sábado, 25 de janeiro de 2014

A guerra do fogo



Diretor: Jean-Jacques Annaud
Atores: Everet McGill, Naneer El-Kadi, Ron Pealman, Rae Dawn Clong
Gênero: Aventura
Duração: 100 minutos
Ano: 1981                              

Sinopse: O filme se passa nos tempos pré-históricos, e torno da descoberta do fogo. A tribo Ulam vive em torno de uma fonte natural de fogo. Quando este fogo se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama. Depois de vários dias andando e enfrentando animais pré-históricos, eles encontram a tribo Ivalkas, que descobriu como fazer fogo. Para que o segredo seja revelado, eles sequestram uma mulher Ika (Rae). A crueldade e o rude conhecimento das tribos vão sendo revelados.


Produção sensacional!!! Uma viagem na Pré-história. Amei o filme, foi uma idéia genial e algo inédito até então, sendo muito elogiado por criar um ambiente e personagens convincentes, transporta-nos para aquela época de forma magistral.  Não há um diálogo sequer, retrata uma época na pré-história, um período anterior ao uso da língua de maneira universal, tendo a linguagem corporal um forte apelo. Foi criada uma linguagem gutural e especialmente para o filme, pelos competentes Anthony Burgess (Escritor e estudioso inglês, com literatura conhecida: Laranja mecânica, transformado em filme, posteriormente) e Desmond Morris (Antropólogo). O filme retrata dois grupos de hominídeos, o primeiro é pouco evoluído e acha que o fogo é algo sobrenatural, por não saberem ainda produzí-lo, ao passo que o segundo é mais evoluído tendo uma comunicação e tem uma comunicação e hábitos mais complexos, como a habilidade de fazer fogo. Então Noah, Gaw e Arnoukar (membros da primeira tribo, são destacados para uma jornada para trazer uma nova chama para a sua tribo. Nesse caminho vão se deparando com outros grupos que já possuem novos hábitos como a pintura no corpo, segurança, comunicação mais elaborada, construção de cabanas, usam o sorriso, domínio na produção do fogo e até uma nova forma de reprodução. Mostra também conflitos físicos e psicológicos, com um excelente panorama histórico, onde ilustra a evolução em determinados aspectos sócio-culturais, onde o individualismo acaba cedendo lugar ao colletivo, colaborando para a sobrevivência e até para a perpetuação da espécie. Foi baseado no livro de J. H. Rosny e foi originalmente planejado para ser filmado na Islândia. A trilha foi composta pelo músico francês Philippe Sarde. Tendo como responsável pela fotografia Claude Agostini. Curiosidades: foi o filme que lançou o ator Ron Pealman; levou um ano para ser concluído; é uma produção franco-canadense, com locações na Escócia, Irlanda, Quênia e Canadá. Foi indicado a várias premiações: Ganhou o Oscar, em 1982 de Melhor Maquiagem; em 1983 no BAFTA fIlm Awards para Melhor Maquiagem e Melhor Filme Estrangeiro; no Festival Italiano César, ganhou  de Melhor Filme e Diretor. Filme recomendado, é maravilhoso. Assista!!! 

Um comentário:

  1. Assisti esse filme no ensino médio, na aula de história e foi muito legal!!!! Nunca esqueci.

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