sexta-feira, 31 de agosto de 2012

As idades do amor


Direção: Giovanni Veronesi
Atores: Robert de Niro, Monica Bellucci, Laura Chiatti, Valeria Solarino,  Vittorio Emanuelle Propizio, Carlo Verdone, Michelle Placido, Donatella Finocchiaro, Riccardo Scamarcio
Gênero: Comédia romântica.
Duração: 125 minutos
Ano: 2.011


Sinopse: Roberto (Riccardo Scarmacio) é um jovem e ambicioso advogado que está prestes a se casar com Sara (Valeria Solarino). Durante uma desapropriação da qual é encarregado, ele encontra Mico (Laura Chiatti), uma bela e provocante mulher. Fábio (Carlo Verdone), um famoso apresentador de televisão, tem sido o marido perfeito. Certa noite, numa festa, ele encontra Eliana (Donatella Finocchiaro), uma femme fatale cheia de surpresas. Adrian (Robert de Niro) é um americano, professor de História da Arte, que se mudou para Roma, após o divórcio. Ele é amigo de Augusto, porteiro do prédio, cuja exuberante filha Viola (Monica Bellucci) está prestes a quebrar sua existência pacífica e reacender seu fogo...



Filme delicioso de ver, leve, engraçado, mas ao mesmo tempo enternecedor. Mostra três história, como sendo as três idades do amor, de como lidamos com esta experiência na fase da juventude, depois quando estamos mais maduros e por fim, na
fase da meia-idade. Tudo com pitadas de bom
humor e encantamento, mas que nos faz pensar de que na verdade, não importa a idade que temos, o que importa é que somos levados, literalmente arrastados por algo no qual não temos controle algum, algo que não sabemos por quê acontece, mas que acaba marcando as nossas vidas para sempre, de uma forma e de outra, e que no final temos que fazer escolhas. Acabamos tendo a consciência de que não podemos ter tudo que queremos e nem como queremos... Com final feliz ou não, tudo é muito impreciso, mas que acaba por nos trazer um grande benefício, o conhecimento de nós mesmos com mais profundidade. Tem uma bela fotografia, como não poderia deixar de ser, com locações na bela Toscana e outras localidades da eterna Itália, linda por natureza. Com elenco desconhecido para nós (temos contato mais direto com o cinema americano), basicamente italiano, mas com belos, carismáticos e talentosos atores e atrizes e ainda o nosso "velho" conhecido Robert de Niro, que está muito convincente e eternamente charmoso, como um professor americano, que vive uma tórrida história de amor na idade de maior maturidade, na verdade acaba compondo  as cenas mais verdadeiras e fortes do filme. O filme tem a produção assinada pelos irmãos Luigi e Aurélio de Laurentis. Uma outra curiosidade é que este filme é o terceiro de uma franquia: Manual do Amor (2.005), Manual do Amor 2 (2.007), todos dirigidos por Veronesi. Monica Bellucci e Riccardo Scarmacio atuaram em Manual do Amor 2, mas interpretaram personagens diferentes deste filme. Veja, para os românticos, é imperdível. Comente!!!

1.492 - A conquista do Paraíso


Direção: Ridley Scott
Atores: Gérad Depardieu, Sigourney Weaver, Armand Assante, Angela Molina, Michael Wincott, Tchéky Karyo, Frank Languella
Gênero: Aventura
Duração: 154 minutos
Ano: 1.992                                                         

Sinopse: É  uma grande aventura com cenas deslumbrantes captadas pelo diretor Ridley Scott (Alien, Blade Runner - O caçador de andróides, Thelma e Louise) e estrelada por Gérard Depadieu, Armand Assante e Sigourney Weaver. Depardieu interpreta Cristóvão Colombo, um intrépido navegador que descobre uma nova rota para às Índias, porém não deixa de estar sujeito às traições e carnificinas que suas viagens trariam como consequência. Vinte anos de sua vida, passando pelo empenho em conseguir apoio da Coroa Espanhola para bancar sua expedição. O filme mostra as duas primeiras viagens que se tornaram um marco na vida desse almirante e nos leva à terceira e última etapa da deslumbrante aventura. Bravura e cegueira, triunfo e desespero e a arrogância do Velho Mundo, em contraste com a inocência do Novo Mundo, sucedeu, nessa ordem, uma história guiada por poder e paixão extremados. Mostra a luta de Colombo para colonizar um continente que descobriu por acaso, além de sua decadência e velhice.

