referências incríveis, homenagens, padas e muitos clichês, mas para apresentar o "outro lado" dos mitos do cinema, como no caso do Bruce Lee, como uma desconstrução de modelos que internalizamos. Ele mostra a história do seu ponto de vista, talvez o que poderia ter sido. Não quis simplesmente recontar a história triste que conhecemos, trouxe uma inovação. Apresenta personagens, muitas vezes representando a si mesmos e mostrando suas fragilidades, inseguranças, medos, frivolidades e também partes mais sombrias; curiosidades e "negócios " dos bastidores da indústria cinematográfica. O mundo Hollywoodiano não é só glamour... O filme tem uma bela fotografia assinada por Robert Richardson, Figurino de Arianne Philips e a maravilhosa Direção de Arte de Bárbara Ling e Nancy Haigh e conta ainda com as ótimas interpretações dos atores. Com um bom roteiro a história se resume em contar a odisséia de um ator de TV e seu dublê já mais envelhecido (mas não menos lindo e competente, assim como o Brad) pra criar um nome na indústria cinematográfica de Hollywood.


Curiosidades: foi destaque e esterou no Festival de Cannes em 2019, sendo indicado a Palma de Ouro. As filmagens foram realizadas em Los Angeles e duraram de julho a dezembro de 2018. Foi o último film do ator Luke Perry trabalhou, pois morreu em março 2019.
O ator Macaulay Culkin fez teste um teste desastroso para o filme e não agradou em nada Tarantino.
Recebeu por parte da crítica americana uma aclamação como "uma carta de amor de Tarantino aos anos 60 de Los Angeles". Brian Tallerico, do Roger Ebert concedeu um a pontuação de 4 estrelas dizendo que o filme é "uma combinação brilhante e as vezes escandalosamente  fantástica de eventos e personagens da vida real, com pura ficção". Em uma resenha ao Omelete, Natália Bridi avalia o filme com a mesma nota e escreveu sobe o filme "melancólico e hilário, o filme mais maduro da carreira de Quentin.
O personagem Rick Dalton é um ator que estreou a Série Faroeste Bounty Law, baseada em Wanted Dead or Alive, estrelada por Steve McQueen. E o relacionamento de Dalton com Cliff Booth é inspirado em Burt Reynolds e seu dublê Hal Needman. E embora não mencionado no filme, Dalton sofre de Transtorno Bipolar não diagnosticado, inspirado no ator Pete Duel. 
Indicações e Premiações: ao Oscar 20, teve 10 indicações, para Melhor Filme, Diretor,  Ator, Roteiro Original, Fotografia, Figurino, Edição e Mixagem de Som; vencendo para Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt)  e Direção de Arte. 


Ao Globo de Ouro foi indicado para Melhor Diretor e Ator em Comédia ou Musical (Leonardo), e venceu para Melhor Filme em Comédia ou Musical, Roteiro e Ator Coadjuvante em Comédia ou Musical (Pitt).
Ao BAFTA,  teve também 10 indicações, para Melhor Filme, Diretor, Ator, Roteiro Original, Atriz Coadjuvante, Direção de Arte, Figurino, Edição e Escolha de Elenco, venceu para Melhor Ator Coadjuvante (Pitt).
Foi indicado ao César de Melhor Filme Estrangeiro.


Prêmio da Academia Japonesa de Cinema, para Melhor Filme de Língua Estrangeira. 
Recomendo!!! Muito bom!!! Veja e comente.

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