terça-feira, 23 de abril de 2019

Corra!


Diretor: Jordan Peele
Atores: Daniel Kaluuya, Allison Williams, Bradley Whitford, Caleb Lanry Jones, Stephen Root, Lakeith Stanfield, Catherine Keener, Lilrel Howery
Gênero: Suspense
Duração: 104 minutos
Ano: 2018



Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya), um jovem fotógrafo negro, que vai para o interior para conhecer a família de Rose , sua namorada branca. Aparentemente tranquilos e liberais, aos poucos Chris começa a desconfiar que, por trás das aparências, os parentes de Rose escondem segredos perturbadores.

Filme muito interessante, surpreendente!!! Que mistura cenas de humor, com uma bem sucedida construção de suspense e terror. Escrito e dirigido por Jordan Peele, que é um ator e cineasta americano, que ficou mais conhecido por seu lado mais comediante e que estréia na direção deste longa. O filme parte de uma adaptação para o cinema da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". Em uma entrevista, o diretor disse que a idéia do roteiro veio de um stand-up do ator Eddie Murphy, em que ele conta uma história sobre o dia em que foi conhecer a família de sua namorada branca.

O filme prende a atenção desde o início, ficamos em estado de alerta o tempo todo, interessados no destino de cada personagem. Além do racismo óbvio apresentado em algumas cenas (que estamos acostumados a ver), um outro vai sendo apresentado sutilmente, convidando o expectador a uma reflexão sobre o racismo psicológico: relações não tão claras de superioridade e poder, que a sociedade branca se utiliza para dominar as pessoas negras. Não sendo necessário a utilização da Hipnose, mas onde se criam situações psicológicas onde os negros não se acham merecedores de conquistas no trabalho, em sua moradias, na saúde, em ascensão social, por não corresponderem as expectativas que têm de si mesmos, pois os valores internalizados são valores da sociedade branca, do que é belo, do que é socialmente aceito, da benevolência dos brancos para com os negros. Chama também a atenção para fatos que estão correlacionados com o racismo e que passam despercebidos pela sociedade de um modo geral: desaparecimentos, raptos, tráfico de órgãos. Mostrando que pessoas que se dizem simpatizantes e até avessos ao racismo, podem revelar um interesse muito mais doentio e sinistro.


Os atores principais estão excelentes, onde cada um desempenha o seu personagem com muita competência e propriedade, Daniel: seguro (ainda que tenha a necessidade de agradar), engraçado e desconfiado; Allison convence como a namorada apaixonada, os pais Bradley (Neurocirurgião) e Catherine (Hipnoterapeuta) parecem tranquilos, sofisticados, mas enigmáticos; o amigo de Chris, Lilrel Howery engraçadíssimo e que acaba por equilibrar o clima mais pesado do filme.
As canções foram compostas por Michael Abels e outros ligados a cultura negra, a pedido de Peele.  
A Fotografia fica por conta de Toby Oliver, que contribui na criação de todo o clima de tensão do filme.
O jornal The Guardian escreveu que "o que Get Out faz tão bem - e o que vai espelhar em alguns espectadores - é mostrar como, embora involuntariamente, essas mesmas pessoas podem tornar a vida desconfortável e difícil para negros. Isso expõe a ignorância liberal e a arrogância no modo de se expressar. É uma atitude arrogante que no filme leva a uma solução horrível, mas, na verdade, leva uma complacência de que a realidade é perigosa. O filme retrata a falta de atenção de negros desaparecidos em comparação com mulheres brancas desaparecidas". Damon Young, da Slate, declarou que a premissa do filme era "deprimentemente plausível, embora negros representem apenas 13 por cento da população americana, são 34 por cento dos desaparecidos da América; esses números relacionam uma mistura de fatores raciais e socioeconômicos, demonstrando o baixo nível da vida negra em relação aos brancos."

