domingo, 22 de julho de 2012

A proposta


Direção: Anne Fletcher
Atores: Sandra Bullock, Ryan Reynolds, Mary Steenburgen, Craig T. Nelson, Betty White, Oscar Nunez, Malin Akerman, Michael Bergen
Gênero: Comédia romântica                 
Duração: 108 minutos 
Ano: 2.009                                                         


Sinopse: Margaret Tate (Sandra Bullock) é uma poderosa editora de livros, que se vê em apuros ao ser comunicada de sua deportação para o seu país-natal, o Canadá. Para evitar que isto ocorra ela declara estar noiva de Andrew Paxton (Ryan Reynolds), seu assistente. Perseguido por Margaret a anos, ele aceita participar da farsa, mas impõe algumas condições.               

Adorei rever este filme. É uma comédia deliciosa, com excelente roteiro de Pete Chiarelli e muito bem interpretado pelo casal talentoso Bullochk e Reynolds. Estão lindos e engraçados, vivenciando situações inéditas que vão do cômico/inesperado ao romântico/comovente. Á medida que o filme vai sendo mostrado, o expectador vai se surpreendendo: pois embora Margaret e Andrew convivessem ha três anos, ela não sabia absolutamente nada dele e em contrapartida ele conhecia muito dela, mas a "personagem" editora competente e sem vida pessoal, que ela mantinha, mas nada do seu íntimo. Devido a uma situação inusitada, os dois são obrigados a conviver durante um fim de semana, em uma intimidade forçada, com a família de Andrew e acabam descobrindo afinidades e sentimentos que fazem com que cada um passe a ter admiração pelo outro, o que de outra forma jamais descobririam, com certeza, e acabam se apaixonando (surpreendendo até eles mesmos) e resolvem correr o risco apesar das diferenças. Sandra Bullock foi indicada ao Globo de Ouro por sua interpretação, ainda que não tenha ganho. Não deixe de ver, com certeza irá gostar muito, principalmente por ser dirigido por uma mulher, o filme tem nuances que só a sensibilidade feminina poderia apresentar. Comente.

domingo, 15 de julho de 2012

As Pontes de Madison


Direção: Clint Eastwood
Atores: Meryl Streep, Clint Eastwood, Annie Corley, Victor Slezak, Jim Hayne, Sarah Kathryn Schimitt, George Orrigon, Kyle Eastwood, Debra Monk, Phillis Lyons
Gênero: Romance
Duração: 135 minutos                 
Ano 1.995

Sinopse: Após a morte de Francesca Johnson (Meryl Streep), de Iowa, seus filhos descobrem, através de cartas que a mãe deixou, do forte envolvimento que ela teve com um fotojornalista (Clint Eastwood) da National Geographic quando a família se ausentou de casa por quatro dias e eles ainda eram adolescentes. Estas revelações fazem os filhos questionarem suas vidas e seus próprios casamentos.


Este é outro de meus filmes preferidos. Tem uma fotografia belíssima, uma história original e interpretações soberbas de Streep e Eastwood. É uma história de amor linda entre uma dona de casa italiana e comum, que vive no Condado de Madison com seu marido e um casal de filhos, tendo uma vida simples, sem grandes acontecimentos,mas num belo dia, chega em sua casa um fotógrafo pedindo informações sobre uma específica ponte coberta, que precisa fotografar para a famosa revista do gênero National Geographic. À partir daí, a vida de nenhum dos dois jamais será a mesma, vivem um amor único, intenso, que nunca será esquecido por ambos, mesmo com o passar dos anos, pois fazem uma escolha difícil de ser cumprida... Liiindo!!! Comovente. Foi dirigido pelo próprio Eastwood e teve uma única indicação para Meryl Streep de Melhor Atriz, que não ganhou, perdeu para Susan Sarandon em Os últimos passos de um homem. Foi uma grande injustiça, poderia ser indicado para melhor filme, diretor e fotografia, no mínimo. O filme foi baseado no homônimo de Robert James Waller e já teve uma versão para teatro adaptada no Brasil. A peça foi protagonizada por Marcos Caruso e Jussara Freire. Embora não tenha sido de grande bilheteria e nem de grande divulgação, é imperdível no seu gênero. Veja, acredito que não irá se arrepender, é um filme daqueles que a gente vê e nunca mais esquece.

