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domingo, 5 de abril de 2020

O último dos Moicanos


Diretor: Michael Mann
Atores: Daniel Day Lewis, Madeleine Stone, Russell Means, Steven Waddington, Jodhi May, Eric Schweig, Wes Studi, Maurice Roeves.
Gênero: Épico
Duração: 122 minutos
Ano: 1.992



Sinopse: em solo americano, tropas britânicas e francesas disputam o domínio de território, enquanto uma terceira força, formada pelas inúmeras tribos indígenas também entra na batalha, fazendo negócio com um ou outro lado. Em meio a esta disputa sangrenta pelo continente norte americano, um homem branco, criado por um índio Moicano se envolve com a filha de um oficial inglês, e pretende tirá-la do meio do combate.



Mais um épico que fez um grande sucesso, sua trama é baseada no livro, publicado pela primeira vez em Janeiro de 1.826, de James Fenimore Cooper. Aborda o problema político de 1.757, durante a Guerra Franco-indígena (parte da Guerra dos Sete Anos), nas Montanhas Adirondack, no que era então a Colônia Britânica de Nova York. Ingleses e franceses brigam por uma hegemonia, e como sempre, sem medir as consequências no que isso traria para os nativos, mostra o choque de valores da cultura do homem branco e o povo indígena, já dizimada nos EUA. E três viajantes, o mais velho Chingachook (Russelll Means), é o último chefe da Tribo dos Moicanos, seu filho Uncas (Eric Schweig) e seu filho adotivo branco Nathaniel Poe/Hawkeye (Daniel Day Lewis), buscando um novo lar, acabam se envolvendo no conflito e tentam buscar equilíbrio e justiça na situação. As atuações estão excelentes, principalmente Daniel, que como sempre está impecável/convincente com Nathaniel, este ator britânico é famoso por ir ao extremo na preparação para os seus personagens. Para este filme, ele viveu durante um tempo em um lugar selvagem, que poderia ter sido o local escolhido para as filmagens do longa, onde ficou caçando e pescando; vivendo fora de lugares urbanos alguns meses antes das gravações. Tem uma Trilha Sonora daquelas que marcam as nossas memórias, elaborada por Trevor Jones e Randy Edelman, sendo que o tema principal foi basada na melodia, The Gael, do cantor e compositor escocês Dougie MacLean. Com ótimos cenários e história de época. E a fotografia é de notável beleza, com magníficas paisagens, linda demais assinada por Dante Spinotti. Figurino de Elsa Zamparelli.


Apesar de ter gostado muito do filme, senti que tudo se passa rápido demais e a história poderia ter sido melhor aprofundada; ainda que o filme, no seu contexto geral seja grandioso, fiquei com a sensação de que ficou faltando algo.

Curiosidades: O filme foi gravado na Carolina do Norte. A mãe da atriz Jodhi Mae, que faz a Alice Munro, estava presente no set de filmagem o tempo todo e não permitira que houvesse uma cena de amor entre o personagem da filha e do Eric Schweig (Uncas). Esta atriz, Jodhi, declarou ter ficado muito chateada pois grande parte de seu personagem desapareceu após a edição na sala de cortes, só aparecendo a garota frágil e assustada.
Um dos pumas que aparece no filme, vive agora no Hollywild Animal Park, na Califórnia.
Vai ganhar uma série na HBO Max, com a mesma Diretora de Watchmen.
Michael Mann dirige, foi colaborador n Roetiro e na Produção.
Indicações e Premiações:  Ganhou o Oscar 1.993 para Melhor Mixagem de Som (Chris Jenkins, Doug Hemphill e Simon Kaye).
Acredito ter sido um injustiça não ter sido indicado na categorias de  Melhor Fotografia, Figurino e Música Original. Os ganhadores nestas categorias foram: Fotografia, Nada é para sempre, de Phillipp Rousselot, tendo como concorrentes: Retorno a Howards End, Os imperdoáveis, Hoffa - um homem, uma lenda e O amante. O Figurino foi Eiko Ishioka, por Drácula de Bran Stocker, tendo como outros concorrentes: Um sonho de Primavera, Retorno a Howards End, Malcolm X e A revolta dos brinquedos. E quanto à Musica Original, a premiada foi Alladdin (A whole new world) de Allan Menken, as outras indicações foram: Instinto selvagem, Chaplin, Retorno a Howards End e Nada é para sempre. Sei que eram concorrentes fortes mas...