Da realidade para a ficção, este filme é uma aula de história, nos mostra a odisséia de Cristóvão Colombo, através do cotidiano desgastante, dos motins da tripulação e de toda incerteza que cercava a expedição daquela época, quanto ao rumo e ao prosseguimento da viagem, tudo era muito incerto, só mesmo a intuição e sua fé de que estava preste a realizar uma grandiosa descoberta, o continente americano. E infelizmente, a história nos mostra que os louros da descoberta acabou ficando com o italiano Américo Vespúcio. O que foi um feito histórico para os europeus ( para a classe nobre da época, infectada por princípios políticos criados para atenderem aos seus interesses: a dominação e a busca constante por riqueza, para poder sustentar seus excessos e luxos, será só no passado???), resultou numa invasão cruel para os nativos. O filme é brilhante, com direção de Ridley Scott e foi lançado em 1.992, durante o período das comemorações de 500 anos do descobrimento da América. O filme em si é um épico de grandes qualidades, Scott se esmerou ainda  mais, naquilo que já é mestre: fotografia, figurinos baseados em pesquisas aprofundadas sobre os padrões de vestuários do período, reprodução de objetos e artefatos característicos da época e locações que passam a idéia clara do ambiente em que ocorreram os acontecimentos e como se não bastasse, tudo ao som do competente compositor Vangelis, com sua musicalidade que passa uma aura de vitória, conquista e êxtase, associada a certa religiosidade, quando acontece a chegada de Colombo no continente, emocionante... O diretor que também foi um dos produtores, fez uma única exigência para aceitar a direção do filme, de que o personagem principal fosse interpretado por Gérard Depardieu, que foi extremamente convincente. O filme também propiciou uma segunda parceria de Scott com Sigourney Weaver, a primeira foi em Alien, o 8º passageiro. Assista, é altamente educativo, a real história, aquela que não vemos na nossa formação acadêmica.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Príncipe da Pérsia - As areias do tempo


Direção: Mike Newell
Atores: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina, Richard Coyle, Toby Kebbell, Dove Pope, Ronald Pickup
Gênero: Ação e Aventura
Duração: 116 minutos                                             
Ano: 2.010

Sinopse: Pérsia, Idade Média, Dastan (Jake Gyllenhaal) é um jovem príncipe que auxilia o irmão a conquistar uma cidade inimiga Alamut. Lá ele encontra uma estranha e bela adaga, a qual decide guardar. Tamina (Gemma Arterton), a princesa local percebe que Dastan detém a adaga e tenta se aproximar dele para recuperá-la. A adaga possui o poder de fazer seu portador viajar no tempo, quando dentro dela há areia mágica. Só que Dastan é vítima de um golpe. Ele é o encarregado de entregar ao pai, o Rei Sharaman uma túnica envenenada, que o mata. Perseguido como se fosse um assassino, ele precisa agora provar sua inocência e impedir que a adaga caia em mãos erradas.