O artista


Direção: Michel Hazanavicius
Atores: Jean Dujardin, Bérénice, Bejo, John Goodman, James Cromwell, Penelope Ann Miller, Missi Pyle, Malcoln McDowell
Gênero: Comédia dramática
Duração: 100 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Na Hollywood de 1.927, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin), começa a temer se a chegada do cinema falado fará com que ele perca o espaço e acabe caindo no esquecimento. Enquanto isso a bela Peppy Miller (Bérénice Bejo), jovem dançarina por quem ele se sente atraído, recebe uma oportunidade e tanto para trabalhar no segmento. Será o fim de uma carreira e de uma paixão?

Filme muito bom, mas para mim não deveria ser o ganhador do Oscar 2.012, mas a opinião de cada um é única e temos que respeitar quem entende, não é??? Gostei muito, como se fosse uma homenagem ao cinema mudo e em preto e branco, da importância que o mesmo teve na história do cinema, nos fazendo lembrar automaticamente do saudoso e brilhante Charles Chaplin. A história nos mostra a transição do cinema mudo para o falado, da decadência de um ator famoso e orgulhoso (Valentin), que acaba entrando em depressão (muito charmoso por sinal, uma mistura de Clark Gable com Marlon Brando, com um sorriso de deixar qualquer uma sem fala), e a ascensão de uma atriz, a doce e bela Peppy, e da poderosa atração que surge entre eles, logo que se conhecem. É uma deliciosa surpresa, o rumo que a história vai se desenhando e como termina. Ah! Não poderia deixar de comentar a gracinha do cachorro de Valentin, chamado Jack que tem uma incrível missão. O filme foi lançado no Festival de Cannes e foi indicado a vários prêmios importantes como: BAFTA, César, Independente Spirit Awards, Globo de Ouro (indicado a Melhor Direção, Atriz Coadjuvante, Roteiro e ganhou de Melhor Filme Comédia ou Musical, Ator - Jean Dujardin - e Trilha Sonora) e ao Oscar ( indicado a várias premiações, sendo vencedor das mais importantes premiações, de: Melhor Filme, Diretor, Ator, Figurino e Trilha Sonora. Assista, você vai gostar.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nasce uma estrela


Direção: Frank Pierson
Atores: Barbra Streisand, Kris Kristofferson, Bobbie Ritchie, Olivar Clark, Venetta Fields, Sally Kirkland, Clydie King
Gênero: Drama e Musical
Duração: 139 minutos
Ano: 1.976

Sinopse: John Norman Howard ( Kris Kristofferson) é um talentoso astro do rock and roll que começa a observar sua carreira entrar em decadência. Muitos anos de vida artística fizeram com que ele se tornasse uma pessoa cínica e entediada. Quando conhece a inocente cantora Esther Hoffman, ele mostra como levá-la ao estrelato. Apaixonado, o sucesso de Esther só faz com que John se sinta mal consigo mesmo por conta de seu próprio fracasso.
Este é mais um filme que amo, que marcou a minha vida...Fiquei e ainda tenho a mesma sensação de encantamento quando vejo as fotos ou ouço uma das músicas do álbum A Star is burn,  Evergreen, cantada pela talentosa Barbra (é daquelas que sentimos "doer", que nos toca a alma), que ganhou o Oscar e Globo de Ouro de Melhor Canção Original em 1.977, e ainda o Grammy em 1.978 . O filme é uma terceira montagem (em 1.937 como drama, com Janet Gaynor e Fredric March e em 1.954 como musical, com Judy Garland e James Mason), interpretados por Streisand e Kristofferson nos papéis principais: um cantor famoso, mas que está em fase decadente, por escolha, pois está sempre envolvido em abuso de álcool e drogas, acaba se interessando por uma desconhecida cantora e a lança no mundo dos shows e como era esperado, ela faz um sucesso estrondoso. Vivem no decorrer da história um romance lindo, mas conturbado. O filme tem uma cena inesquecível, quando John leva Esther para sua casa, mais precisamente para um banho na banheira, que se encontra rodeada de velas acesas, dando um toque todo mágico, romântico e sensual ao mesmo tempo... é de suspirar, de fechar os olhos e fantasiar. Curiosidades: para o papel de John, foram considerados Neil Diamond e Marlon Brando, mas a produção queria que Elvis Presley só que não conseguiram chegar a um acordo. E para o papel feminino cogitaram a cantora Cher. O filme ganhou o Globo de Ouro, também nas categorias de Melhor Filme Musical, Atriz, Ator, Trilha Sonora e Canção Original. Veja e comente, você vai adorar!!!          

