segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Razão e Sensibilidade


Diretor: Ang Lee

Atores: Emma Thompson, Kate Winslet, Alan Rickman, Hugh Grant, Tom Wikinson, Grag Wise, Emilie François, James Fleet, Imelda Staunton

Gênero:  Romance




Duração: 136 minutos

Ano: 1995

Sinopse: Em virtude da morte do marido, a viúva da família Dashwood e as três filhas passam a enfrentar dificuldades financeiras, pois praticamente toda a herança foi para um filho do primeiro casamento, que ignora a promessa feita no leito de morte de seu pai,que ampararia as meias-irmãs. Neste contexto, enquanto uma irmã prática Elinor (Emma Thompson), usando a razão como principal forma de conduzir as situações, a outra Marianne (Kate Winslet) se mostra emotiva, sem se reprimir nunca com uma sensibilidade à flor da pele.



Belíssimo filme de época, com um "senhor" elenco reunido, com maravilhosas interpretações. Fico sempre encantada com o Figurino, algo que sempre chama a minha atenção e me surpreende cada vez mais, em filmes de época então, como fica evidente a importância deste profissional para a composição dos filmes. Neste, a assinatura fica a cargo de Jenny Beavan e John Bright. Jenny já nossa conhecida por ser a responsável por filmes como Vestígios do dia (1993), Anna e o Rei (1999), filme que já escrevi e o mais recente Cruella (2021). E foi vencedora de Oscar em dois outros filmes: Uma janela para o amor (1997) e Mad Max - estrada da fúria (2016).  

A música também é linda, romântica e combina perfeitamente com o filme que esteve presente na lista dos dez melhores do ano. Tendo como Diretor responsável, Patrick Doyle.

O filme é baseado na obra clássica de Jane Austen publicado em 1811, mas a autora começou a escrever em 1784, e conta a história das duas irmãs Dashwood, que com a repentina morte do pai, sofrem com a pequena chance que têm de encontrar um bom partido para casamento. Elas se mudam da casa da família para um chalé no campo em Devonshire e lá desabrocham para a vida amorosa, com suas personalidades completamente diferentes. Marianne que é exuberante e sensível, encontra-se dividida entre o belo John Willoughby (Greg Wise) e um coronel mais velho (Alan Rickman) e Elinor, reprimida e racional, inicia uma experiência romântica, ainda que não admita, com Edward Ferrars (Hugh Grant), que tem compromissos que podem atrapalhar o romance. A história é encantadora e mostra a dificuldade de ser mulher no século XIX e em se encontrar um amor verdadeiro numa sociedade obcecada pelo status financeiro e social. Parece que não mudou muito, não acham??? Temos oportunidade de acompanhar como cada personagem vai crescendo e se desenvolvendo no filme, como cada um aborda e "sente" o amor, e como vamos nos apaixonado por eles, com seus acertos e equívocos. Faz uma incrível homenagem à escritora, sendo bastante fidedigno ao livro.

Tem uma Fotografia belíssima de Michael Coulter que também já nos brindou com filmes conhecidos como Um lugar chamado Notting Hill (1999), Simplesmente Amor (2003) e o mais atual Um castelo para o Natal (2021), que nos brindam com duas figuras queridas que estavam um pouco sumidas das telonas, Brooke Shields e Cary Elwes, que fazem um par engraçado e encantador.

Curiosidades: Emma Thompson também assina pelo roteiro e ganhou um Oscar e um Globo de Ouro por isso. No Oscar desbancando outros roteiristas como William Broyles Jr. e Al Reinert, em Apollo 13 do desastre ao triunfo; George Miller r Chris Noonan, em Babe, o porquinho atrapalhado; Mike Figgis em Despedida em Las Vegas e Anna Pavignano, Michael Radford, Giacomo Scarpelli e Massimo Troisi em O carteiro e o poeta.