Curiosidades: As filmagens foram realizadas em Fairhope, no Alabama e duraram 23 dias. O diretor Peele, fez alguns "términos" para concluir a história, mostrando finais diferentes do apresentado, mas acabou optando por este. E diz sobre o filme, que " a verdadeira situação é a escravidão; que é uma coisa sombria". 



Indicações e Premiações: Foi indicado ao Oscar 2018 para Melhor Filme, Diretor e Ator e ganhou para Melhor Roteiro (Jordan Peele). Ao Globo de Ouro foi indicado e venceu para Melhor Filme Cômico e Melhor Ator em Comédia. Ao BAFTA, ganhou para Melhor Ator e Roteiro. E ganhou o Prêmio do Sindicato dos Atores, para Melhor Ator, Daniel Kaluuya.
Recomendo!!! Dá o que pensar, despertar inúmeras reflexões.
Assista e comente depois.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Rob Roy - A saga de uma paixão


Diretor: Michael Caton-Jones
Atores: Liam Neeson, Jessica Lange, John Hurt, Andrew Keir, Brian Cox, Jason Flemyng
Gênero: Épico
Duração: 139 minutos
Ano: 1995



Sinopse: No início do século XVIII, na Escócia, o Marquês de Montrese (John Hurt) se compromete e entregar uma carta de crédito de mil libras a Rob Roy (buscando um futuro melhor para seu povoado, pede emprestado este valor à nobreza). Mas o pagamento é feito em dinheiro vivo e acaba sendo roubado pelo Chefe da Guarda do Marquês, (Tim Roth). O nobre exige o dinheiro de volta e o Chefe da Guarda desloca-se para prender Rob Roy, acusado de ser o responsável pelo crime. Como não o encontra e para atraí-lo, invade suas terras, desonra sua família, queima sua casa, mata seus animais. O que provoca o desejo de vingança de todo o Clã ofendido.



Mais um filme maravilhoso, um épico que retrata uma história linda inspirada na vida do lendário líder escocês Robert Roy MacGregor e suas  batalhas nas terras altas da Escócia. Filme com muita ação que nos encanta do começo ao fim, mostrando a saga de um homem comum e simples que tem sua honra manchada pela cobiça dos nobres, gerando conflitos em todo o seu clã. Emocionante!!!  Foi baseado no livro escrito por Sir Walter Scott, com roteiro de Alan Sharp. Os atores principais estão memoráveis: Liam está maravilhoso em sua forma física (maduro e gatíssimo), convence como o líder do clã e apaixonado pela esposa Mary (Jessica), que está linda e com sua elegância e nobreza naturais e o "odioso", neste caso, Tim Roth, o então chefe da guarda, que faz o vilão Archibald Cunningham com uma força e cinismo, que mais que convence, e na minha opinião, mesmo não sendo o galã da história e nem era tão conhecido na época, já poderia ser promovido a fazer parte do primeiro escalão de atores excelentes de Hollywood, sua atuação como este personagem foi impecável!!! Parece saborear cada cena que participa, explora com muita propriedade a sua vilania.  A reconstrução da época é perfeita, tendo como produtores Peter Broughan e Richard Jackson e Direção de Arte assinadas por John Ralph e Alan Tomkins. A fotografia é belíssima em cenários deslumbrantes da Escócia e paisagens de beleza indescritíveis, tendo como responsável Karl Walter Leindenlaub. E teve como Figurinista a famosa e já ganhadora de vários Oscar, Sandy Powell. Prêmios em 1999 por Shakespeare apaixonado, 2005 por O aviador e em 2010, por A jovem Victoria. A tocante música é assinada pelo também já conhecido Carter Burwell.