quarta-feira, 11 de julho de 2012

127 Horas


Direção: Danny Boyle
Atores: James Franco, Amber Tamblyn, Kate Mara, Clemence Poésy, Kate Burton, Treat Williams, Lizzy Caplan
Gênero: Drama biográfico
Duração: 94 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Baseado na história real de como o alpinista Aron Ralston, lutou para salvar a própria vida após um acidente. Em abril de 2.003, Aron (James Franco) fazia mais uma escalada nas montanhas de Utah, Estados Unidos, quando ficando com o braço preso em uma fenda. Uma luta pela sobrevivência durante mais de cinco dias (durou 127 horas) foi marcada por memórias e momentos de muita tensão. Dirigido por Danny Boyle, o longa conquistou indicações ao Oscar. 

Filme emocionante e tenso ao mesmo tempo. Ficamos tocados com a vivência incrível do montanhista Aron Ralston e também com a sua coragem e perseverança, e por que não dizer "sangue frio", na sua luta pela sobrevivência. A experiência traumática fez com que crescesse como pessoa, que repensasse a sua postura diante da vida e principalmente nas suas relações afetivas. Mas vamos ressaltar., precisava ser desta forma tão dolorosa??? Vai saber não é??? Sabe Deus o por quê de tudo isso. Mas depois de tudo ele se tornou um ser humano melhor, evoluiu, o que na verdade é o sentido da nossa existência. Gostei muito, o filme é brilhante!!! O ator James Franco está incrível, convence como o personagem Aron, passa de modo intenso, a gama dos sentimentos que vivencia enquanto esta preso naquela fenda, que passam do otimismo ao desespero.  Parabéns a ele, acredito que tenha sido um belo desafio e que com certeza abrilhantou ainda mais a sua carreira (Homem Aranha, Milk, Planeta dos Macacos - A origem). Outro ator que foi cogitado para viver o personagem foi Sebastian Stan (Marley e Eu). O filme foi indicado a vários prêmios ao Oscar 2.011 (Melhor Filme, Ator, Roteiro Adaptado, Trilha Sonora, Canção Original - If I rill de A.R. Rahaman e Edição, mas não ganhou nenhum, ao Globo de Ouro, BAFTA, Golden Globe, Sierra Award e COFCA Award, onde nos dois últimos James Franco ganhou como Melhor Ator. Para mim fica a mensagem de que para se realizar alguns esportes, é necessários ter nervos de aço. Eu particularmente jamais faria tais esportes como alpinismo, mergulho, espeleologia.

domingo, 8 de julho de 2012

O segredo de uma promessa


Direção Gilbert Giles
Atores: Stephen Collins, Kathleen Quinlan, Beatrice Straight, Laurence Luckinbill
Gênero: Drama
Duração: 97 minutos
Ano: 1.979

Sinopse: Nancy McAllister (Kathleen Quinlan) e Michael Hillyard ( Stephen Collins) são dois estudantes universitários que se apaixonam e querem se casar. No entanto Marion (Beatrice Stright), a mãe viúva de Michael, se opõe a esta união, pois quer que ele administre os negócios da família e está convencida de que Nancy não será uma boa influência. Acontece que Nancy e Michael sofrem um terrível acidente de automóvel, em que ele fica em coma profundo e ela com o rosto desfigurado. Nem Nancy ou sua família tem dinheiro para uma plástica, então Marion concorda em pagar uma cirurgia para reconstrução do rosto de Nancy, mas sob a condição de que ela mude de nome e nunca procure Michael outra vez. Sem ter muita opção, ela aceita os termos e se torna Marie Adamson.

Filme emocionante, tocante, que nos mostra como é difícil esquecer realmente um grande amor, de quanto este sentimento nos marca para sempre, ainda que muitos não acreditem e digam o contrário. É algo que fica guardado, registrado em nosso inconsciente e quando menos se espera, algo faz com que seja trazido à tona: um cheiro, uma música, uma lembrança e aí nos faz sentir novamente com uma profundidade assustadora. O filme mostra que devido a uma fatalidade,  Michael (Stephen Collins) e Nancy (Kathleen Quinlan) tem seus caminhos separados, principalmente devido a uma mãe egocêntrica e preconceituosa, mas contrariando a tudo e a todos, acabam por se reencontrar muitos anos depois e mudam novamente o rumo da história de ambos. É magnífico, profundo!!! O filme ganhou a indicação do Oscar, de Canção Original I'll never say goodbay de David Shire e  Alan e Marilyn Bergman, cantada por Melissa Manclester, mas infelizmente não ganhou. A história é baseada no livro homônimo de Danielle Steel. Se possível, não deixe de ver, somos tocados em nossa sensibilidade, ficamos suspirando por um longo tempo.

