sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ao entardecer


Diretor: Lajos Koltai
Atores: Claire Danes, Toni Collette, Vanessa Redgrave, Patrick Wilson, Hugh Dancy, Natasha Richardson, Mamie Gummer, Eilleen Atkins, Meryl Streep, Glenn Closer e outros
Gênero: Drama
Duração: 117 minutos
Ano: 2.007

Sinopse: Belo, singelo e emocionante, Ao Entardecer reúne um elenco feminino poucas vezes visto no cinema. O filme se passa em duas épocas. No passado a jovem cantora Ann (Claire Danes), chega a uma casa de praia para o casamento da amiga Lila (Mamie Gummer). O clima é de alegria. Afinal é verão e o lugar é lindo. Ann conhece Harris (Patrick Wilson), o grande amor de sua vida. Nos dias atuais, muitos anos depois, Ann (Vanessa Redgrave) está em seu leito de morte. Ela chama por Harris, um nome que suas filhas nunca ouviram. Os fantasmas do passado habitam a cabeça da velha senhora, que recebe a visita de Lila (Meryl Streep). É uma cena histórica com aquelas que são consideradas as duas melhores atrizes do planeta.



Filme de uma beleza comovente, com um elenco de primeira e fotografia impecável. Liiindo!!! Conta a história de Ann (Danes e Redgrave) e sua amiga Lila (Gummer e Streep, mãe e filha na vida real e que trabalham juntas pela primeira vez), ambas apaixonadas pelo mesmo homem, o bonitão Harris (Wilson). O filme mostra nos tempos atuais, Ann envelhecida e doente falando para as filhas fatos, situações e pessoas que as mesmas desconhecem. Ficam na dúvida se a mãe está perdida em lembranças devastadoras do passado ou está delirando. À medida que o filme vai avançando, vamos nos envolvendo cada vez mais, sensibilizados com o sofrimento dos personagens, que foram fazendo escolhas em suas vidas: mobilizados por culpas, medo de romper velhos valores e até mesmo por não ter outras opções. Tanto na geração anterior, como na atual, mostrando que os conflitos internos estão presentes em qualquer época. Não poderia deixar de mencionar a cena de rara beleza e emoção, quando as duas amigas do passado se reencontram, é de se emocionar mesmo!!! De tão tocante e perfeita. Palmas para as duas, que são realmente atrizes fantásticas.


Não deixe de ver, embora não tenha sido de grande bilheteria, é imperdível, brilhante em sua essência.
Comente depois!!!

Histórias cruzadas



Diretor: Tate Taylor
Atores: Jessica Chastain, Bryce Dallas Howard, Viola Davis, Allison Janney, Octávia Spencer, Emma Stone, Sissi Spacek, Mike Vogel e outros.
Gênero: Drama
Duração: 137 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Mississipi, década de 1.960. Skeeter (Emma Stone) acabou de terminar a faculdade e sonha em ser escritora. Ela póe a cidade de cabeça para baixo quando decide pesquisar e entrevistar mulheres negras que sempre cuidaram das "famílias do sul". A pesar da confusão causada, Skeeter consegue o apoio de Aibileen (Davis), governanta de uma amiga e que conquista a confiança de outras mulheres que têm muito o que contar. No entanto, relações são forjadas e irmandades surgem em meio à necessidade que muitos têm a dizer antes das mudanças dos tempos, atingir a todos.
 

Comovente história ambientada na década de 1.960, no sul dos Estados Unidos, francamente racista. O filme relata comoventes histórias entrelaçados, da difícil relação entre patroas brancas e empregadas domésticas negras, onde o preconceito fala mais alto, onde o "mundo de aparências" e as tradições precisam ser mantidas, mesmo que se tenha que sacrificar os laços afetivos constituídos. As atrizes estão perfeitas em suas performances, amamos a Aibileen (Viola Davis - indicada ao do Oscar 2.012 de Melhor Atriz) e passamos a odiar a terrível e ao mesmo tempo digna de pena, Hilly (Bryce Dallas Howard - Eclipse da Saga Crepúsculo), que não consegue se desprender dos falsos valores da época. O enfoque do filme, é baseado no livro A resposta, da então jornalista Skeeter (Emma Stone) que acaba de voltar para sua cidade natal e que resolve mostrar a situação toda, de acordo com a visão das empregadas.
O filme teve 3 indicações ao Oscar deste ano, de Melhor Filme, Melhor Atriz (Viola Davis)


 e duas indicações a Melhor Atriz Coadjuvante para: Jessica Chastain e Octávia Spencer, que acabou levando o prêmio, sendo a única premiação do filme, como a temperamental Minny Jackson.
Vale a pena ser visto, confira e dê sua opinião.