Bem, não poderia deixar de enfatizar que em 92 anos de Premiação do Oscar pela Academia Internacional de Artes e Ciências Cinematográficas, 350 mulheres foram indicadas em alguma categoria que não seja as principais, como Atriz e Atriz Coadjuvante, Figurino. Mas infelizmente, só venceram em 28. Para enfatizar, em Direção apenas Katryn Bigelow em 2010 e Chloé Zhao em 2021, ou seja, em 90 anos, a maioria dos prêmios foram entregues a homens. Fica a dúvida para pensarmos: será que é só por falta de profissionais competentes, sorte, ou por puro e simplesmente preconceito e machismo???

Esta foi a terceira parceria de Emma e Grant, eles trabalharam antes em George & Frederic (1991), em Vestígios do dia(1993) e em Simplesmente Amor (2203). Foi a primeira de Thompson com Alan Rickman, depois atuaram juntos em Momento de afeto (1997), Judas Kiss (1998), Simplesmente Amor, Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban (2004) e em Harry Potter e a Ordem  da Fênix (2007).


Foi a primeira vez que Grant e Rickman contracenaram, depois fizeram parceria em Jogos de ilusão (1995) e Simplesmente amor (2003).

E foi a primeira vez que este trio estiveram juntos, Thompsom, Rickman e Imelda Staunton, depois repetiram a parceria em cena no filme Harry Potter e a Ordem da Fênix.

Emma Thompson e Greg Wise, que iniciaram um relacionamento no período das filmagens, casaram se em 2003 e estão juntos até hoje.


 Indicações e Premiações

Ao Oscar 1996 foi indicado para Melhor Filme, Atriz (Thompson), Atriz Coadjuvante (Winslet), Fotografia, Figurino e Trilha Sonora (Patrick Doyle). Venceu para Melhor Roteiro Adaptado (Emma Thompson).

Ao Globo de Ouro de 1996, houveram indicações nas categorias: Melhor Diretor, Atriz em Drama, Atriz Coadjuvante em Drama e Trilha Sonora. Vencendo na categoria de Melhor Filme Drama e Roteiro Adaptado.

No BAFTA, teve indicação para Melhor Diretor, Ator Coadjuvante (Alan Rickman), Roteiro Adaptado, Direção de Arte (Luciana Arrighi), Fotografia, Figurino, Maquiagem (Morag Ross e Jan Archibald) e Musica.

No Festival de Berlim, ganhou o Urso de Ouro.

Super recomendo! De encher os olhos e aquecer o coração.


Bela vingança


Diretora: Carey Mulligan, Bo Burnham, Alison Brie, Connie Britton, Jennifer Coolidge, Laverne Cox, Clancy Brown, Alfred Molina, Christopher Mintz-Passe, 

Gênero: Suspense

Duração: 108 minutos

Ano: 2020




Sinopse: Em Bela Vingança, Cassie (Carey Mulligan) é uma mulher com muitos traumas do passado que frequenta bares todas as noites e finge estar bêbada. Quando homens mal intencionados se aproximam dela com a desculpa de ajudá-la, Cassie entra em ação e se vinga dos predadores que tiveram o azar de conhecê-la.

Filme surpreendente que me agradou muito. Apresenta como as mulheres são "seduzidas" e abusadas quando estão alcoolizadas, com um discurso inicial de ajuda ou pior ainda, que estão pedindo" por isso". Discurso e atos machistas que são tratados com toda naturalidade, sem que isso perturbe ninguém a volta. Oi! Algo inédito? Não mesmo! Esse é ainda o panorama do acontece em pleno Século XXI, infelizmente!!! Onde a culpa ainda é colocada nas mulheres, de vítimas passam a culpadas, por usarem tal roupa, por terem bebido, como se com isso tudo fosse permitido, algo extremamente comum e assim tudo segue normalmente na "cultura do abuso". Um absurdo!!! Mas vamos lá, neste filme a diretora nos apresenta uma situação inédita, onde Cassie "finge" ser a vítima, mas acaba por dar um susto nestes abusadores, quando percebem que ela está lúcida. Quando indagada sobre o filme ser inspirado em algum fato real, a Diretora Emerald  diz "acho que minha inspiração foi crescer numa época onde era permitido, pela sociedade, levar uma mulher para a cama com todos os tipos de truques sujos, inclusive o uso do álcool. 