Gigantes de Aço


Direção: Shawn Levy
Atores: Hugh Jackman, Evangeline Lily, Dakota Goyo, Anthony Mackenzie, Kevin Durand
Gênero: Ficção científica e Ação
Duração: 107 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Num futuro não muito distante, as lutas de boxe não são mais travadas entre seres humanos e sim através de robôs enormes, capazes de desferir golpes ultrapotentes e impactantes no oponente e para o expectador. Neste ambiente Charlie (Hugh Jackman) um ex boxeador falido que se vira com máquinas obsoletas, e quase sempre, perdedoras, mora de favor com Bailey (Evangeline Lily), filha de seu falecido treinador, acaba sendo chamado pela Justiça por causa da morte de sua ex mulher e a futura guardiã do filho deles. O problema é que Max (Dakota Goyo) tem 11 anos e Charlie nunca teve o menor contato com ele, por isso , prefere que ele fique com a cunhada, mediante o pagamento de uma polpuda "recompensa". Mas o garoto é esperto e aos poucos vai conquistando o coração do lutador. Para completar, o menino é uma fera dos vídeos game e tem chances reais de ajudá-lo a treinar novas máquinas de combate e mudar para sempre o destino deles. Agora tudo que eles precisam é começar do zero e ir subindo no ranking para enfrentar o campeão dos campeões.

O filme é uma delícia de ver, agrada a todos, de crianças a adultos, dirigido por Shawn Levy (Uma noite no museu 2 e Uma noite fora de série). É uma história ousada e cheia de tensão, conta a história de uma difícil relação entre pai e filho que viveram separados e agora estão tendo que conviver, aprender a se conhecerem e a se respeitarem. O que os une é o interesse comum em robôs e o desejo de vencer. Quando Max encontra o fabuloso Aton, tudo fica diferente, descobrem um novo mundo diante deles, contra todas as probabilidades , eles têm a chance de dar a volta por cima. E também a possibilidade de Charlie resgatar a sua dignidade de lutador, uma vez que passa a treinar Aton (não teve a chance de ganhar um título, antes que os ringues fossem liderados por gigantes de mais de 800 kg e 2 metros e 40 de altura). Em uma entrevista sobre o filme, Jackson diz que adorou fazer o filme (ele e os filhos se encantaram com o roteiro de Richardson Matheson) e a em parceria com um pré adolescente, e que uma das cenas que mais gostou, foi a da "dancinha" que Max faz com Aton, antes do início de cada luta. Eu concordo plenamente com ele, as cenas de dança dão um charme especial ao filme e quebra um pouco as cenas brutais apresentadas (ainda bem que é entre robôs). Assista e comente.

Hair


Direção: Milos Forman
Atores: John Savage, Treat Williams, Bervely D'angelo, Dorsey Wrigth, Don Dacius, Cheryl Barnes,, Melba Moore, Ronnie Dyson
Gênero: Musical
Duração: 121 minutos
Ano: 1.979

Sinopse: Capaz de transmitir toda energia, paixão e musicalidade que embalou o país, Hair é uma homenagem divertida e forte ao espírito turbulento dos anos 60. Brilhantemente recriada por Milos Forman, diretor vencedor do Oscar (1.975 Um estranho no ninho e 1.984 Amadeus), e pelo roteirista Michael Weller (Na época do Ragtime), esta vibrante versão pra o cinema do fenômeno da Broadway se classifica "entre os melhores musicais de todos os tempos" (The Hollywood Reporter)! Recém chegado do interior, Claude Bukowski (John Savage, Além da linha vermelha) chega à Nova Iorque onde pretende se alistar para a guerra do Vietnã. Ao chegar, ele conhece um grupo de hippies no Central Park e se apaixona pela bela Sheila (Beverly D'angelo, A outra história americana). Claude fica amigo de Berger, o líder pacifista dos hippies (Treat Williams, O preço da traição), que o convida para irem de penetras à festa de Sheila e lá declarar seu amor. Claude vai parar na cadeia, depois no lago do Central Park e por fim no exército. Mas o esforço final de Berger para salvar o amigo do Vietnã acaba dando margem a uma surpresa do destino...com consequências chocantes.