Ao Globo de Ouro, foi indicado a Melhor Trilha Sonora para cinema. Mas também não ganhou.
Ao BAFTA: foi indicado em várias categorias: Melhor Ator (Daniel), Figurino, Som, Trilha Sonora e Desenho de Produção, Roteiro. Venceu nas categorias: Fotografia e Maquiagem (Peter Robb-King).
Recomendo!!!

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Rob Roy - A saga de uma paixão


Diretor: Michael Caton-Jones
Atores: Liam Neeson, Jessica Lange, John Hurt, Andrew Keir, Brian Cox, Jason Flemyng
Gênero: Épico
Duração: 139 minutos
Ano: 1995



Sinopse: No início do século XVIII, na Escócia, o Marquês de Montrese (John Hurt) se compromete e entregar uma carta de crédito de mil libras a Rob Roy (buscando um futuro melhor para seu povoado, pede emprestado este valor à nobreza). Mas o pagamento é feito em dinheiro vivo e acaba sendo roubado pelo Chefe da Guarda do Marquês, (Tim Roth). O nobre exige o dinheiro de volta e o Chefe da Guarda desloca-se para prender Rob Roy, acusado de ser o responsável pelo crime. Como não o encontra e para atraí-lo, invade suas terras, desonra sua família, queima sua casa, mata seus animais. O que provoca o desejo de vingança de todo o Clã ofendido.



Mais um filme maravilhoso, um épico que retrata uma história linda inspirada na vida do lendário líder escocês Robert Roy MacGregor e suas  batalhas nas terras altas da Escócia. Filme com muita ação que nos encanta do começo ao fim, mostrando a saga de um homem comum e simples que tem sua honra manchada pela cobiça dos nobres, gerando conflitos em todo o seu clã. Emocionante!!!  Foi baseado no livro escrito por Sir Walter Scott, com roteiro de Alan Sharp. Os atores principais estão memoráveis: Liam está maravilhoso em sua forma física (maduro e gatíssimo), convence como o líder do clã e apaixonado pela esposa Mary (Jessica), que está linda e com sua elegância e nobreza naturais e o "odioso", neste caso, Tim Roth, o então chefe da guarda, que faz o vilão Archibald Cunningham com uma força e cinismo, que mais que convence, e na minha opinião, mesmo não sendo o galã da história e nem era tão conhecido na época, já poderia ser promovido a fazer parte do primeiro escalão de atores excelentes de Hollywood, sua atuação como este personagem foi impecável!!! Parece saborear cada cena que participa, explora com muita propriedade a sua vilania.  A reconstrução da época é perfeita, tendo como produtores Peter Broughan e Richard Jackson e Direção de Arte assinadas por John Ralph e Alan Tomkins. A fotografia é belíssima em cenários deslumbrantes da Escócia e paisagens de beleza indescritíveis, tendo como responsável Karl Walter Leindenlaub. E teve como Figurinista a famosa e já ganhadora de vários Oscar, Sandy Powell. Prêmios em 1999 por Shakespeare apaixonado, 2005 por O aviador e em 2010, por A jovem Victoria. A tocante música é assinada pelo também já conhecido Carter Burwell.



Curiosidades: Esta é a terceira vez que a história de Rob Roy chegas às telas do cinema, a primeira vez foi em 1922 como Robin Roy e a segunda foi em 1954, como O grande rebelde, de Harold French. O orçamento foi de U$ 28 milhões e arrecadou pelo menos duas vezes mais. Em 1994, a mais antiga fábrica de tartan (Tartã é um padrão quadriculado de estampas, composto de linhas diferentes e cores variadas. A título de exemplo, podemos mencionar o uso frequente desta estampa em kilts, indumentária típica escocesa) da Escócia na Ilha de Islay, foi convidada a tecer um tartan para o filme. Este tartan, tecido de forma tradicional em 14 onças depura lã, foi inspirada nas cores da paisagem serrana e honra das Terras Altas, além de baseado no azul do Saltire da Escócia (bandeira) e o castanho representando a encosta antiplana. O saiote usado por Liam, foi feito sob medida e costurado à mão por uma equipe de peritos kilmakers.