Curiosidades: Esta é a terceira vez que a história de Rob Roy chegas às telas do cinema, a primeira vez foi em 1922 como Robin Roy e a segunda foi em 1954, como O grande rebelde, de Harold French. O orçamento foi de U$ 28 milhões e arrecadou pelo menos duas vezes mais. Em 1994, a mais antiga fábrica de tartan (Tartã é um padrão quadriculado de estampas, composto de linhas diferentes e cores variadas. A título de exemplo, podemos mencionar o uso frequente desta estampa em kilts, indumentária típica escocesa) da Escócia na Ilha de Islay, foi convidada a tecer um tartan para o filme. Este tartan, tecido de forma tradicional em 14 onças depura lã, foi inspirada nas cores da paisagem serrana e honra das Terras Altas, além de baseado no azul do Saltire da Escócia (bandeira) e o castanho representando a encosta antiplana. O saiote usado por Liam, foi feito sob medida e costurado à mão por uma equipe de peritos kilmakers.


Prêmios e Indicações: a categoria de Melhor Ator Coadjuvante para Tim Roth, foi indicada tanto ao Oscar, como ao Globo de Ouro. E ao BAFTA, Roth ganhou a premiação.
Recomendadíssimo!!! Romântico e visualmente belo.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Trama Fantasma


Diretor: Paul Thomas Anderson
Atores: Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps, Lesley Manville, Harriet Sanzon Harris, Camila Rutherford, Brian Gleeson, Julia Davis, Gina Mckee
Gênero: Drama
Duração: 131 minutos
Ano: 2018



Sinopse: Década de 1950, Reynolds Woodcock (Daniel Day Lewis)é um renomado e cofiante estilista que tarbalha ao lado da irmã, Cyril (Lesley Manville), para vestir grandes nomes da realeza e da elite britânica. Sua inspiração surge através  das mulheres que constantemente entram e saem de sua vida. Mas tudo muda quando ele conhece a forte e inteligente Alma (Vicky Krieps), que vira sua musa e amante.

Bom filme, mas lento, meio arrastado e não empolga, apesar do talentoso Daniel Day Lewis e elenco muito bom. Parece mas não é uma história de amor, pelo menos não entre o casal principal, acredito que o personagem Reynolds só ama a sua arte. Pode se dizer que ele se interessa pelas mulheres, mas não as ama. Por Alma (Vicky Krieps) desenvolve outro tipo de sentimento, por ela não ser uma parceira submissa como eram as anteriores, e assim, os sentimentos que os mantem unidos são complexos: ciúme, ódio, inveja, admiração, posse, provocação, carência e companheirismo. O filme até mostra um relacionamento amoroso, mas do tipo destrutivo/abusivo, onde o personagem de Alma é mais uma, não é a primeira e nem será a última a ser a musa inspiradora de Reynolds.


Belas interpretações! Day Lewis está impecável, como sempre. Para mim, ele é a versão feminina de Maryl Streep. (os dois tem o toque de Midas, tudo que fazem, nas maiores adversidades, fica perfeito,vira Ouro!!!). Uma pena que a atriz Vicky, não tenha sido indicada para Melhor Atriz. 

O roteiro nos brinda com o personagem de Reynolds que tem um Complexo de Édipo mal resolvido, percebido através de certas escolhas e situações: escolha de sua profissão, sua insistência em permanecer solteiro, manter a irmã a seu lado (mesmo que profissionalmente), como uma substituta da mãe e sua dificuldade em estabelecer vínculos, afetos mais profundos. Seguindo com um comportamento bastante repetitivo (mimado, cheio de manias, metódico) e esperado, não mudando o seu padrão de isolamento e frieza. Os dois estabelecem uma relação pendular, em certos momentos "se amam", em outros "se odeiam". Reynolds não pensa em perder o controle da situação e para isso abre mão de toda possibilidade de se envolver seriamente com alguém. Ele é um personagem complexo, ao mesmo tempo forte/distante, mas em certos momentos passa uma idéia de uma imensa vulnerabilidade.