Filme encantador, com uma fotografia e figurinos primorosos, mostrando a Pérsia medieval (hoje Irã), um encanto de ver, um épico grandioso, com cenas agradáveis, ricas em detalhes e aventura, recheado de efeitos especiais. O filme nos mostra o valor das relações afetivas que independem dos laços sangüineos. Dastan, apesar de não ser filho legítimo do Rei Sharaman (Ronald Pickup), tem uma dignidade e honra incomparável, sem falar de um senso e respeito pela família (tudo que ele não teve e aprendeu a valorizar) sem igual, coisa que nem seu Tio, o Vizir Nizam foi capaz de ter, movido apenas pela inveja e interesses próprios. Durante o filme descobre e se rende ao amor, (apesar de seu espírito livre e indomável), ao unir forças com a bela e misteriosa princesa Tamina, juntos eles lutam contra forças obscuras com o objetivo de salvaguardar uma antiga adaga capaz de liberar as Areias do Tempo - um dom dos Deuses que dá a pessoa que a possui o poder de controlar o mundo. Filme visualmente lindo, que foi baseado no jogo eletrônico lançado em 2.003. O roteiro do filme foi assinado pelo mesmo criador do jogo, Jordan Mechner. Seus personagens são baseados na mitologia persa, como o Shahnameh (Livro dos Reis) e nas lendas deixadas por este povo místico. A trilha sonora é cantada por Alanis Morissette que compôs a canção "I Remain". A equipe de produção foi a mesma que levou a Trilogia de Piratas do Caribe para as telas do cinema, entre eles Jerry Bruckheiner, em parceria com o Estúdio Walt Disney Pictures. Mais uma curiosidade é que os atores Zac Efron e Orlando Bloom foram cotados para o papel do Príncipe Dastan, que acabou ficando com Jake Gyllenhaal (que está divino, apesar de algumas críticas a respeito do seu olhar melancólico, não convencer muito como um guerreiro da idade média, pela falta de determinação e força, mas para mim esbanja charme ao passar a imagem de mocinho que carrega uma trauma de infância).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

X-MEN primeira classe


Direção: Mathew Vaughn
Atores: James Mcvoy, Michael Fassbender, Kevin Bacon, Jennifer Lawrence, Rose Byrne, Oliver Platt, Jason Fleming, Zoe Kravitz, Nicolas Hoult, January Jones
Gênero: Ficção científica e Ação
Duração: 132 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Anos 60, Charles Xavier (James Mcvoy) é formado em teologia e filosofia e realiza um trabalho de pós graduação junto às Nações Unidas. N a universidade de Oxford ele conhece Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), filho de judeus que foram assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Erik escapou graças ao seu poder de mutante de controlar metais. Ao término da guerra, Erik passou a trabalhar como intérprete para a inteligência britânica, ajudando judeus a irem para um país recém fundado, hoje chamado Israel, Charles e Erik logo se tornam bons amigos, mantendo um respeito mútuo pela inteligência e ideais do outro. Em 1.965, Charles decide usar seus poderes psíquicos para ensinar jovens alunos mutantes a usarem seus dons para fins pacíficos. Nasce a Escola para Jovens Superdotados, gerenciadas pelos dois amigos. Mas um desentendimento faz tudo mudar.

                                                    
Para mim foi o melhor filme da série da Marvel, esse é o quinto (X men - O filme em 2.000, X men 2 em 2.003, X men - O confronto final em 2.006 e X men origens - Volverine em 2.009), pois explica de modo sensível e ao tempo criativo, a origem de cada mutante, de como tudo iniciou e apresenta cada personagem, com sua história de vida que nos faz entender o porque de suas escolhas. Vai mostrando a rivalidade dos personagens principais da saga, que inicialmente eram amigos e parceiros, mas um choque de valores faz com que se tornem rivais para sempre. O filme também nos faz refletir sobre questões como auto-aceitação, preconceito e exclusão, que mesmo sendo um enfoque de ficção, é possível trazer para a vida real, de como é difícil para nós sermos tolerantes com as diferenças...O filme tem um excelente jovem elenco e teve seu roteiro escrito a cinco mãos. Iniciou com Josh Schwartz, mas quem acabou assumindo o projeto foi Bryan Singer, que requisitou outros roteiristas como Jamie Moss, Ashley Miller e Zack Stentz (sendo os dois últimos responsáveis por Thor - 2.011) e também o próprio Mathew Vaughn. O filme tem efeitos visuais e especiais fantásticos, como o que o Magneto faz com o submarino e helicóptero (imperdível!!! Só vendo). Outra curiosidade é que a atriz Amber Heard teve seu nome associado ao personagem Mística, mas quem assumiu foi Jennifer Lawrence. Também Taylor Lautner (o Jacob da Saga Crepúsculo) foi considerado para o papel de Hank McCoy, o Fera, que acabou desistindo por conflitos de agenda. E Rosamund Pike chegou a ser cogitada para interpretar Moira Mc Taggert e Emma Frost, mas os papéis acabaram ficando com Rose Byrne (Moira) e January Jones (Emma). O filme é ótimo, prende a atenção do início ao fim, com cenas de extrema beleza e sensibilidade. Não deixe de ver. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Contágio


Direção: Steven Soderbergh
Atores: Matt Damon, Jude Law, Gwyneth Paltrow, John Hawkes, Laurence Fishburne, Marion Cottilard, Kate Winslet, Brian Cranston
Gênero: Ficção
Duração: 106 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Contágio segue o rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando.