Prêmios e Indicações: a categoria de Melhor Ator Coadjuvante para Tim Roth, foi indicada tanto ao Oscar, como ao Globo de Ouro. E ao BAFTA, Roth ganhou a premiação.
Recomendadíssimo!!! Romântico e visualmente belo.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Gladiador


Diretor: Ridley Scott
Atores: Russell Crowe, Joaquim Phoenix, Conie Nielsen, Oliver Reed, Dlimon Houson, Derek Jacob, John Shrapnel, Richard Harris
Gênero: Épico                           

Duração: 155 minutos
Ano: 2000

Sinopse: O filme é uma ousada combinação de pura ação com uma trama extraordinária. O destemido Máximus é um honrado general romano de origem espanhola, que tem sua família massacrada por recusar lealdade ao inescrupuloso Cômmodus, filho do imperador recém-assassinado. Vendido como escravo, Máximus utiliza toda sua genialidade  militar para vencer seus oponentes no sangrento Coliseu romano. Destacando-se como gladiador ele retorna a Roma em busca de vingança.


Filme espetacular, uma grandiosa produção, perfeita do início ao fim. Com direção de Ridley Scott, que relata a trajetória dolorosa do General Máximus Décimus Merídius, que no ano de 180 dc., servindo ao Imperador Romano Marcus Aurélius, tendo a missão de impedir a invasão dos bárbaros germânicos, vê seu chefe maior ser assassinado pelo próprio filho Cômmodus, vê-lo tomar o poder e ter sua vida, bem como a de sua família, completamente influenciada por um Imperador doente e sem escrúpulos. De general altamente respeitado se torna um escravo e gladiador, conhecido como Espanhol. A história mostrada no filme não tem um cunho verídico, pois há registros de que Marco Aurélio morreu devido a doença contraída em uma de suas campanhas de conquistas e defesas do império romano, não sendo assassinado. Mas somos de qualquer forma brindado mais uma vez, com um enredo muito bem apresentado (roteiristas: John Logan e William Nicholson), onde podemos observar e relembrar parte de uma história que faz parte de nossas vivências, (ainda que conscientes ou não), da nossa eterna ligação com a Europa, com os povos latinos e principalmente italianos e de que a história se repete, hoje vivemos de forma mais elaborada, a política romana de oferecer ao povo "o pão e o circo". Enfim o filme é belíssimo, com fotografia primorosa de John Mathieson; trilha sonora assinada por Hans Zimmer, Lisa Gerard e Klaus Badelt de extremo bom gosto, composta realmente para emocionar; Figurino impecável, onde Janty Yates (assinou também o figurino do mais recente Robin Hood) mostrou de forma muito fiel a época, tudo com minuciosos detalhes (roupas, acessórios, sandálias e jóias). A música composta por Enya, é daquelas que nos faz chorar, de tão tocante. O filme foi feito para brilhar e brilhou, teve 12 indicações ao Oscar 2001, de Melhor Ator Coadjuvante (Joaquim), Direção de Arte, Fotografia, Diretor, Edição, Trilha Sonora, Roteiro Original e ganhou nas categorias de: Melhor Filme, Ator (Crowe), Figurino, Efeitos Especiais e Som. Na Academia Japonesa de Cinema, em 2001, foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro. No BAFTA (Reino Unido), venceu nas categorias de: Melhor Fotografia, Filme, Edição (Montagem), Desenho de Produção e foi indicado a: Melhor Efeitos Visuais Figurino, Maquiagem, Ator, Ator Coadjuvante, Roteiro Original e Som. Ao Globo de Ouro, foram 2 vitórias e 5 indicações, ganhou para Melhor Filme Drama e Trilha Sonora e foi indicado a: Melhor Diretor, Ator Drama e Ator Coadjuvante. No MTV Movie Awards (EUA), venceu para Filme e indicado a Melhor Sequência de Ação, Luta, Frase em cinema, Atuação Masculina (Crowe) e Vilão (Joaquim). No Satélite Awards venceu para Melhor Fotografia, Trilha Sonora Original, Efeitos Visuais e teve indicação a Melhor Direção de Arte, Diretor, Figurino, Edição, Filme Drama, Atuação de Ator em cinema e Atuação de Ator Coadjuvante. Curiosidades: é o primeiro filme de uma parceria longa entre Scott e Crowe, trabalharam juntos também em: Um bom ano (2006), O gângster (2007), Rede de mentiras (2008) e Robin Hood (2010). O ator Oliver Reed  (Próximus) faleceu em consequência de um ataque cardíaco durante as filmagens e algumas cenas tiveram de ser reeditadas com um dublê, tendo a autorização de sua família. O papel de Máximus foi oferecido a Mel Gibson, que não aceitou por acreditar se o personagem de certo modo parecido com o seu William Walace em Coração Valente. A atriz Jennifer Lopez fez teste para o papel de Lucila. O ator Sue-Ole Thorsen, que interpreta Tigris, trabalhou em diversos filmes no mesmo estilo, entre eles Conan o bárbaro, com Arnould Schwarzenegger. Para compor o cenário do filme, foi erguido uma réplica do famoso Coliseu, em tamanho natural em pleno Marrocos, onde boa parte do filme foi rodado. Outras cenas foram filmadas em Malta e na Inglaterra, sendo que na última, aproveitando uma área que ia ser desflorestada, Ridley Scott filmou as cenas de batalhas, com arqueiros e máquinas disparando mais de doze mil flechas. O filme é recomendadíssimo, imperdível para quem não viu. Assista e comente. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Spartacus: Blood and sand (1ª temporada)


