Atores: Ben Barnes, Colin Firth, Ben Chaplin, Emilia Fox, Fiona Shaw, Maryan D'abo, Rebecca Hall
Gênero: Drama
Duração: 112 minutos
Ano: 2.011
Sinopse: Londres, Dorian Gray (Ben Barnes), é um belo e ingênuo jovem, levado à alta sociedade por Henry Wotton (Colin Firth), que lhe apresenta os prazeres hedonistas da cidade. Basil Hallward (Ben Chaplin), um artista que frequenta este meio resolve pintar um retrato de Dorian, de forma a capturar sua beleza jovial. Ao ver o quadro, Dorian faz uma promessa de que daria tudo, até mesmo sua alma, para permanecer sempre com o visual nele estampado. A partir de então Dorian não envelhece, mas todos os pecados que comete e a idade que chega são demonstrados no retrato, cada vez mais terrível. Para que ninguém o veja, Dorian decide esconder o retrato no sótão de sua casa.
Filme impressionante, que vai nos envolvendo à medida que
vai sendo apresentado, com elenco maravilhoso, principalmente o ator principal
Dorian (Ben Barnes), que surpreende com sua atuação, extremamente convincente
como o jovem ingênuo e inocente, tanto como o homem frio, cruel e
perverso em que se transforma. O filme mostra a trágica trajetória, do jovem
Dorian chegando a Londres na época vitoriana, admirado por sua extrema beleza,
por todos em seu convívio social, homens e mulheres; mas que ao conhecer personalidades
importantes da sociedade, como o artista apaixonado (Basil) e um senhor
encantador e corruptível (Henry), tem sua vida completamente mudada e tendo,
para completar, um pacto com o Diabo. Esses são os elementos deste filme, que
vai nos mostrando a profundidade do comprometimento no caráter, o quanto o
personagem mudou, quando se deixou corromper, quando permitiu ser levado pelas
paixões e poder, mostra com clareza a decadência moral de Dorian, somada a um
toque sobrenatural, pois apesar de tudo e de todo o tempo, ele continua lindo e
atraente. O filme tem fotografia (Roger Pratt) e figurino (Ruth Myers) impecáveis, com um perfeccionismo
na ambientação do século XIX, como todo filme do Reino Unido. É baseado no
livro de Oscar Wilde (1.854
a 1.900), que escreveu mais esta obra que fez tanto
sucesso, tornando o escritor uma espécie de amaldiçoado pervertido por mostrar
relações homoeróticas e toda perversão hedonista do século e relata a sombria
busca pela juventude eterna e suas implicações. Este é o terceiro de Wilde a ganhar
versão cinematográfica pelo diretor. Os outros filmes foram: O marido ideal
(1.999) e Armadilhas do coração (2.002). Foi lançado nos Estados Unidos em
2.009, mas só chegou aqui dois anos depois. Tem críticas positivas e negativas,
mas acredito que vale a pena vê-lo. Comente!!!
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