domingo, 24 de julho de 2016

A grande aposta


Diretor: Adam McKay
Atores: Christian Bale, Steve Carrell. Ryan Gosling, Brad Pitt, John Magaro, Karem Gillan, Melissa Leo, Marisa Tomei
Gênero: Comédia
Duração: 131 minutos

Ano:2016

Sinopse:  Michael Burry (Christian Bale) é dono de uma empresa de médio porte, que decide investir muito dinheiro do fundo que coordena ao apostar que o sistema imobiliário dos EUA irá quebrar em breve. Tal decisão gera complicações junto aos investidores, já que nunca alguém havia apostado contra o sistema e levado vantagem. . Ao saber destes investimentos, o corretor Jared Vennet (Ryan Gosling) percebe a oportunidade e passa a oferecê-la para os clientes. Um deles é Mark Boum (Steve Carrell), o dono de uma corretora que enfrenta problemas pessoais, desde que seu irmão se suicidou. Paralelamente, dois iniciantes na Bolsa de Valores,percebem que podem ganhar muito dinheiro ao apostar na crise imobiliária, para tanto, pedem ajuda a um guru de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), que vive recluso.

Elenco de primeira, entre eles alguns mais famosos e queridos do público (Bale e Pitt), mas o filme deixa a desejar, não empolga e ainda tem uma linguagem meio técnica, que acaba cansando o expectador, achei um pouco longo. O filme é uma adaptação do livro The Big Short: Inside the Doomsday Machine, publicado no Brasil como A jogada do século, por Michael Lewis. É um filme que retrata a crise financeira de 2008, nos EUA, quando algumas pessoas do mercado financeiro previnem o caos e se aproveitam para ganhar dinheiro. Mostra também, a total falta de controle sobre as dívidas hipotecárias, pois o crédito nesta área era sempre aprovado (hipoteca sobre hipoteca); fraudes, cobertura do governo e total impunidade, recaindo o problema exclusivamente para as classes sociais mais expostas. ( É possível ver alguma semelhança com o Brasil??? Nada diferente daqui, não é???). O que eram os investimentos mais seguros do mercado: os títulos de dívida imobiliária, viram um fiasco. O diretor a partir, pois além de dirigir também é co-roteirista, transforma o que poderia ser filme de drama, em comédia irônica (ainda que cruel), mostra o outro da moeda. O filme é bom, composto por um elenco que além de esbanjar charme, mostra talento, onde cada personagem principal carrega um pouco na sua atuação, para enfatizar a personalidade de cada um: tem o esperto, o depressivo, o incrédulo...). Fotografia de Barry Ackroyd. Teve 06 indicações para o Oscar 2016, nas categorias de Melhor Filme, Diretor, Ator Coadjuvante (Christian Bale) e Montagem, ganhou para Melhor Roteiro Adaptado.
Brad Pitt foi também um dos produtores, os demais: Dede Gardner, Jeremy Kleiner e Armand Milchan.
Recomendo para as mentes mais racionais.

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