domingo, 22 de abril de 2012

A ilha do medo



Diretor: Martin Scorcese
Atores: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Michelle Willians, Patrícia Clarkson, Robert Masielo, Max Von Sydon, Ben Kingsley, Emily Mortiner e outros.
Gênero: Suspense e Drama
Duração: 148 minutos
Ano: 2.009


Sinopse: No ano de 1.954, os agentes federais Teddy Daniels e Chuck Aule investigam o desaparecimento de uma interna no Hospital Psiquiátrico Ashecliffe. Ao viajarem para a ilha de Shutter - localizada em Massachussetts - para cuidar do caso, eles encontram uma rebelião de presos, devido a um furação que se aproxima da ilha, e ficam impossibilitados de sair da mesma.


Filme excelente. Fiquei surpresa com o desempenho de Leonardo DiCaprio, ele está simplesmente brilhante, apesar de suas várias indicações ao Oscar, em Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador, em 1.994, como Ator Coadjuvante e Melhor Ator em: O aviador em 2.005 e Diamantes de sangue em 2.007. E indicação no Globo de Ouro, por Titanic, em 1.997. Mas para mim, esta foi sua melhor atuação, como o investigador Teddy Daniels, que se vê envolvido em uma trama de investigação para localizar uma paciente desaparecida, com seu parceiro (Ruffalo), em um hospital psiquiátrico e se descobre fazendo parte de tudo isso, uma vez que precisou construir uma vivência paralela e acreditar na mesma, para não ter que enfrentar a sua vida real (quando não conseguiu enxergar o que estava acontecendo com sua família), por não conseguir enfrentar a dor e culpa devastadoras, "escapa para um mundo de fantasia". No final, faz sua escolha...


Filme perfeito, com trama muito bem articulada, como sempre Scorcese, está impecável na sua forma de apresentar a sequência do filme e dirigir com maestria este maravilhoso grupo de atores. Também já havia trabalhado com DiCaprio em Gangues de Nova York, fazendo uma brilhante parceria entre diretor e ator (gostei, apesar da violência).

Os descendentes



Direção: Alexander Pyne
Atores: George Clooney, Patrícia Hostie, Judy Greer, Shailene Woodley, Beau Bridges, Mathew Lilard, Sonia Balmores e outros
Gênero: Comédia e drama
Duração: 115 minutos
Ano: 2.011


Sinopse: Filmado no Hawai, sob a direção de Alexander Pyne, o longa tem no elenco George Clooney, Shailene Woodley, Beau Bridges, Judy Greer. Com toques de comédia e drama, o filme conta a história de Matt King (Clooney), um advogado indiferente e pai de duas meninas, que é forçado  a reexaminar seu passado e abraçar o seu futuro depois que sua esposa (Patrícia Hostie) sofre um grave acidente de barco em Waikiki. O trágico acontecimento acaba por aproximar Matt das filhas, que o ajudam na difícil decisão de vender ou não, um terreno herdado da família.


Este filme recebeu 5 indicações ao Oscar 2.012, de Melhor Filme, Diretor (Alexander Pyne), Ator (George Clooney), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Montagem. Mas não ganhou nenhum, infelizmente, torci pelo Clooney, que fez uma de suas melhores performance, muito expressivo ao mesmo tempo que passa a mensagem de alguém muito contido em seus sentimentos, que está passando por um momento doloroso de sua vida, pois além do acidente da esposa, tem que resolver assuntos de suma importância que fará diferença para sua família primeira, que além de advogado é o responsável pela gerência dos bens familiares (o porquê do título do filme),  e ainda descobre segredos que até então, eram desconhecidos, só para ele. Filme muito bom, pois além de um ótimo roteiro (a história vai se desenrolando de modo a manter a atenção do expectador), tem uma fotografia linda também e no final fica uma mensagem de que tudo acaba dando certo, apesar de toda dificuldade que passamos, quando não temos o medo da mudança, do novo, quando enfrentamos e assumimos nossas escolhas.
Vale a pena ver, confira!