Filme excelente, com um elenco maravilhoso, sendo que alguns tem a aparição rápida, mas faz toda a diferença, quatro já ganharam o Oscar (Kate - O leitor, Marion - Piaf, Matt - Invictus e Gênio Indomável, e Gwyneth - Sheakespeare apaixonado) e três foram indicados (Laurence, Jude e John); estão todos muito bem. Filme triste, mas muito bem construído e apresentado, Parabéns ao roteirista Scott Z. Burns, que nos serve de alerta para o que pode acontecer em caso de uma epidemia mundial. Tudo é muito rápido e mortal, chega a assustar e despertar certa angústia ao pensarmos no assunto, de que podemos morrer e/ou perder entes queridos em questão de dias. Dá um frio na barriga!!! Mas não tem como não pensar: em como somos frágeis e mortais, pelo menos nesta vida. Faz despertar em nós a consciência de nossa impotência diante de algumas situações... Amei o filme, apesar de ter tantos sentimentos conflituosos despertados. Do mesmo diretor da trilogia Onze homens e um segredo. E ainda tem a música do U2 "All I want is you" embalando tudo isso. Mais uma curiosidade: a atriz Jennifer Conelly foi cotada para viver Beth Emhoff, personagem vivido por Gwyneth Paltrow. Não deixe de ver, no seu estilo, é incomparável.

No limite da mentira


Direção: John Madden
Atores: Jéssica Chastain, Sam Worthington, Marton Csokas, Hellen Mirren, Ciarán Hinds, Tom Wilkinson, Adar Beck, Alexander E. Fennon, Jesper Christensen, Nitzan Sharron, Romi Aboulafia
Gênero: Drama e Suspense
Duração: 114 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Em 1.997, revelações chocantes atingem em cheio os ex agentes do Mossad, serviço secreto israelense, Rachel (Jéssica Chastain/Helen Mirrem) e Stefan (Marton Csokas/Tom Wilkinson). Juntos a seu ex colega David (Sam Worthington/Ciarán Hinds), os três sempre foram venerados em seu pais: desde 1.966 quando capturaram o criminoso de guerra nazista Vogel  (Jesper Christensen), na Berlim Oriental. Mas agora, diante de novos fatos, suas reputações são colocadas à prova.

Com elenco de primeira grandeza, este filme nos faz refletir sobre o preço que temos que pagar por uma mentira. Das decisões que tomamos em um momento da nossa vida e das consequências que acontecem em função delas e ainda, de como não temos controle sobre as mesmas. Muito bom!!! Apesar da pouca divulgação. A vida dos três agentes da Mossad, depois de uma missão nunca mais será a mesma, terão suas vidas marcadas para sempre, tanto física como emocionalmente, sendo devastados por culpas e remorosos. Suspense do começo ao fim e imprevisível, não conseguimos imaginar de como irá terminar. O roteiro foi baseado no filme Ha-Hov (2.007) de Assaf Bernstein e Ido Rosenblum. Os competentes roteiristas deste filme foram Mathew Vaughn (diretor de X - man : Primeira classe) e Jane Goldman. A atriz principal, na segunda fase Helen Mirren já foi premiada por seu excelente trabalho em A rainha, ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 2.007. O filme foi rodado em Israel (Tel Aviv), Reino Unido e Hungria (Budapeste) e foi lançado inicialmente na Argentina em 02 de setembro de 2.010, um ano antes de ser lançado nos Estados Unidos. Veja e comente, vale a pena.

domingo, 12 de agosto de 2012

Encantada


Direção: Kevin Lima
Atores: Amy Adams, Patrick Dempsey, James Madsen, Susan Sarandon, Idina Menzel, Rachel Covey, Timothy Spall
Gênero: Animação, Romance
Duração: 107 minutos
Ano: 2.007

Sinopse: Giselle (Amy Adams) é uma bela princesa  que vive no reino distante de Andalásia, que foi recentemente banida por uma rainha malvada em seu mundo mágico e musical. Com isso ela agora está em Manhathan dos dias atuais, um local completamente diferente de onde vivia. Logo ela recebe ajuda de Robert (Patrick Dempsey), um advogado divorciado por quem se apaixona e sua filha, só que Giselle está comprometida de casamento com o príncipe Edward (James Madsen), que decide também deixar o mundo mágico para reencontrar a amada.