Musical brilhante, arrebatador!!! Mostra o conflito de valores nos anos 60, de muitos jovens se preparando para o fiasco americano, a guerra do Vietnã e os outros jovens (hippies) protestando, pregando e vivendo o famoso slogan sexo, droga e rock and roll, "faça amor, não faça guerra". O filme tem cenas magníficas (mostrada acima), como a que Berger dança em cima da mesa em uma festa de burgueses, é simplesmente um show!!! Também tem músicas lindas, como Era de Aquário gravado por The 5th Dimension, que ganhou o Prêmio Grammy de música em 1.980. O filme estreou mundialmente no Festival de Cannes e foi indicado para o Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Revelação Masculina para Treat Williams (que está lindo tanto na versão hippie de cabelos longos, como de cabelos curtos, como soldado). Hair é uma versão homônima de um dos musicais mais controversos e bem sucedidos da década de 60, escrita por James Rado e Gerome Ragni, a peça estreou na Broadway em 1.967 e foi sucesso imediato pela temática contestadora aos valores impostos pela sociedade da época. Só indo para a telona muitos anos depois, mas não perdeu o charme. Vale a pena rever.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

7 Dias com Marilyn


Direção: Simon Curtis
Atores: Michelle Williams, Eddie Redmayne, Julia Ormond, Kenneth Branagh, Judi Dench, Dougray Scott, Emma Watson
Gênero: Drama
Duração: 99 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: No verão de 1.956, o jovem Colin Clark (Eddie Dedmayne) vindo de Oxford em busca de sucesso na indústria do cinema como assistente no set de filmagem de O Príncipe Encantado. Esta produção reunia duas grandes estrelas, Sir Laurence Olivier (Kenneth Branagh) e Marilyn Monroe (Michelle Williams) que estava na época em lua de mel com o marido, o dramaturgo Arthur Miller (Dougray Scott).
Quase 40 anos mais tarde foi publicado o diário de Miller, intitulado The Prince, The showgirl and Me ("O Príncipe, a Vedete e Eu), mas uma semana faltava, e estas páginas desaparecidas foram publicadas mais tarde com o título My week whith Marilyn ("Minha semana com Marilyn"). Quando Arthur deixa a Inglaterra, Colin decide mostrar a Marilyn os prazeres da vida britânica, esta torna-se uma semana idílica em que ele acompanhou uma estrela ansiosa para fugir dos holofotes de Hollywood e da pressão do trabalho.

Filme inédito, diferente!!! Que mostra um lado não divulgado ou melhor, nem conhecido do grande mito Marilyn Monroe. Este filme mostra o outro lado da atriz, que tem problemas pessoais como todos nós, seres comuns. Costumamos ver e ouvir muito a respeito de sua beleza e sensualidade, ou seja, do personagem que ela assumiu para o público, estava sempre posando de segura, linda, feliz, causando um efeito devastador nos homens e um ciúme e inveja gigantescos nas mulheres, quando na verdade tinha problemas de insegurança e autoestima baixíssima, tudo que buscava nas relações com as pessoas mais próximas era ser aceita e amada, por si mesma, como um ser real. Mas infelizmente não foi compreendida por muitos e acabou por se decepcionar ainda mais, tendo criado altas expectativas, principalmente quando vai para Inglaterra, onde acredita que lá poderia ser tudo diferente, ao trabalhar com o grande Sir Laurence Olivier. Mas quando chega lá, a história se repete, e só é vista como o mito, só a queriam como fachada, para "embelezar" o filme (Marilyn não era a mais bonita de sua época - Ava Gardner, Grace Kelly, mas tinha  uma presença notável diante das câmeras, roubava a cena). A partir daí, não consegue desempenhar e nem se soltar como atriz, não se adapta e nem se enquadra no que era esperado por todos, assim o projeto não foi concluído. Mas viveu algo lindo e novo com o jovem Colin (Redmayne). A escolha de Michelle Williams para ser a Marilyn, foi acertada, ela está perfeita (uma mistura de menina e mulher, inocência e sensualidade ao mesmo tempo, sem pretender imitar a diva), desempenha com segurança a perturbada, frágil e ao mesmo tempo cativante Marilyn, que foi disputado por outras como: Elaine Hendrix e Scarlett Johansson. O filme foi indicado ao Globo de Ouro, assim como Melhor Atriz de Comédia para Williams, que ganhou o prêmio e Melhor Ator Coadjuvante para Kenneth Branagh. Michelle Williams também foi indicada ao Oscar 2.012, como Melhor Atriz, mas perdeu para a Meryl Streep.