domingo, 15 de abril de 2012

Coração Valente




Direção: Mel Gibson
Atores: Mel Gibson, Sophie Marceau, Patrick McGoohan, Catherine McCormack, Angus McFadyen, Ian Bannen, Peter Henly, James Robinson
Gênero: Épico e Ação
Duração: 177 minutos                                


Ano 1.995

Sinopse: Mel Gibson (de O Patriota e O troco) estrela e dirige esta audaciosa saga sobre uma batalha brutal pela independência da Escócia do século XIII. Quando a esposa de William Wallace (Gibson) é brutalizada e assassinada pelas tropas inglesas, sua busca por vingança rapidamente transforma-se em uma  apaixonada luta pela liberdade de seu país. As lendas que contam a bravura de Wallace inspiram cidadãos comuns a pegarem em armas contra os ingleses e transformam sua cruzada em uma guerrra de grandes proporções. Coração Valente é um épico histórico carregado de emoções como paixão, traição e coragem. Sua grandiosidade faz dele uma verdadeira conquista na história do cinema.

Bem, vou confessar que sou suspeita para falar sobre este filme, pois figura entre a Galeria dos meus 7 Filmes Preferidos e além disso, o Mel Gibson é o meu ator preferido, já assisti a praticamente todos os filmes que fez (Mrs Soffel, Rebelião em alto mar, Trilogia Mad Max, Máquinas mortíferas, O homem sem face, Conspiração Tequila, Hamlet, Eternamente jovem, Maverick, Patriota, Sinais, Do que as mulheres gostam e outros), sou sua fã desde longa data, é um  ator completo, muito versátil e neste filme para mim ele conseguiu se superar, pois produz, dirige e ainda atua muitíssimo bem como o herói escocês William Wallace (linnnndo de saia e cabelos longos) que em função de sua coragem e bravura, contribui para a independência da Escócia em 1.306, no século XIII. Mel parece dar vida ao personagem,  consegue transmitir a paixão de Wallace, pela liberdade de seu país, sem afetação, parece ser de origem escocesa e não australiana. Maravilhoso!!!
Indicações e Premiações: O filme teve 10 indicações ao Oscar de 1.996 (ganhou para Melhor Filme, Direção, Fotografia assinada por John Toll, Montagem de Efeitos Sonoros (Per Halberg e Lon Bender) e Maquiagem (Lois Burwell, Paul Patisson e Peter Franpton) ainda foi indicado a Roteiro Original, Montagem, Som, Música Original de Drama, e Figurinos de  Charles Knode). O filme no todo é belíssimo, com excelentes atores, com três mil figurantes, de um realismo tocante, sendo realmente filmado no sopé da montanha Ben Nevis, a mais alta da Escócia, e no vale Glen Nevis, onde fica a vila de Lanark, em que viveu o grande herói. Existe um Monumento em sua Homenagem que é uma Torre de pé no cume do Abbey Craig, localizada perto de Stirling, e próximo ao monumento também existe uma estátua de William, feita por Tom Church, "Freedom". 
Curiosidades: é o segundo filme dirigido por Gibson, o primeiro foi O Homem sem face (1993). Originalmente, o diretor Gibson queria que o ator Jason Patric representasse  Wallace. Sean Connery recusou o papel do Rei Edward I, pois já estava envolvido com a produção de Justa causa (1994).  As gaias de fole ouvidas nas cenas ao longo do filme, são na verdade irlandesas, conhecidas como Uilleam Pipes e não as escocesas Great Higland  Bagipipes.
Filme imperdível!!! Até mesmo para quem não gosta do gênero. Mel Gibson também ganhou o Globo de Ouro por sua Direção.