Mas o filme não emplaca, mesmo com o anúncio de que este seria o seu último filme.
As filmagens foram em Lythe, Inglaterra, e no bairro londrino de Fitzrovia, na Fitzroy Square e Grafton Mews.
A fotografia é também assinada por Paul Thomas Anderson. Direção de Arte Chris Peters. Chefe Figurinista Mark Bridges, Produtores: Megan Ellison e Paul Thomas Anderson.
Foi indicado para as categorias ao Oscar 18, para Melhor Filme, Diretor, Ator , Atriz Coadjuvante (Lesley) e Trilha Sonora, assinada por Jonny Gracewood (guitarrista da Banda Radiohead). Ao Globo de Ouro foi indicado para Melhor Ator de filme em drama e para Melhor trilha Sonora. Ao BAFTA  foram indicadas as mesmas categorias Melhor Ator, Atriz Coadjuvante e Trilha Sonora.   

domingo, 7 de abril de 2019

Conspiração Tequila



Diretor: Robert Tower
Atores: Mel Gibson, Michelle Pfiffer, Kurt Russel, Raul Júlia, J. T. Walsh, Arliss Howard, Bud Boetcher, Gabriel Damon
Gênero: Policial
Duração: 105 minutos
Ano: 1988


Sinopse: Dale McKussic (Mel Gibson) e Nicholas Frescia (Kurt Russell) são dois amigos de muitos anos. O primeiro se tornou um traficante e tenta sair do negócio e o outro virou um respeitado policial, que foi promovido  para Chefe do Departamento de Narcóticos de Los Angeles. No entanto há uma forte possibilidade de McKussic voltar à ativa pois um grande traficante que ninguém viu o rosto,Carlos, remeterá um milhão e duzentos mil kg de cocaína, mas só opera na região com o apoio de Dale. Paralelamente McKussic e Frescia tem outra razão para serem rivais, pois ambos estão muito atraídos por Jo Ann (Michelle Pfeiffer), a dona de um sofisticado restaurante.


Bem, neste filme, a sétima arte conseguiu juntar os meus atores (casal) preferidos da época, Mel Gibson e Michelle Pfeiffer. Mais que lindos, talentosos, charmosos e extremamente profissionais. Sou super fã dos dois até hoje, ainda que atualmente trabalhem muuuito menos que antes.
O até então roteirista Robert Towne ( Chinatow - 1974, Shampoo - 1975, Missão Impossível - 1996), faz sua estréia como diretor, trazendo esta trama envolvente com os ingredientes perfeitos para fazer qualquer um perder o fôlego!!! Um triângulo amoroso que mistura ambição, amor e lealdade. Tem uma das cenas que mais amo no cinema: Dale e Jo Ann fazendo amor na borda de uma piscina, mas a câmera tem o foco no reflexo deles na água. Linnnnda demais!!! Bem, assumo e confesso que sou suspeitíssima ao falar deles. Elenco afinado, sou super fã também do saudoso Raul, o nosso eterno Gomes da Família Adams.
Curiosidades: quando o filme entrou em processo de produção, o Técnico do Time de Basquete Los Angeles Lakers, Pat Riley, recebeu um convite para interpretar do detetive Nicholas Frescia. Foi apenas após sua recusa que Kurt Russell. Em uma cena o ator Matt LeBranc (Série Friends) aparece no comercial que é exibido em uma TV.
Música assinada por Dave Grusin, emocionantes!!!

Indicações: O filme foi indicado ao Oscar 1989, para Melhor Fotografia de Conrad Hill, mas infelizmente não venceu, perdeu para Mississipi em chamas, de Peter Biziou.
E ao National Society of Film Critic's Awards, também por Melhor Fotografia.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Lady Bird - A hora de voar




Diretora: Greta Gerwig
Atores: Saiorse Ronan, Laurie Metcaf, Tracy Letts, Lucas Hedges, Timothée Chalamet, Beanie Feldstein, Lois Smith, Stephen Henderson, Jenna Walton, Jordan Rodrigues
Gênero: Comédia 
Duração: 95 minutos
Ano: 2018

Sinopse: Christine McPherson (Saiorse) está no último ano de Ensino Médio e o que mais deseja é fazer faculdade  longe de Sacramento, Califórnia, idéia esta firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie). Mas, com sua personalidade forte, faz questão de ser chamada Lady Bird, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora, adiante. E enquanto isso não acontece, ela segue com sua vida se dividindo entre as obrigações estudantis num colégio católico (onde não é nada popular), o primeiro namoro, típicos rituais vividos da transformação para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora.



