domingo, 9 de junho de 2019

Amor à segunda vista



Diretor: Marc Lawrence
Atores: Hugh Grant, Sandra Bullock, Alicia Witt, Dona Ivey, Robert Klein, Nora James, Mike Piazza
Gênero: Comédia
Duração: 101 minutos
Ano: 2002



Sinopse: A dedicada advogada Lucy Kelson (Sandra Bullock), vai trabalhar para o bilionário George Wade (Hugh Grant) como parte de um acordo para preservar  um Centro Comunitário (Coney Island) que tem a ver com suas memórias. Muito indeciso, George fica dependente da orientação de Lucy para tudo, desde assuntos jurídicos até que roupa irá usar. Irritada Lucy pede as contas, começa a cumprir o aviso prévio e contrata June Carter (Alicia Witt) como sua substituta. Quando seus últimos dias na empresa começam a se aproximar, Lucy fica com ciúmes de June e tem dúvidas se deve deixar George.



Mais uma comédia romântica deliciosa para ver e rever muitas vezes. Vi no cinema e fiquei encantada, mesmo embora pareça um conto de fadas, é muito bom ver este conflito de sentimento e esta gama de emoções mostradas de maneira cômica e ao mesmo tempo charmosa. Divertidíssimo!!! A história não é inédita, claro, muito pelo contrário, mas acredito que agrade porque trás um conteúdo antigo, um desejo inconsciente que temos de vencer todas as barreiras sociais e políticas para viver um grande amor. Quem nunca desejou isso??? Bem, neste caso, o filme não é nem politicamente correto: o poder do dinheiro deslumbrando e conseguindo o que seu objetivo final de ganância e poder, onde se desdenha de movimentos de protesto: a personagem de Lucy passa de uma militante de uma boa causa (ainda que as cenas iniciais do filme são meio ridículas), para ser a advogada que ganha um bom salário, da mesma empresa que estava se mostrando ferrenhamente contra. Mas enfim, nos faz pensar que muitas vezes os meios justificam os fins, e que os opostos se atraem não por uma causa banal, mas por um mecanismo muito mais profundo, que é do crescimento mútuo, onde a possibilidade de trocas e pode levar a uma evolução dos dois lados; e que perfeccionismo e extrema prontidão, não faz bem para nenhum tipo de relação afetiva. A parceria dos dois convence, Sandra como sempre, muito competente no que faz e Grant, fazendo bem o que sempre fez também, o personagem imaturo emocionalmente. O filme estreou bem nos EUA, ficou com o segundo lugar nas bilheterias, só ficando atrás do tão esperado Senhor dos Anéis, as Torres Gêmeas. Tem cenas muito engraçadas, uma fotografia linda assinada por Laszló Koács, onde é mostrado uma Nova York, talvez não vista em nenhum outro filme. principalmente a que culmina num passeio aéreo maravilhoso (adoro a cena em que o personagem de Grant, George diz que vai providenciar um transporte para eles, já que ficaram presos num mega engarrafamento, e quando se menos espera, aparece um helicóptero, como o mero "transporte" para eles, show demais! Meu melhor, querido e único amigo "gaytero" Allan, depois que saímos do cinema, também providenciou um transporte para voltarmos para casa, não foi como mo filme, mas demos boas risadas com a referência!!! Saudades eternas de você!!! A edição é de Susan E. Morse e a música é de John Powell. Outro fato bacana demais são as fotos reais dos atores principais em fase de infância, mostradas no filme, em porta retratos.


O filme teve indicação ao Teen Choice Awards a Melhor Atriz em Comédia e a Melhor Filme em Ataque de nervos.
Curiosidades: o diretor Marc Lawrence também é o roteirista. E este filme foi a primeira de uma parceria entre o diretor e o ator Hugh Grant, os outros foram em Letra e música (2007) e Cadê os Morgans? (2009). Filmando mesmo na Big Apple: a intenção original dos produtores era rodar o filme no Canadá, para baratear os custos, mas Sandra Bullock, que também é uma das produtoras, foi quem definiu que as filmagens ocorreriam mesmo em Nova York, argumentando que não se pode fazer um filme sobre Nova York e se filmar em outra cidade.
Recomendo!!!     

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