A invenção de Hugo Cabret



Direção: Martin Scorcese
Atores: Ben Kingsley, Asa Butterfield,  Chloë Grace Moretz, Ray Wintone, Christopher Lee, Emile Mortiner, Jude Law, Sacha Baron Cohen, Michael Stuhlbarg
Gênero: Aventura
Duração: 127 minutos
Ano: 2.011



Sinopse: Hugo (Asa Butterfield - O menino de pijama listrado) é um garoto de 12 anos que vive em uma estação de trem em Paris no começo do século XX. Seu pai (Jude Law), um relojoeiro que trabalhava em um museu, morre momentos de pois de mostrar a Hugo a sua última descoberta: um andróide sentado numa escrivaninha, com uma caneta na mão aguardando para escrever uma importante mensagem. O problema é que o menino não consegue ligar o robô, nem resolver o mistério.

É um filme interessante, com bom roteiro, chegando a ser comovente ("todos nós temos um propósito em nossa vida"), tem produção perfeita, fantástica, todos aqueles relógios, ou melhor suas engrenagens internas, mas é um filme que não empolga, quando vemos o trailler, temos a impressão de que será maravilhoso, diferente. Mas quando o assistimos, pelo menos, eu fiquei com a impressão de que faltou algo, eu esperava mais, até para justificar tantas indicações ao Oscar 2.012. Foi coproduzido por GK Films e por Johnny Deep.


Teve 11 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado (John Logan), Figurino de Sandy Power, Montagem, Trilha Sonora Original (Howard Shore) e levou 5, de: Direção de Arte, Fotografia assinada por Robert Richardson, Edição de Som (Thelma Schoonmaker), Mixagem de Som e Efeitos Visuais. Acredito que as três últimas indicações foram merecidas, principalmente os Efeitos Visuais, conseguiram fazer uma imagem belíssima de Paris, vista do alto e à distância, como uma gigantesca máquina que não pára nunca, com suas luzes eternas.
Assista e formule a sua opinião. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O homem elefante


Direção: David Lynch
Atores: Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancrof
Gênero: Drama
Duração: 124 minutos
Ano: 1.980

Sinopse: Uma assustadora aberração de circo, John Merrick (John Hurt - Hellboy, Dogville, Harry Potter e a Pedra Filosofal), é rotineiramente humilhado por seu mestre Bytes (Freddie Jones). Mas Frederick Treeves, um famoso cirurgião (Anthony Hopkins - Alexandre, O Grande, A máscara do Zorro, O silêncio dos inocentes), fica fascinado por aquele personagem grotesco e o leva para o hospital em que trabalha. Fora daquele ambiente hostil, o médico vai descobrir que, a despeito de sua aparência incomum, Merrick é um ser humano sensível, inteligente e gentil.


Este filme é um dos meus favoritos, digamos que estaria na Galeria dos Dez Mais. É linnndo, uma verdadeira obra de arte de David Lynch, já nosso conhecido por Duna (1984), Veludo Azul (1986), A estrada perdida (1997), Twen Peaks (1992)... que se baseia na história verdadeira de John Merrick e nos brinda com este filme de extrema sensibilidade e respeito pela alma humana. Neste caso, encontra-se em uma pessoa (interpretado brilhantemente por John Hurt) que no primeiro momento nos causa repulsa e pena, mas no decorrer do filme, acabamos por nos apaixonar por ele, ao penetrarmos no seu mundo interno (na grandeza de seu ser, rico de amor, sensibilidade, coragem, inteligência e luz, apesar de todo sofrimento vivido), acabamos por deixar de ver a sua "feiura" externa ao nos depararmos com sua "beleza e riqueza" interna, sua dignidade. É emocionante, comovente... A cena em referência ao Salmo 23, é simplesmente tocante. Com fotografia linda  em preto e branco, retrata com perfeição a Londres do século XIX que se encontrava entre a exaltada sensibilidade vitoriana e a realidade dura da revolução industrial. É um filme que não pode deixar de ser visto antes de morrer (referência ao 1001 Filmes para ver antes de morrer de Steven Jay Schneider).