É um filme encantado, cativante, uma maravilha de ver, uma mistura de desenho com personagens reais, dos famosos clássicos contos de fadas da Disney. Um contraste entre a fantasia e a realidade, o que acaba promovendo uma mudança na vida de todos os personagens, com uma mudanças de valores, a magia da personagem se espalha por vários aspectos do mundo real, com um toque de bom humor e encantamento, que nos faz suspirar... O que seria de nós pobres mortais se não tivesse o mundo da fantasia, do mundo fantástico para nos adoçar e alegrar a vida, que às vezes não tem nada de doce, então aproveitamos  momentos assim para sonhar e nos deixar levar para situações mais leves e gratificantes. Giselle (Amy) é o estereótipo da eterna romântica (linda, inocente, encantadora) e Robert (Patrick ), o do homem mais vivido, mas que acaba por se render aos caprichos do amor (ele está um luxo, super charmoso, realmente apaixonante), Edward (James), o príncipe/mocinho todo prestativo, mas adorei a madrasta má Narissa, personificado pela super talentosa Susan Sarandon, está o protótipo do mau e linda, com uma maquiagem escura. O efeito especial em que ela se transforma em dragão está um show!!! O filme foi todo filmado em Nova York e teve três trilha sonora que foram indicadas ao Oscar 2.008, na categoria de Melhor Canção: Happy working song, So close e That's how you know, todas de Allen Menken e Stephen Schawartz. Ao Globo de Ouro para Melhor Atriz (Amy Adans) e Melhor Canção Origtinal That's how you know. Uma curiosidade que não se pode deixar de comentar e que pode não ter sido percebido, é que no decorrer do filme, várias músicas de outros filmes famosos vão sendo tocadas, como A pequena sereia, A bela e e fera, Dumbo, Pinóquio.  

Vale a pena ver ou rever, é pura magia e encantamento mesmo. Comente!!!

O homem que virou o jogo


Direção: Bennet Miller
Atores: Brad Pitt, Jonah Hill, Philip Seymour Hoffman, Robin Wright, Chris Pratt
Gênero: Drama
Duração: 133 minutos
Ano: 2.012

Sinopse: Billy Beane (Pitt) é o gerente e o responsável pela montagem de equipe do time de beisebol Oakland Athletics. Com pouco dinheiro em caixa, ele desenvolveu um sofisticado programa de estatísticas para o clube. Ele tem uma epifania: tudo da sabedoria convencional do beisebol, é errado. Então será que ser esperto mais esperto que os clubes mais ricos. Faz uma parceria com Peter Brand (Jonah Hill), recrutando jogadores e barganhando com rejeitados e outros times. É mais do que beisebol, é uma revolução - uma atitude que desafia as tradições da velha escola e coloca Beane na mira daqueles que dizem que ele está acabando com o coração e a alma do jogo.


Bom filme, ainda que no início seja um tanto cansativo, mas depois fica interessante, fala sobre a vida de um ex jogador de beisebol Billy Beane (baseado em fatos reais) que aposta todas as suas fichas em mudar a forma de escolher os jogadores (já que até mesmo ele, no passado foi escolhido por um olheiro e foi cometido um erro), de escolher o jogador e a sua posição no jogo, com exclusividade. Com a ajuda de um economista, mas que ama o beisebol, resolve investir no potencial de cada jogador, dando oportunidade de serem testados em outras posições e elevando a autoestima de todos. Assim começa a ganhar todos os jogos, quebrando recordes no campeonato de 1.980. Conseguindo resgatar os seus fantasma do passado, de ter sido um fracasso como "batedor" e passa a ser um gerente de sucesso, surpreendendo a tudo e a todos, muda o que era tido como imutável. Brad Pitt, está maravilhoso, como sempre, liiindo!!! Mas também talentoso e com aquele charme especial, enigmático, tão característico dele. Foi indicado ao Oscar para a categoria de Melhor Ator, mas ainda não foi desta vez. O filme também foi indicado a Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Jonah Hill) , Roteiro Adaptado, Montagem e Mixagem de Som, não ganhou nenhum. Também foi indicado ao Globo de Ouro. Foi baseado no livro de Michael Lewis, lançado em 2.003. Foi filmado em Los Angeles e Boston. 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O nome da Rosa