Achei que seria interessante ver o que aconteceria quando um homem leva uma mulher, que parece estar bêbada, para sua casa e, na realidade, ela estava sóbria o tempo todo. Como eles iam se sentir e como isso ia se desdobrar". "E se a situação fica com um clima estranho, prova como o argumento que se tenta defender, usando tal método de sedução (abusando de pessoas alcoolizadas) é vazio. Você só é pego no flagra, fazendo algo errado. Queria ver as questões complicadas da nossa cultura, principalmente em termos de relacionamentos, que causam tantas opiniões deferentes". Acredito que seu interesse tenha sido em promover mesmo amplas discussões sobre este assunto. E que assim seja!!! Para isso, acabou dirigindo muito bem, a atriz Carey, que está excelente numa mistura de charme, beleza, com toda uma gama de ambiguidade, mistura de inocência e atrevimento, mas principalmente de coragem. Ao confrontar com seus abusadores, parece ter a sensação de "exorcizar" sua dor, de extravasar suas angústias e seus traumas psicológicos, mas paradoxalmente, acaba por vivê-las a cada noite, reprisando tudo o que sua amiga viveu no passado, e que acabou por transformar a vida de ambas. E isso parece reforçar ainda mais sua dor, quando vive neste círculo vicioso. Sua vingança é contra todo um sistema abusivo, injusto e corrupto. Carey tem uma atuação forte e impactante! Super merecida a sua indicação ao Oscar 2021.



É composto com músicas muto boas, como a Toxic de Britney Spears, Stars are blind de Paris Hilton, Angel of the morning de Juice Newton e outros.

Fotografia assinada por Benjamin Kracun, que faz uma bela composição de tudo, as vezes com cores mais fortes e profundas outras vezes com tons mais claros, como se quisesse mostrar as facetas da personalidade de Cassandra/Cassie.

Figurino também muito bom de Nancy Stein

Indicações e Premiações: ao Oscar 2021 foi indicado a cinco categorias: Melhor Filme, Direção, Atriz (Carey Mulligan), Edição e vencendo para Melhor Roteiro Original.

Ao Globo de Ouro: Filme Dramático, Melhor Diretor, Atriz em drama, Roteiro em cinema. Mas não venceu em nenhum.

BAFTA indicado a  Melhor Filme e Montagem, vencendo para Melhor Filme Britânico e Roteiro Original. 


Curiosidades: Tanto a Direção como o Roteiro são de Emerald.

Uma das produtoras foi  Margot Robbie.

Este filme é um dos que fazem parte do Movimento #Metoo e a cultura de culpabilização das vítimas. Movimento que ganhou força em 2017, onde pessoas poderiam usar este termo, para denunciar abusos e assédios sexuais e acabou viralizando não só em Hollywood, mas no mundo todo.

O filme não é baseado em fatos reais, como disse anteriormente, a Diretora pensou no roteiro a partir de suas conjecturas sobre o assunto.

Recomendadíssimo!!!



terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Hurricane - O furação


Diretor: Norman Jewison

Atores: Denzel Whasington, Deborah Kara Unger, Vicellos Shannon, Liev Scheiber, John Hannah, Debi Morgan, Clancy Brrow

Gênero: Biografia

Duração: 140 minutos

Ano: 1999

Sinopse: Em junho de 1966, Rubin "Hurricane" Carter (Denzel Whasington) era forte candidato ao título mundia de boxe. Entretanto, os sonhos de Carter vão por água abaixo quando três pessoas são assassinadas num bar em Nova Jersey. Quando estava indo para casa em seu carro, com um amigo e passando perto do local do crime, um bar em Peterson (Nova Jersey), Carter é erroneamente preso como um dos assassinos, de um triplo assassinato e condenado à prisão perpétua. Anos mais tarde, Carter publica um memorial em que conta todo o seu caso. O livro inspira um adolescente do Brooklyn chamado Lesra Martin (Vicellos Shannon) e três ativistas canadenses a juntarem forças com Carter para lutar por sua inocência.