Curiosidades: O filme é baseado no livro The Elephant Man and Others Reminiscences de Sir Frederick Trevis. O nome verdadeiro do Homem Elefante era Joseph Merrick e não John, mas a troca foi feita pelo escritor, por motivos desconhecidos. A maquiagem do Homem Elefante levava cerca de oito horas para ser feita e aplicada em Hurt e cerca de doze para ser retirada. Affff!!! Ator sofre, né??? O diretor Mel Brooks foi um dos produtores executivos, tendo sido o responsável pela contratação de David Lynch e pela decisão de filmar em preto e branco, fotografia de Freddie Francis. Entretanto para evitar que om público considerasse o filme uma sátira pela simples presença de seu nome. Brooks pediu que seu nome não constasse nos créditos do filme.
O filme teve oito indicações para o Oscar de 1.981, de Melhor Filme, Diretor, Ator, Roteiro Adaptado, Montagem, Direção de Arte (Stuart Craig, Robert Cartwrigth e Hug Scaife), Música Original composta por John Morris e Figurino assinado por Patricia Norris, mas infelizmente não ganhou nenhum, apesar de ter recebido outros prêmios em Londres, no BAFTA, venceu para Melhor Filme, Ator e Designer (Stuart Graig). Ao Globo de Ouro teve quatro indicações, Melhor Filme Drama, Diretor, Ator Drama e Roteiro. Ao Cesar em 1982, para Melhor Filme Estrangeiro. Acredito que tenha sido injustiçado, como tantos outros pela Academia. Merecia os prêmios de Direção e Ator.
Recomendadíssimo!!!. Confira!!! Comente.

Tão forte, tão perto


Direção: Stephen Daldry
Atores: Tom Hanks, Sandra Bullock, Thomas Horn, Max Von Sydow, Vola Davis e outros
Gênero: Drama
Duração: 129 minutos
Ano: 2012


Sinopse: A narrativa de Tão forte, tão perto gira em torno do excepcional Oskar Schell (Horn), que aos 11 anos já é inventor amador, admirador da cultura francesa e pacifista. Depois de encontrar uma misteriosa chave que pertencia a seu pai, morto nos atentados de 11 de setembro, o garoto embarca em uma incrível jornada - uma busca frenética por um segredo cruzando as cinco regiões de Nova York. Ao percorrer a cidade, ele encontra pessoas de todos os tipos, todos sobreviventes em seus próprios caminhos. Por fim, a jornada de Oskar termina onde começou, mas com o consolo de experiência mais humana de todas: o amor.


Este filme mostra com muita sensibilidade, a relação íntima e ao mesmo tempo confusa, entre membros de uma família que passou pela grande perda e separação do fatídico 11 de setembro de 2.001. Principalmente pai (Hanks) e filho (Horn), de como é difícil elaborar o luto, a sensação de assuntos inacabados, da impotência de não poder dizer e/ou fazer "coisas" que nunca mais teremos a chance de fazer (pelo menos não neste plano), de ter que enfrentar as culpas e mostrar, convencendo, nem que seja para si mesmo, de seu grande potencial de realização. Ao mesmo tempo, Oskar descobre que não está sozinho na sua dor. Sua mãe (Bullock) e outras pessoas que encontra ao longo de sua caminhada, sofrem intensamente suas perdas. Além dos atores já conhecidos e notáveis (Hanks e Bullock), o desempenho de Thomas Horn está perfeito.
O filme recebeu duas indicações ao Oscar 2.012, de Melhor Filme e de Ator Coadjuvante para Max Von Sydon, mas não ganhou nenhum, uma pena! 
Muito bom filme. De muita sensibilidade.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O expresso da meia-noite



Direção: Alan Parker
Atores: Brad Davis, John Hurt, Irene Miracle, Mike Kellin
Gênero: Drama
Duração: 121 minutos
Ano: 1.978

Sinopse: Brad Davis (O jogador, Carruagens de Fogo) e John Hurt (Contato, Alien) estrelam esta tocante história real de um jovem norte-americano que experimente o mais terrível pesadelo numa prisão turca e a sua inesquecível jornada para a liberdade. Preso quando tentava sair com haxixe de Istambul, o estudante norte-americano Billy Hayes (Davis) é atirado na mais assustadora prisão da cidade. Após sofrer por quatro anos com sádicas torturas em condições sub-humanas. Billy esta prestes a ser solto quando seu perdão é negado. Apenas a coragem interior e o apoio de um prisioneiro-amigo (Hurt) lhe dão força para pegar O EXPRESSO DA MEIA-NOITE...e fugir do inferno.
 