Direção: Jean Jacques Annaud
Atores: Sean Connery, F. Murray Abraham, Christian Slater, Michael Lonsdale, Ron Perlman, Valentina Vargas.
Gênero: Drama e Suspense
Duração: 131 minutos
Ano: 1986

Sinopse: Em 1.327, William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha chegam a um remoto mosteiro do século XII, no norte da Itália. William pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. Então William começa a investigar o caso, que se mostra bastante intricado, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. Mas William não partilha desta opinião e antes que ele conclua as investigações, Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-inquisidor, chega ao local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos é travada, o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.


Filme belíssimo, com uma fotografia grandiosa, assinada pelo fotógrafo Torino Della Colli, colaborador de Fellini, que criou uma fotografia escura, mas muito detalhista em cores. Sendo a filmagem realizada em um monastério real, construído no século XII. Mostra os conflitos existentes dentro da Igreja, nos idos tempos medievais (século XIV), uma disputa pelo poder interno, já que o mundo, ou melhor, as pessoas viviam em completa escuridão, vivendo à margem e com as "sobras" dos mosteiros, sem conhecimento algum. A expressão "o nome da Rosa", era usado nesta época, para simbolizar o infinito poder das palavras. Sean Connery como o monge franciscano William de Baskeville, com total segurança, desempenha um notável papel com sua sagacidade, inteligência e percepção do mundo inicia uma investigação no monastério repleto de segredos, conflitos e tendo a maior biblioteca da antiguidade e ainda buscando a verdade entremeada pela hostilidade dos monges e os diversos sinais de inveja, desejo e medo que existia ali. Não poderia deixar de falar também de F. Murray Abraham, como o inquisidor Bernardo Gui, com sua arrogância, personalidade sinistra e particularmente violenta que faz de tudo para que nada mude, que a Igreja continue sendo a toda poderosa, também está admirável. E Christian Slater como Adso, o doce e inocente ajudante do clérigo detetive, um jovem à beira do despertar sexual e intelectual. O filme é um homônimo do livre de Umberto Eco e levou cinco anos para deixar o papel, tendo filmagens na Itália e Alemanha, mas valeu a pena pois teve uma bilheteria equivalente a US$77 milhões. Foi indicado  vários prêmios como o BAFTA , César e outros em 1.987 e 1.988, sendo vencedor nas categorias de Melhor Ator, Maquiagem e Filme Estrangeiro. Outra curiosidade é que a atriz Valentina Vargas é a única mulher deste longa. Vale a pena ver ou rever, é como ter uma aula de história mundial ao vivo e perceber o quanto ainda precisamos evoluir, os sentimentos presentes na época, ainda são os mesmos de hoje, pois dentro do monastério eles acreditavam em Deus, mas negociavam com o Diabo. Isto faz você se lembrar de algo??? Comente.

domingo, 5 de agosto de 2012

Albert Nobbs


Direção: Rodrigo Garcia
Atores: Glenn Close, Janet McTeer, Pauline Collins, Aaron Johnson, Mia Wasikowska, Bronagh Gallagher, Jonathan Rhys Meyers, Brendan Gleeson
Gênero: Drama
Duração: 113 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Irlanda, século 19, Albert Nobbs (Glenn Close) trabalha como mordomo e esconde um segredo: é na verdade, uma mulher. Durante 30 anos ela vestiu roupas masculinas e se fez passar por homem, para poder se manter e concretizar o sonho de ser a dona de uma tabacaria. Entretanto sua farsa é ameaçada quando um pintor, Hupert Page (Janet McTeer), divide o quarto com Albert por não haver outro dormitório disponível no hotel em que ambos trabalham. Agora ela se encontra presa em uma prisão de sua própria criação.