Produtores: Joshua Domen e Sam Raimi
Atores: Andy Whitfield, Craig Parker, John Hannah, Peter Mensah, Jai Courtney, Antonio Te Manolo, Eka Darville,Lucy Lawless, Viva Bianca, Katrina Law, Erin Cumming, Leslie-Ann Brandt
Gênero: Épico
Duração: 50 minutos, cada episódio     


Ano: 2.010

Sinopse: A trama acompanha o soldado trácio Spartacus (Andy Whitfield) que é sentenciado à morte numa arena após desafiar o comando de Claudius Glaber (Craig Parker - O Senhor dos anéis). Como previsto por Spartacus 9e ignorado por Glaber), a vila onde vivia o trácio é atacada por bárbaros, e não há nenhum romano ou homem perto para defendê-la. Num ato de rebeldia, Spartacus retorna para casa e salva sua esposa da morte certa, fugindo com ela logo após, temendo a represália de Glaber. Mas esta não demora, Spartacus é capturado e levado como escravo, tal como Sura (Erin Cumming), sua esposa, que é separada dele e vendida a mercadores sírios. Ao ser jogado à morte na arena para diversão da plebe, ele surpreende a todos e vence a disputa, matando quatro gladiadores, demonstrando que irá morrer enquanto não reencontrar sua esposa. Depois do "show", Spartacus é comprado por Batiatus (John Hannah, da trilogia A Múmia), que pretende lucrar com seu novo escravo, coloca-o nos combates de arena. No entanto o treinador de gladiadores Doctore (Peter Mensah, 300), desaprova a idéia de ter Spartacus como um gladiador, uma vez que e´movido pela vingança. Em vários episódios que seguem é enfatizada a força de vontade que Sura inspira em Spartacus, dando-lhe forças para enfrentar os horrores a que é submetido por não querer seguir as ordens de seu Dominus.