Bem, este é mais um filme interpretado pelo maravilhosos, em todos os sentidos, Denzel Whasington. Além de excelente ator, é lindo e puro charme. E só para não contrariar esta excelente na pele do boxeador Rubin Carter. O filme conta sua trajetória, do apogeu no esporte a tragédia de ser preso injustamente, mostrando mais uma vez a questão do racismo e preconceito nos EUA, nada ficou muito claro no rápido julgamento que tiveram, passaram tranquilamente por detectores de mentiras, foram declarados culpados por um jurado todo composto por pessoas brancas e nem mesmo as testemunhas afirmaram com certeza reconhecê-lo ou ao seu amigo John Artis e ainda assim, foram condenados. Também aborda a superação de Rubin, quando aceita a sua condição e busca de forma mais saudável e produtiva, expurgar toda a sua dor e indignação, assim resolve "falar" de seu sofrimento, escrevendo uma biografia, que acaba sendo muito lida e toca alguns leitoras que partem para uma verdadeira "cruzada" para ajudar Rubin a provar a sua inocência. O filme emociona e encanta, apesar de longo, não vemos o tempo passar. 

Elenco super competente, com músicas lindas assinadas por Christopher Young, contidas num CD, com músicas de Bob Dylan, "Hurricane"; Ray Charles, Hard times no one knows, Ella James, In the basement;  Meskell Ndegeocello, Isolation; Melky Sedeck,  Still I rise e outros.

Fotografia de Roger Deakens, bem combinada com os momentos vividos por Rubin (quando está na prisão, seus momentos de angústias são muito bem compostas por tons mais escuros, como que para passar a ideia de seu humor sombrio.

Edição de Stephen E. Rikkin, que trás a história toda com cenas do passado e presente, onde é possível acompanhar muito bem toda sua trajetória de Rubin, com muita clareza.

Roteiro de Armyam Bernstein e Dan Gordon.

Foi muito bem aceito pela crítica e público, apesar das críticas de alguns jornalistas, que afirmaram que o filme meio que deturpou parte da vida de Rubin. E o pugilista Joey Giardello, o ex campeão mundial de peso médio, processou os produtores do filme por difamação sobre a interpretação dada à sua luta com Carter, onde foi apresentado um "desfecho racista". Ele disse que isso foi uma piada, que Rubin não bateu tanto nele nos 15 rounds. E que praticamente todos os especialistas de boxe dirião que ele ganhou a luta, mas foi retratado como um lutador incompetente. 


Indicações e Premiações: O filme teve indicações a várias premiações: Oscar, para Melhor Ator, Denzel.

Ao Globo de Ouro, foi indicado para Melhor Filme em Drama e Melhor Direção, vencendo na categoria para Melhor Ator em Drama, Denzel.

Ao Festival de Berlim, ganhou dois prêmios Melhor Ator (Urso de Ouro) e Prêmio do Juri.


Curiosidades: o filme estreou em 17 de setembro de 1999, no Festival Internacional de Cinema de Toronto e foi também destaque no Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 17  de fevereiro de 2000.

O filme foi baseado em dois livros, um deles é o The sixteen round de Rubin Carter, o próprio "Hurricane" e Lazarus and the Hurricane, de Sam Chaiton e Terry Swinton.

O ator Denzel Whasington e Rubin Carter trabalharam juntos durante a produção do filme.

Os locais de filmagem incluem várias cidades de Nova Jerjey, Trenton, Avenel, Patterson e Nova Jersey mesmo, nos EUA. Sendo que a prisão mostrada é mesmo a East Jersey State Prison. E também em Toronto e Ontário, no Canadá.