Filme interessante, que mostra a história de uma mulher (Close) que passa a sua vida se vestindo de homem  (Albert) em Dublin, Irlanda do século XIX, quando mulheres se travestiam de homens para poder trabalhar e sobreviver numa época em que certas funções eram proibidas para o sexo feminino. Embora sua história de vida também tenha propiciado para que fizesse tal escolha. Torna-se um funcionário dedicado e exemplar, sempre atencioso com os clientes e com as pessoas. E sonha em ter de uma vida melhor, ser proprietário de um negócio próprio e se casar com uma colega de trabalho, mas tudo isso vai mudando no decorrer do filme, que tem um final inesperado. O filme é baseado num conto do romancista irlandês George Moore e já foi produzida em teatro em 1.982, sendo encenada por Glenn Close, também no papel principal. Close também foi uma das produtoras e co-roteirista deste filme, o que já era um sonho antigo dela (transformar a peça em filme). O filme foi produzido pela Irlanda e Reino Unido, teve várias indicações a prêmios conhecidos como Oscar, Globo de Ouro, Screen Actors Guild Award  e outros, em categorias como Melhor Atriz, Atriz Coadjuvante, Maquiagem, Canção Original. No Oscar 2.012, Gleen  foi indicada a Melhor Atriz mas perdeu novamente, desta vez para Maryl Streep. Teve outras indicações: em 1.988 por Atração Fatal e em 1.989 por Ligações Perigosas, nunca vencendo. Curiosidade: para os papéis de Helen (Mia Wasikowska - Alice) e Joe (Aaron Johnson - O garoto de Liverpool), haviam sido escolhidos inicialmente os atores Amanda Seyfried e Orlando Bloom. A atriz Glenn Close está perfeita neste personagem, muito convincente, de um homem tímido e introspectivo. Veja, confira e comente!

sábado, 4 de agosto de 2012

A história de nós dois


Diretor: Rob Reiner
Atores: Bruce Willis, Michelle Pfeiffer, Jake Sandvig, Colleen Rennison, Tim Matheson, Paul Reiser, Red Buttoms, Rita Wilson
Gênero: Comédia romântica
Duração: 96 minutos                                       
Ano: 1.999

Sinopse: Ben e Katie Jordan, após 15 anos, estão lutando com o paradoxo universal: por que as qualidades que os fizeram loucos apaixonados agora são os motivos para que eles se afastem? Emocionalmente esgotados devido ao relacionamento, os Jordan tentam uma separação judicial enquanto seus filhos, Josh de 12 anos e Erin de 10, estão em uma colônia de férias. Para os dois adultos, brigar tornou-se uma condição e não mais uma exceção, onde a única opção foi uma retirada para campos neutros. Durante esse afastamento, Ben e Katie refletem sobre o valor de sua história compartilhada - a dança, aperfeiçoada com o passar dos tempos, que os tornam "nós". A História de nós dois, é uma avaliação real e engraçada da vida de um casal.

Um romance delicioso e ao mesmo tempo engraçado de se ver, muitíssimo bem interpretado por Bruce Willis (que passou a ganhar meu respeito como ator) e Michelle Pfeiffer (minha atriz preferida, linda e talentosa). Um filme romântico e maravilhoso que nos mostra um casal em crise depois de anos de convivência, aproveitando a ida dos filhos para uma colônia de férias, resolvem se separar, mas na verdade fazem algo mais profundo, como rever e discutir a relação, deixando vir à tona todas as angústias e frustrações acumuladas com o passar do tempo, bem como as expectativas e sonhos não realizados e se ainda há algo sólido nesta relação que permita uma reaproximação. Adoro a cena do Ben (Bruce Willis cozinhando, vestindo só um avental  - uau! que bumbum lindo...). Vale apena assistir, é possível até aproveitar algumas dicas, como: que para ser feliz é preciso às vezes baixar a guarda e se entregar, não levar tudo tão a sério e outras, e de como somos muito influenciados por valores parentais e sociais, que de verdade não são nossos, mas não conseguimos desapegar. Durante o filme vai sendo mostrado, numa abordagem leve e sensível, os problemas de um casal comum, como nós mesmos, e possíveis soluções. Ah! Tem músicas lindas também, assinadas por Eric Clapton e Marc Shaiman. Não deixe de ver. Comente depois.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

