quinta-feira, 14 de abril de 2016

Nove e 1/2 semana de amor



Diretor: Adrian Lyne
Atores: Mickey Rourke, Kim Bassinger, Margareth Whiton, David Marguiles, Christine Baranski, Karen Yong, Dan Lauria
Gênero: Drama Erótico
Duração: 115 minutos
Ano: 1986                            

Sinopse: Elizabeth (Kim Basinger) é uma bela e sexy mulher que trabalha em uma galeria de arte e se envolve com John (Mickey Rourke), um homem rico e extremamente charmoso. Eles se envolvem rapidamente e começam a praticar jogos sexuais cada vez mais intensos, que tornam o relacionamento cada vez mais complicado e difícil de ser controlado.




Sucesso absoluto de bilheteria na época, apesar de toda censura, por conter cenas polêmicas, sensuais demais para a época. Filme envolvente, sendo considerado um clássico do cinema, com este contexto. Tem carisma e charme de sobra, o erotismo é retratado de forma leve, criativo, excitante e original, não tendo nada de apelativo e vulgar, pelo contrário, desperta uma curiosidade sadia, levando a uma reflexão sobre limites nos jogos sexuais. Possibilitando a liberação de possíveis fantasias que ficavam guardadas nas mentes de muitas mulheres reprimidas por uma educação mais castradora. Algo como "apimentar" uma relação a dois, sem que seja visto como um transtorno. No filme podemos acompanhar o envolvimento da divulgadora de artes e um executivo de Wall Street. Mickey e Kim estão lindos, contagiantes, parecem ter se "entregado" aos personagens, com uma química incrível nas cenas mais sensuais. Arrepiante!!! O roteiro foi adaptado do livro de Elizabeth McNeil, onde


Elizabeth (a autora emprestou o próprio nome a personagem) e John se apaixonam de forma muito intensa e passam a viver este sentimento em toda sua dimensão, mas John, misterioso, discreto e sedutor, convence Elizabeth a realizar as mais picantes fantasias, algumas até humilhantes, num jogo de persuasão, sedução e desejo. A intensidade da paixão cresce na mesma proporção que os excessos, evidenciando um Transtorno de John na esfera sexual (personalidade persuasiva e doentia) e provoca em Elizabeth uma dependência psicológica, acabando por desencadear conflitos na relação. A Trilha Sonora é linda, de Jack Nitzsche, amo a música do Bryan Ferry, "Slave to Love".liiinda!!! A fotografia é impecável, assinada por Peter Biziou.
Recomendadíssimo!!! Não pode deixar de ser visto.
Veja e comente.

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