Filme despretencioso, leve e bastante jovial, mas cheio de vida por ter um conteúdo que mostra a passagem das vivências de adolescentes passando para chegar à maturidade. É um filme delicado, que retrata uma história de pessoas comuns, nem mais nem menos:  Tem um bom roteiro, direção consciente e honesta, e ainda com atuações tão boas que vale a pena ver, por isso agradou tanto ao público, principalmente jovem, uma vez que gera uma tremenda identificação com os personagens. Acredita-se que a diretora inspirou boa parte da história em sua própria trajetória.  E apesar da história ser centrada em Lady Bird, a diretora soube explorar sabiamente a individualidade de cada personagem, compondo esta história que apesar de não empolgar tanto, faz com que se tenha o desejo de ver qual a conclusão (apesar de todos os encontros e desencontros), o desfecho dos conflitos apresentados. O filme se passa em 2002, período de dificuldades na economia do pais, o que já por assim dizer, causaria situações de estresse na família e ainda mais com uma adolescente de 17 anos, chegando a vida adulta, buscando pelo seu próprio espaço e sonhos, sem se contentar com a vida que a família idealizou para ela. Ela quer mais, muito mais da vida!!!
Trilha Sonora dirigida por Jon Brion, tendo músicas de Alanis Morissette e Justin Timberlake fazendo parte do ritmo do longa.
Curiosidades: Saiorse e Greta se conheceram pessoalmente em 2015 no Festival de Cinema em Toronto. Na ocasião, Saiorse veio promover o filme Brookliyn (2014) e Greta, Maggie tem um plano (2015).Tempos depois, já havia lido o roteiro e se conectado instantaneamente com o personagem principal. Assim, quando as duas se reuniram para discutir o roteiro, a diretora teve a certeza de ter encontrado sua Lady Bird.


Por sugestão da diretora, Saiorse não escondeu algumas imperfeições de sua pele, para dar mais autenticidade ao personagem.
Foi pura coincidência o fato de Christine e sua melhor amiga Julie (Beanie) estarem usando a mesma coe de esmalte quando se encontraram para os ensaios, então foi decidido que elas passariam a usar as mesmas cores durante todo o filme.
Houve reencontros: entre Lucas Hedges e Saiorse,que já trabalharam juntos em O Grande Hotel Budapeste (2014), e Lucas  também participou de Manchester a Beira Mar (2016), ao lado de Stephen Herderson.
Após a exibição no Festival de Toronto em 2017, o longa foi ovacionado pela platéia.
O filme se passa entre 2002/2003, período em que Greta estava se formando em seu colégio, o St. Francis Catolic High School, localizado na sua cidade natal Sacramento. Ela dirige e também assina o roteiro.
Os quatro atores principais deste filme já foram indicados ao Oscar.
Indicações e Premiações: Oscar 2018, indicado para Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Laurie) e Roteiro Original (Greta). Ao Globo de Ouro, teve indicação para Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia ou Musical e Melhor Roteiro (Greta) e venceu para as categorias e Melhor Filme Comédia ou Musical e para Melhor Atriz. Ao Critic's Choice Movie Awards foi indicado para Melhor Filme, Diretor, Atriz, Atriz Coadjuvante, Roteiro Original, Elenco, Atriz em Comédia e Melhor Comédia. Ao Screen Actors Guild Awards, teve indicações nas categorias de Melhor Atriz Principal, Atriz Coadjuvante e Elenco.
Recomendo! Diálogos muito bons, com conflitos muito parecidos com os nossos.