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Direção: James Cameron
Atores: Sam Worthington, Zoe Saldãna, Sigourney Weaver, Michelle Rodrigues, Giovanni Ribisi, Stephen Lang, Laz Alonso 
Gênero: Ficção científica
Duração: 162 minutos
Ano: 2.010

Sinopse: No épico de ação e aventura, James Cameron nos leva a um mundo espetacular, além da nossa imaginação. No distante planeta Pandora, um herói relutante embarca em uma jornada de redenção e descoberta. Tendo que fazer uma escolha entre a vida que deixou para trás e o incrível mundo que aprende a chamar de lar e liderando uma batalha heróica para salvar uma civilização. O filme foi idealizado por Cameron há 14 anos, em 1.994, quando ainda não existiam meios para concretizar suas idéias. Agora, após 4 anos de trabalho real, Avatar nos proporciona uma inovadora experiência de inversão total no cinema, em que a tecnologia revolucionária foi inventada (visualização em 3D e gravação com câmeras que foram feitas especialmente para a produção do filme) se dilui na emoção dos personagens e na história encantadora. 


Bom, este filme é um "divisor de água" em relação ao cinema, no que se refere a tecnologia, como não poderia deixar de ser, é dirigido pelo sempre inovador James Cameron, conhecidíssimo por ser o diretor de O exterminador do futuro, True Lies e Titanic. Mas neste filme, acredito que tenha se superado. Os atores também nos surpreendem, muitos convincentes, principalmente Sam Worthington, quando vi o filme pela primeira vez, acreditei que ele fosse paraplégico, tal a sua desenvoltura ao desempenhar o seu personagem e a leveza com que desempenha o seu "avatar", está brilhante (adoro a cena em que ele corre pela primeira vez, experimentando seu novo corpo,  repentinamente pára e movimenta os pés, sentindo a areia, já que na sua vida real se encontrava paralítico e não podia mais vivenciar esta experiência). Tudo no filme é novo: o ano  de 2.154, o planeta Pandora, com sua encantadora floresta: com sua riquíssima fauna e flora, e que colorido!!! Tudo esplêndido, espetacular, brilhante...Ficamos fascinados com tudo, do início ao fim do filme e nem percebemos o tempo passar e como se não bastasse, ficamos querendo mais. Ficamos tão identificados com os  Na'vi, "nativos humanóides", que torcemos por eles e ficamos contra a nossa própria espécie, porque no fundo sabemos o quanto podemos ser destrutivos. O filme todo é um alerta, precisamos abrir os olhos para o que estamos fazendo com o nosso planeta, movidos principalmente pela nossa ganância e não pela sobrevivência. De como negligenciamos nossa pátria, o planeta Terra, que tanto nos acolhe e ainda assim, não convivemos de maneira civilizada com ele, vivendo como eternos exploradores. Precisamos nos conscientizar..."abrir os olhos". Em 2.005 a língua Na'vi foi criada pelo linguista Paul Frommer, para ser a língua falada pelos nativos Omaticaya (veneram a natureza e têm uma relação neuro bio-botânica com a mesma). Avatar foi a produção mais cara na história do cinema e se encontra em 5º lugar em termos de arrecadação de bilheteria (Titanic, O Senhor dos Anéis - O retorno do Rei, Piratas do Caribe - O baú da morte e Batman - O cavaleiro das Trevas). Foi indicado a nove categorias no Oscar de 2.010, de Melhor Filme, Diretor, Edição, Edição de som, Mixagem de som e Trilha Sonora, sendo que ganhou de: Melhor Fotografia, Efeitos Visuais e Direção de Arte e também indicado ao Globo de Ouro do mesmo ano para Canção Original (I see you de Leona Lewis - Frase muito falada no filme, no sentido não só de ver, mas de sentir a totalidade do que se vê) e Melhor Trilha Sonora, sendo que ganhou de Melhor Filme e Direção. Para mim foi injustiçado, perdeu para o insosso Guerra ao terror com direção de Katryn Bigelow, ex esposa de Cameron, irônico, não??? Não deixe de ver, imperdível mesmo, independente do gosto!!!