domingo, 4 de fevereiro de 2018

O sexto sentido



Diretor: M. Night Shyamalan
Atores: Haley Joel Osment, Bruce Willis, Tonny Collette, Olívia Williams
Gênero: Suspense
Duração: 107 minutos


Ano: 1.999

Sinopse: O psicólogo infantil Malcoln Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear (Haley Joel Osment). O garoto de 8 anos, tem dificuldade de relacionamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcoln por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.

Filme com uma abordagem espírita, tratando o drama de uma criança, que é tido como esquisito, doente, esquizofrênico, quando na verdade, o que ocorria era que ele tinha uma sensibilidade e mediunidade, bastante afloradas, mas totalmente incompreendida e nem percebida por todos ao seu redor (ele via pessoas mortas à sua volta e conta o seu drama ao psicólogo, que tenta ajudá-lo a descobrir o que está por trás de seus distúrbios). Também promove uma reflexão sobre vida e morte e o que acontece depois que morremos, a possibilidade de que nossa vida continua, mas de uma forma diferente. Interessante!!! O filme acabou sendo um sucesso de bilheteria, arrecadando uma pequena fortuna, quando comparado com o orçamento.



Liderando nos EUA, o ranking semanal de público durante 6 semanas, sendo ainda a segunda maior bilheteria de 1.999, perdendo apenas para Stars Wars: a operação fantasma (Episódio II). No Brasil, foi líder absoluto  durante dois meses, sendo o filme que teve o maior número de expectador do ano. O sucesso do filme é justamente por abordar o assunto: vida após a morte. Não é possível saber o final, que acaba por surpreender o expectador do início ao fim. A história é instigante e comovente!!! O elenco está ótimo: Bruce surpreende como o terapeuta sensível e comprometido com seus pacientes (não mais o cara fortão, bonitão e "duro de matar", sempre envolvido com filmes de ação e perseguições, fugindo do padrão até então conhecido), Haley está perfeito, ele não só convence como impressiona, toca o coração de todos, em muitas cenas do filme e com isso, cai nas graças do público, ficamos todos apaixonados por ele. Logo após o seu lançamento, foi comparado aos trabalhos de Hitchcock, que é o famoso Mestre do Suspense do cinema. Na época muitos chegaram a afirmar que o diretor, poderia ser o seu sucessor. 

Indicações: Oscar 1.999, foi indicado para Melhor Filme, Diretor, Ator Coadjuvante (Haley), Atriz Coadjuvante (Tonny Collette), Edição e Roteiro Original, mas infelizmente não ganhou nada. Torci para que o Haley ganhasse, mas perdeu para nada mais e nada menos que Michael Caine, em Regras da vida, que também esteve brilhante. No Critic's Choise Awards de 2.000, Haley ganhou como Melhor Jovem Ator e Tonny Collette foi indicada como Melhor Atriz.
Curiosidades: o filme foi estrategicamente lançado mais cedo, ir ia estrear em outubro, mas o resultado animou tanto os executivos, que sua estréia foi antecipada em dois meses. O ator mirim Haley, foi impedido por sua mãe de assistir o filme por um  motivo simples, a censura era de 14 anos e ele só tinha 11 anos na época. Por dois anos o diretor e Bruce Willis trabalharam juntos, neste e depois no Corpo fechado em 2.000. O diretor também foi o roteirista. Música assinada por James Newton Howard e Fotografia precisa de Taki Fujimoto.
Recomendo para quem não viu, é ótimo na sua categoria.
Veja e comente!!!

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