Super Recomendo! Mais um ótimo filme que mostra um drama muito bem contado, emocionante!!!







domingo, 13 de fevereiro de 2022

Pieces of a woman


Diretor: Kornél Mundrucó

Atores: Vanessa Kirby, Shia LaBeoulf, Ellen Burstyn, Iliza Shlesingem, Sarah Snook, Molly Parker, Jimmie Fails, Bennie Safdie

Gênero: Drama

Duração: 128 minutos

Ano: 2020




Sinopse: É uma jornada emocional de uma mãe que acaba de perder seu bebê. Diante dessa perda, ela terá que lidar com as consequências que seu luto tem nas relações com seu marido e com sua mãe. Lutando para que seu mundo não desabe por completo.

Filme excelente que aborda a gravidez, Sam e Martha se preparam para ter ser primeiro filho e resolvem fazer em casa, de forma natural e com o acompanhamento de uma doula (profissional que dá suporte físico e emocional à gestante e aos seus familiares, sendo que antes do parto, sua principal tarefa é oferecer informações sobre o parto para a futuro mamãe). No entanto, este momento tão esperado não saiu como previram e os dois são obrigados a lidar com o impacto de uma tragédia extremamente dolorosa. E como se não bastasse a dor, ainda sofrem pressões de todos os lados: família, mídia, advogados, e os dois vão precisar descobrir como preservar o relacionamento deles neste período de crise.




É um filme americano, mas com um diretor de cinema e teatro húngaro, Mundruczó que dirige com maestria do início ao fim, podemos sentir todo o desconforto físico e dor de Martha durante seu parto difícil, o nervosismo de Sam e a insegurança e tensão da doula durante todo o processo. E depois a dor devastadora de todos os envolvidos, de como cada um vivencia e lida com sua dor, mas principalmente da mãe Martha. A atriz Vanessa através de sua interpretação surpreende, passa uma dor genuína, uma sensação de vazio, perda e quebra de suas expectativas, mas em nenhum momento assume uma postura de vítima ou mártir, ela só necessita de um período de silêncio e reclusão para elaborar essa perda irreparável. O filme mostra muito bem como Martha vive a quebra de si mesma e a sua capacidade de juntar novamente seus pedaços. Trás também como as relações humanas são complexas, de como relacionamentos despreparados ou mal resolvidos podem ser recuperados ou não diante das tragédias e ainda a questão da noção do que seria justiça diante do que aconteceu. O que era algo íntimo na vida de um casal, tomou proporções grandiosas e tem um alcance nacional, sendo amplamente acompanhando pela mídia. 


O filme inicia como algo mais intimista e nos lança depois para algo muito mais abrangente, da difícil relação afetiva que Martha já tinha com sua mãe e irmã; da construção de um relacionamento frágil com o companheiro; do sentimento de desamparo e solidão que sentiu diante da perda do sonho de ser mãe e as decisões morais que precisa tomar, para ter paz e tentar recomeçar sua vida após tamanha perda.   

O filme não teve uma tradução para o português, mas caso tivesse sido seria "Pedações de uma mulher".

A fotografia é maravilhosa assinada por Benjamin Loeb. Música de Howard Shore.


Curiosidades: Um dos produtores executivos foi Martin Scorcese.

O filme teve sua estréia mundial em 04 de setembro de 2020 no Festival  Internacional de Veneza, onde Kirby ganhou o Copa Volpi de Melhor Atriz e foi indicada a vários outros prêmios como ao BAFTA, Critic's Choice Award, Globo de Ouro e Oscar 2021, para a mesma categoria.

A escalação tanto de Vanessa Kirby como de Shia LaBouf aconteceu em outubro de 2019 e em dezembro começaram as filmagens.

O roteiro é de Kátia Weber, que é esposa de Mundruczó.

Filme muito tocante. Recomendo! Mas vou confessar que meu lado otimista e romântico ficou esperando ate´o fim por um fechamento mais feliz.