Este filme teve sete indicações ao Oscar de 1.978, de Melhor Filme, Diretor, Ator Coadjuvante, Roteiro Original, Roteiro Adaptado, Montagem, Música (original). Ganhou somente dois: Roteiro Adaptado, por Oliver Stone que também ganhou o Globo de Ouro e a Música de Giorgio Moroder, que é belíssima e marcante, daquelas que se ouve e nunca mais esquece (Theme From Midnigth Express). O filme conta a história de um jovem estudante americano que foi preso no aeroporto de Istambul capital da Turquia, tentando contrabandear droga (haxixe) para os EUA. Foi condenado pela justiça, cumpriu sua pena, mas devido aos conflitos existentes entre os dois países, acabou por se tornar o "bode expiatório", tornando o caso que serviria de exemplo para mostrar aos americanos, o que acontece com quem transgride as leis turcas. A partir daí, Billy Hayes (Brad Davis) vive um drama dilacerante de racismo e brutalidade, chegando muito perto da loucura. Mas ao  receber ajuda de um amigo prisioneiro e de sua família, consegue sair daquele inferno, chamado prisão. Brad Davis ganhou o prêmio Globo de Ouro, como ator Revelação, o mesmo ocorrendo com a atriz Irene Miracle, que interpretou a namorada de Billy e ainda John Hurt ganhou o prêmio de Globo de Ouro e BAFTA, da Academia Britânica, como Melhor Ator Coadjuvante. O filme tem cenas fortes, mas ao mesmo tempo tocantes. É um filme impressionante...
Este é imperdível!!!

John Carter - Entre dois mundos



Direção: Andrew Stanton
Atores: Taylor Kitsch, Lynn Collins, Willen Dafoe, Bryan Cranston, Mark Strong, Dominic West, Samantha Morton e outros
Gênero: Ficção científica, Fantasia
Duração: 123 minutos
Ano: 2.012

Sinopse: John Carter é uma aventura de ação envolvente ambientada no misterioso e exótico planeta Barsoon (Marte). O filme conta a história de John Carter (Taylor Kitsch), que é inesplicavelmente transportado para Marte, onde se vê envolvido em um conflito de proporções épicas entre os habitantes do planeta, incluindo Tars Takas (Willen Dafoe) e a atraente Princesa Dejah Thoris (Lynn Collins). Em um mundo à beira do colapso, Carter descobre que a sobrevivência de Barsoon e de seu povo está em suas mãos.


Filme lançado este ano, sem grande sucesso nos EUA, mas com boa aceitação aqui no Brasil. A história não é inédita, ainda que seja baseada no romance de Edgar Rice Burrouhgs (famoso por seu Tarzan), John nos faz lembrar do fantástico Indiana Jones (estrelado por Harrison Ford), em tempos mais antigos. Carter é um estudioso, curioso e pesquisador, acaba descobrindo um portal interplanetário. Ao ser transportado, descobre que se encontra no Planeta Vermelho (Marte), com sua civilização que se encontra em guerra, e ele se envolve nesta história toda, por ser um idealista. Como não poderia deixar de ser, John Carter se apaixona pela Princesa Dejah Thoris da cidade de Hellium, que para salvar o planeta todo da destruição é pressionada a se casar com um general de outra cidade importante Zodanga, que se tornará o novo Senhor do planeta, unindo as cidades, mas com sua arrogância e pouca percepção, de que no fundo estão todos sendo manipulados por forças invisíveis, mas poderosas. A produção é muito boa e criativa e a história mesmo não sendo original,  vai sendo apresentada de modo interessante, ficamos torcendo para que eles consigam se libertar destas forças destruidoras.