Esta série relata a vida de Spartacus, o famoso escravo que se tornou gladiador e liderou a primeira célebre revolução da Roma Antiga. Sua história foi narrada em diversos livros, filmes, jogos e foi imortalizada pelo cineasta Stanley Kubrisk, em seu filme estralado por Kirk Douglas. Agora é a vez dos produtores Domen e Raimi (diretor da trilogia Homem Aranha) contarem a jornada do ícone histórico. A série está literalmente fantástica, mostrando com um realismo até mesmo chocante, uma parte da história da humanidade, o apogeu do Império Romano  e o início de sua queda, com toda decadência moral (paixões torpes, intrigas, traições, ganância, mortes, excesso de poder, mas principalmente a banalização pela vida humana,  todos à sua volta eram escravizados para satisfazer e realizar suas vontades, desejos e todo tipo de trabalho, mostra claramente o comportamento humano e político da época). Tudo mostrado com muita ação, sangue e luxúria, com cenas impactantes. A fotografia é belíssima, foi todo filmado na Nova Zelândia, com uma estática reminiscente do filme 300. Tem produção primorosa, retratando tudo com detalhes: figurino, maquiagem, móveis e cenários da época, nas províncias da Roma Antiga. O elenco também é maravilhoso, todos muito convincentes, com seus personagens doentes, cínicos e cruéis, ou então sofridos, frágeis e sonhadores, almejando uma vida mais digna e justa. Curiosidades: outras produções também já foram realizadas na Nova Zelândia: Hércules - The Legendary Journeys e Xena: A princesa guerreira. A atriz Lucy Lawless (Lucretia) ficou conhecida devido ao personagem Xena. Manu Bennet (Crixus) foi o ator que mais fez cenas fortes e de nudez. O ator principal Andy Whitfield (Spartacus) logo após terminar a primeira temporada, foi diagnosticado como tendo Linfoma não Hodgkin (o mesmo que Reinaldo Gianecchini teve), não conseguiu realizar a 2ª temporada e veio a falecer em 11 de setembro de 2.011. Fiquei chocada, um homem tão jovem, talentoso e lindo!!! Que tinha tudo para se transformar em um ator de primeira grandeza, pois ele deu "vida" ao personagem de Spartacus, era possível sentir toda a sua dor, angústia, saudade, indignação. Foi uma pena... A série fez um sucesso estrondoso, tanto é que foram realizadas outras duas, sendo o ator Liam McIntyre, o escolhido para ser Spartacus, sendo aprovado até mesmo por Andy. Recomendadíssimo, não deixe de ver e comente.

domingo, 6 de maio de 2012

O Patriota


Diretor: Roland Emmerick
Atores: Mel Gibson, Heath Ledger, Jason Isaacs, Joely Richardson, Chris Cooper, Lisa Brenner, Gregory Smith
Gênero: Épico
Duração: 165 minutos
Ano: 2.000


Sinopse: Benjamin Martin (Gibson) é um herói do conflito entre os Estados Unidos da América e os índios das fronteiras. Viúvo e com sete filhos, desde o término da guerra ele renunciou a luta e resolveu viver em paz numa fazenda com sua família. Em 1.775 se inicia a guerra que pode dar a independência política aos EUA e ele é chamado a combater, porém recusa. Entretanto, quando o exército britânico invade sua fazenda e mata um de seus filhos (Smith), Martin muda de atitude e se apresenta para combater em busca de vingança pela morte de seu filho. Dessa vez acompanhado por seu idealista e primogênito filho (Ledger).  Mas no decorrer dos combates a guerra se torna mais do que uma vingança, passa a ser um dever patriótico.



Filme impressionante, também estrelado pelo meu querido Mel Gibson, desempenha muito bem o seu papel de líder de uma milícia, que luta bravamente e vence o poderoso e arrogante exército inglês, pelo menos nesta batalha. Benjamim Martin (Gibson), ficou famoso por sua bravura em guerras anteriores, das quais intimamente, não sente orgulho algum, mas foi reconhecido e homenageado pelos seus atos de bravura. Mas se afasta da vida militar e constitui família, tornando-se um agricultor tranquilo e pacato, pai zeloso e devotado. Até se ver obrigado a entrar no conflito, pois a guerra chegou até seu suas terras e para proteger e salvar aqueles a quem mais ama, torna-se o imbatível líder, que consegue através de sua personalidade forte e convincente, transformar camponeses e homens comuns, em bravos combatentes.  Para mim, Gibson continua maravilhoso como sempre, embora tenha que reconhecer que depois de sua interpretação brilhante em Coração Valente, este personagem ficou um pouco apagado. Mas enfim, o filme é um épico, com bela fotografia, figurino impecável, cenas emocionantes e tristes ao mesmo tempo. No geral é um espetáculo grandioso que vale a pena ver, para quem não viu e para quem já assistiu, vale rever uma segunda vez.  O filme teve três indicações ao Oscar de 2.001, de: Melhor Fotografia assinada por Caleb Deschanel, Som e Trilha Sonora Original, mas infelizmente, não ganhou nenhum. Ao MTV Movie Award, Mel Gibson foi indicado na categoria de Melhor Interpretação Masculina.


