Diretor: Anthony Minghella
Atores: Ralph Fiennes, Kristin Scott Thomas, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Maveen Andrews, Colin Firth
Gênero: Drama
Duração: 162 minutos
Ano: 1996
Sinopse: No fim da Segunda Grande Guerra Mundial, um desconhecido (Ralph Fiennes) que teve queimaduras generalizadas quando seu avião foi abatido, é conhecido apenas o Paciente Inglês, acaba por recebr os cuidados de uma enfermeira franco-canadense Hana (Juliette Binoche). Gradualmente ele começa a nerrar o grande envolvimento que teve com uma mulher, Katherine Clifton (Kristin Scott Thomas), esposa de um colega seu Geofrey Clifton (Colin Firth), e como este amor foi fortemente correspondido. Mas da mesma forma que determinadas lembranças lhe surgem na mente, outros detalhes parecem não vir á sua memória , como se ele quisesse que tais fatos continuassem enterrados e esquecidos.
Uau! Este é um filme daqueles que tiram o nosso fôlego, visualmente belíssimo, história comovente, interpretações memoráveis, música, enfim... Tudo fica na memória. E teve um sucesso estrondoso de público e crítica, tanto que foi comparado com os grandes clássicos como Lawrence da Arábia, Ben-Hur, Coração valente, mas o mais interessante foi que não teve um grande estúdio por trás de seu sucesso, foi um filme independente, recebendo só o apoio da Miramax e um investimento pessoal diretor. Quando Minghella ofereceu aos grandes estúdios, disseram que era impossível fazer o roteiro a partir do livro homônimo de Michael Ondaatje, devido a sua complexidade, acreditavam que não seria possível passar toda as idéias do livro para a telona. No entanto Minghella insistiu, assina também o roteiro que se tornou fascinante, e embora eu não tenha lido o livro (ainda), acredito que ele conseguiu fazer um lindo filme, complexo, as vezes um pouco lento (para alguns), mas com uma riqueza de detalhes que prende a atenção seja pelas belas paisagens, música, diálogos, somos cativados pelos personagens que são profundos, melancólicos, mas que estabelecem uma cumplicidade quase palpável (quantos olhares!!!) Enfim tudo resultou numa produção madura, linda e tocante, uma história de amor entre o então Conde Lázlo de Almásy e Katherine, tendo como produtor primorooa de Saul Zaentz.
Curiosidades: O livro foi lançado em 1992 e também foi consagrado pelo público e críticas mundiais e venceu o prestimoso Booker Price, o mais importante prêmio da Literatura Inglesa. O diretor é britânico, assim como todo o elenco, não tem "astros americanos" e ironicamente foi considerado um "azarão", pois acabou sendo indicado a 12 categorias do Oscar 1997.
A atriz Kristin escreveu uma carta ao diretor, quase que implorando pelo papel, escreveu: "I am 'K' in your film" (Eu sou 'K' do seu filme) e acabou conseguindo ser escalada. Este filme é o primeiro filme em que o diretor e a atriz Juliette Binoche trabalham juntos, o segundo foi em Invasão de domicílio em 2006.
Inicialmente seria o Estúdio Twendy Century Fox que iria produzir e distribuir o filme, mas queria que a atriz Demi Moore fizesse o personagem de Katherine, mas acabou não havendo um acordo, o mesmo oocorendo com os outros gandes estúdios.
Em uma extrevista o diretor diz:
Folha - O que atraiu atenção para o filme, já que ele não teve um grande orçamento para um épico (US$ 33 milhões) nem astros de Hollywood?
Minghella - "As pessoas têm necessidade de filmes que emocionam, não que manipulam a emoção. Há uma frase maravilhosa no livro de Michael que diz que "o coração é um órgão de fogo". Quis fazer o filme como um vulcão que iluminasse as pessoas."
Foi parcialmente filmado na Toscana, a famosa cena da igreja, é na verdade no Mosteiro de San'anna in Caprena. E em outras cenas, apesar de a história se passar no Egito, no deserto do Sahara, na verdade as filmagens foram realizadas na Tunísia (com dunas ondulantes, souks cheios de movimentos, gargantas, e grutas escavadas nas rochas, e lagos secos e planos). E segundo a produção foi uma viagem incrível de inúmeras descobertas.
Premiações e Indicações: Oscar, teve 12 indicações, para Melhor Ator, Atriz, e Roteiro Adaptado e vencendo para Melhor Filme, Diretor, Atriz Coadjuvante (Juliette Binoche), Direção de arte (Stuart Craig e Stephanie McMillan), Fotografia assinada por John Seale, Figurino de Ann Roth, Edição de Som, Trilha Sonora tendo como diretor Gabriel Yared e Mixagem de som.
Ao Grammy 1998, venceu na categoria de Melhor Composição Instrumental para filme, para Gabriel Yared.
Ao Globo de Ouro, ganhou para Melhor Filme Drama e Melhor Trilhha Sonora, sendo indicado ainda para Melhor Diretor, Ator em Drama, Atriz em Drama, Atriz Coadjuvante para Drama e Roteiro.
Ao BAFTA: venceu para Melhor Filme, Fotografia, Ator Principal, Atriz Principal (Kristin), Desenho de Produção e Som. Sendo que Gabriel Yared recebeu o Prêmio Anthony Asquill pela música do filme e Anthony Minguella foi indicado ao Prêmio Davis Lean de Direção.
Festival de Berlim: ganhou o Urso de Prata na categoria de Melhor Atriz (Juliette) e indicado ao Urso de Ouro para Melhor Filme.
Premio César (França) 1998, recebeu indicação para Melhor Filme Estrangeiro.
Prêmio Goya (Espanha) 1998, recebeu indicação para Melhor Filme Europeu.
Recomendo assistir, é uma linda história de amor e tragédia. Imperdível!!!
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