Vale a pena ver, quem gosta do gênero.
Veja e comente!!!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Kate e Leopold


Direção: James Mangold
Atores: Hugh Jackman, Meg Ryan, Breckin Meyer, Liev Schreiber
Gênero: Comédia romântica
Duração: 118 minutos
Ano: 2.001

Sinopse: Kate McKay (Meg Ryan) e Leopold (Hugh Jackman) formam um casal que descobre a paixão e o cavalheirismo nunca saem de moda. Quando uma ruptura no tempo une um charmoso solteirão do século XIX e uma ativa mulher do século XXI, tem início um romance moderno à moda antiga.


Para quem curte o gênero romântico, como eu, vai amar este filme que nos proporciona momentos de puro encanto com as interpretações de Hugh Jackman e Meg Ryan. Formam um par romântico, mas cada um no seu tempo, algo parecido como o que acontece no filme A casa do lago (Keanu Reeves e Sandra Bullock). Jackman é um lord inglês (Duque de Albany) do ano de 1.876, que está prestes a concluir sua invenção do ano, que é o que conhecemos atualmente como elevador, e a se casar por pura pressão familiar, pois além da idade e posição, sua família apesar de nobre está á beira da falência, então cabe ao ilustríssimo duque fazer o sacrifício, mas tudo pode mudar quando ele conhece a despretenciosa Kate, uma bem sucedida executiva dos tempos atuais. Meg Ryan, como sempre agrada no seu jeito doce e engraçado de interpretar, mas com personalidade.


O filme é super interessante, sem falar que Jackman está liiindo, super charmoso nas roupas do século XIX, todo fino e educado aos rigores da época, cavalheiríssimo e com gostos requintados, que faria qualquer uma se apaixonar, não só a Kate, no filme, mas como qualquer mulher do século XXI. Ele está simplesmente um luxo...Assista, vale a pena de vez em quando, ficar suspirando e sonhando com o impossível, mas que de alguma forma, faz bem ao nosso espírito. O filme também ganhou o Globo de Ouro em 2.002, pelo prêmio de Melhor Canção Original, por Until, de Sting. Confira.

Lembranças


Direção: Allen Coulter
Atores: Robert Pattinson, Emilie de Ravin, Chris  Cooper, Pierce Brosnan, Lena Olin
Gênero: Drama romântico
Duração: 112 minutos aproximadamente
Ano: 2.010

Sinopse: Neste drama romântico, Robert Pattinson (A saga crepúsculo), interpreta Tyler Roth, um jovem rebelde de Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai Pierce Brosnan (Mamma Mia!), desde que uma terrível tragédia separou sua família. Tyler não acredita que alguém no mundo poderia entender o que ele sente até o dia que conhece Ally, interpretado por Emilie de Ravin (Lost). O amor era a última coisa em sua mente, mas como seu espírito de forma inesperado é curado, ele começa a se apaixonar por ela. Através do seu amor, ele passa a encontrar a felicidade e o sentido de sua vida. Mas logo, segredos não revelados, e as circunstâncias que os reuniu lentamente ameaçam separá-los.


É um filme que surpreende, acreditamos que vamos ver mais uma historinha de amor comum, mas acabamos por nos envolver à medida que vamos nos aprofundando na história de duas famílias devastadas por tragédias e o como cada um aprende a lidar, ou não, com a situação. Em uma delas há o jovem Tyler (Pattinson), que é um rebelde no sei jeito de ser, mas suas rebeldia tem conteúdo e consistência, não é um rebelde sem causa. E na outra tem a bela Ally (Ravin), que é uma garota que apesar de tudo é centrada e responsável. O amor acontece entre eles de modo inesperado, mas ainda assim devastador para ambos. É uma história linda, apresentada de forma muito charmosa e cativante. Mas algo não revelado, pode colocar em risco a relação deles. Os dois são lindos, jovens e convencem como casal. Você acaba se apaixonando por todos os personagens, principalmente pela doce e sensível irmãzinha de Tyler, que é a responsável pelo elo entre existente entre os personagens e justificando todos os comportamentos e atitudes afinal. O filme tem um final inesperado, que nos deixa sensibilizados e com muitas indagações na mente.
Filmado em Nova York e Manhattam, durante o verão de 2009 e foi lançado em março de 2010. Foi muito bem aceito pelo espectador, arrecadando milhões tanto nos EUA, como aqui  no Brasil.
Muito bom!!!