Curiosidades: para atuar em O Patriota, o ator Gibson recebeu um cachê de 25 milhões de dólares, tornando o primeiro ator da história a receber este valor por um único filme. As filmagens do filme, exigiram 63 atores principais, 95 dublês e 400 figurantes. O roteiro original dizia que O personagem de Gibson, teria seis filhos, mas durante as filmagens, o ator teve seu sétimo filho, então o diretor resolveu homenagear Gibson, seu personagem Benjamin também teria sete filhos.
Recomendado!!!

domingo, 15 de abril de 2012

Coração Valente




Direção: Mel Gibson
Atores: Mel Gibson, Sophie Marceau, Patrick McGoohan, Catherine McCormack, Angus McFadyen, Ian Bannen, Peter Henly, James Robinson
Gênero: Épico e Ação
Duração: 177 minutos                                


Ano 1.995

Sinopse: Mel Gibson (de O Patriota e O troco) estrela e dirige esta audaciosa saga sobre uma batalha brutal pela independência da Escócia do século XIII. Quando a esposa de William Wallace (Gibson) é brutalizada e assassinada pelas tropas inglesas, sua busca por vingança rapidamente transforma-se em uma  apaixonada luta pela liberdade de seu país. As lendas que contam a bravura de Wallace inspiram cidadãos comuns a pegarem em armas contra os ingleses e transformam sua cruzada em uma guerrra de grandes proporções. Coração Valente é um épico histórico carregado de emoções como paixão, traição e coragem. Sua grandiosidade faz dele uma verdadeira conquista na história do cinema.

Bem, vou confessar que sou suspeita para falar sobre este filme, pois figura entre a Galeria dos meus 7 Filmes Preferidos e além disso, o Mel Gibson é o meu ator preferido, já assisti a praticamente todos os filmes que fez (Mrs Soffel, Rebelião em alto mar, Trilogia Mad Max, Máquinas mortíferas, O homem sem face, Conspiração Tequila, Hamlet, Eternamente jovem, Maverick, Patriota, Sinais, Do que as mulheres gostam e outros), sou sua fã desde longa data, é um  ator completo, muito versátil e neste filme para mim ele conseguiu se superar, pois produz, dirige e ainda atua muitíssimo bem como o herói escocês William Wallace (linnnndo de saia e cabelos longos) que em função de sua coragem e bravura, contribui para a independência da Escócia em 1.306, no século XIII. Mel parece dar vida ao personagem,  consegue transmitir a paixão de Wallace, pela liberdade de seu país, sem afetação, parece ser de origem escocesa e não australiana. Maravilhoso!!!
Indicações e Premiações: O filme teve 10 indicações ao Oscar de 1.996 (ganhou para Melhor Filme, Direção, Fotografia assinada por John Toll, Montagem de Efeitos Sonoros (Per Halberg e Lon Bender) e Maquiagem (Lois Burwell, Paul Patisson e Peter Franpton) ainda foi indicado a Roteiro Original, Montagem, Som, Música Original de Drama, e Figurinos de  Charles Knode). O filme no todo é belíssimo, com excelentes atores, com três mil figurantes, de um realismo tocante, sendo realmente filmado no sopé da montanha Ben Nevis, a mais alta da Escócia, e no vale Glen Nevis, onde fica a vila de Lanark, em que viveu o grande herói. Existe um Monumento em sua Homenagem que é uma Torre de pé no cume do Abbey Craig, localizada perto de Stirling, e próximo ao monumento também existe uma estátua de William, feita por Tom Church, "Freedom". 
Curiosidades: é o segundo filme dirigido por Gibson, o primeiro foi O Homem sem face (1993). Originalmente, o diretor Gibson queria que o ator Jason Patric representasse  Wallace. Sean Connery recusou o papel do Rei Edward I, pois já estava envolvido com a produção de Justa causa (1994).  As gaias de fole ouvidas nas cenas ao longo do filme, são na verdade irlandesas, conhecidas como Uilleam Pipes e não as escocesas Great Higland  Bagipipes.
Filme imperdível!!! Até mesmo para quem não gosta do gênero. Mel Gibson também ganhou o Globo de Ouro por sua Direção.