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domingo, 16 de abril de 2017

AI - inteligência artificial


Diretor: Steven Spielberg
Atores:  Haley Joel Osmend, Jude Law, Frances O'Connor, Sam Robards, William Hurt, Jack Thomas, Brendan Gleeson, Meryl Streep, Chris Rock. E Vozes de Ben Kingsley, Robin Williams e Jack Angel
Gênero: Ficção Científica

Duração:146 minutos
Ano: 2001

Sinopse: Na metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma grande parte da calotas polares da Terra, fazendo com que boa parte das cidades litorâneas do planeta fiquem parcialmente submersas. Pra controlar este desastre ambiental, a humanidade conta com o auxílio de uma nova forma de computador independente, conhecidos como AI. É neste contexto que é criado David, o primeiro menino-robô, programado para sentir emoções e amar.



Amo este filme!!! Fiquei tão profundamente mexida quando o vi da primeira vez, acredito que é porque estava grávida. Mas de qualquer forma,  sempre que o assisto, choro copiosamente, fico emocionalmente abalada. Cresci acreditando e ainda acredito que estamos, todos nós, em busca de uma forma de amor mais evoluída e completa que é o famoso Amor Incondicional, que é uma aceitação do outro, como o outro é, e não como gostaríamos que fosse. Ainda vivemos num momento da humanidade, que só vemos esta forma de amor, numa relação mãe-filho, infelizmente. Mas acredito que um dia chegaremos lá!!! O filme trás esta reflexão, o que nos torna Humanos??? Quais sentimentos, pensamentos e ações que nos diferenciam  de outros seres vivos??? Seria a capacidade de amar??? AI se passa em um futuro distante, numa história onde humanos convivem com máquinas inteligentes e o foco ainda maior, nas relações e desafios envolvidos quando um menino andróide David, o primeiro programado para amar, passa a conviver com uma família que o adota (o pai é um funcionário da Empresa Cybertronics), sendo que cada um desenvolve um tipo de vínculo com ele (mostra todas as complexas gama de sentimentos envolvidos, como egoísmo, inveja, preferências, ciúmes, vaidade, abandono e outros, muito interessante!!!). Onde gradativamente vai aprendendo a ser o filho do casal e a ser humano. E como uma série de circunstância inesperadas o levam a não se encaixar nem no mundo humano, nem no das máquinas, passa então a viver experiências inéditas (tão parecidas com as nossas) de descobertas, sonhos, perdas, idealizações.



A partir de um projeto de Stanley Kubrick, sobre a possibilidade da criação de máquinas com sentimentos e um roteiro criado por Spielberg, tendo como base um conto de Brian Aldass,chamado Supertys last all summer long.  Stanley Kubrick manteve o desejo de rodar A.I. por 20 anos, tendo inclusive testado sem sucesso alguns robôs-atores que fariam o personagem principal.sabendo de sua demora em concluir um filme, Kubrick passou então a contactar Steven Spielberg para que ele pudesse realizar A.I.. A escolha por Spielberg ocorreu logo após o lançamento de Jurassic Park, que fez com que Kubrick acreditasse que ele fosse o diretor ideal para levar o filme às telas, já que era preciso um grande número de efeitos especiais para que ele fosse realizado.A partir de então, Kubrick e Spielberg passaram a manter contatos constantes sobre o projeto através de fax, até que Spielberg decidiu que não era ele quem deveria realizar o filme mas sim o próprio Stanley Kubrick. Mas Kubrick acaba falecendo e Spielberg assume de vez a produção. E isso tudo é percebido nas telonas, uma parte de filme caminha de uma forma e depois toma uma outra direção, uma parte mais sombria, densa, bem ao estilo do primeiro e a outra mais leve, fantasiosa, com esmero técnico e efeitos especiais e até mais óbvia,  também ao estilo Spielberg.  mas no geral, é uma experiência única. Não é possivel dizer que o filme não nos toca de alguma forma, não funciona só como entretenimento, não saímos indiferentes do cinema. O elenco está perfeito, principalmente Joel, seu personagem David é de uma complexidade tremenda e, mesmo não demonstrando expressões faciais quase o tempo todo, como um androide, David consegue expressar sentimentos humanos como raiva, amor, persistência, otimismo e até depressão, cativando a todos nós de modo profundo, sofremos e sonhamos com ele. Produção impecável: Música assinada por nada menos que John Williams, Fotografia de Janusz Kaminski e Figurino de Rob Ringwood.
Indicações e Premiaçoes: ao Oscar 2002,venceu nas categorias de Melhor Trilha Sonora Original e Efeitos Visuais. No Globo de Ouro, foi premiado para Melhor Diretor e Melhor Ator Coadjuvante (Jude Law). No BAFTA, para Melhor Efeitos Visuais e no Critcs Choise Award, para Melhor Jovem Ator (Haley Joel  Osmend) e Melhor Compositor (John Williams). E ganhou um Prêmio da Academia Japonesa de Cinema, em 2002.
Curiosidades:Foi o segundo filme que Spielberfg assume duas funções, de direção e roteirista, o anterior foi em Contatos imediatos de terceiro grau (1977). O ator mirim recebeu 2 milhões de dólares na época, para fazer o personagem David.Mereceu!!! Pena que depois se perdeu, em caminhos tortuosos da vida, como as drogas. O termo inteligência artificial foi cunhado em 1956 pelo pesquisador americano John McCarthy durante o primeiro evento dedicado ao assunto, a Conferência de Dartmouth, nos EUA. Em 1985 .O filme A.I. - Inteligência Artificial foi distribuído nos Estados Unidos pela Warner Bros. e no restante do planeta pela DreamWorks.
Também gostaria de ter um ursinho como o Teddy. Fofo demais e compnheiro de todas aventuras.
Recomendo!!! Imperdível!!!

terça-feira, 28 de março de 2017

A chegada



 Diretor: Denis Villeneuve
Atores: Amy Adams, Jeremy Renner, Forrest Whitaker, Michael Stuhlbarg, Mark O'Brien, Tzi Ma, Pat Kiely, Mark Camacho
Gênero: Ficção científica
Duração: 116 minutos
Ano: 2017


Sinopse: Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam ameça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.

Filme tocante!!! Que acaba por mexer com nossos sentimentos mais profundos, ao fazer uma paralelo de contatos com seres alienígenas e a uma interiorização dos nossos sentimentos, como medos, perdas, finitude,  sonhos e principalmente a nossa relação com o tempo/espaço.´É um filme que agrada visualmente, mas que nos causa uma certa inquietação, pela modo como o tema vai sendo abordado, nada muito claro e pela própria dificuldade de compreender sua mensagem; devagar é que tudo vai fazendo sentido. Inicialmente é um tanto confuso, até "cair a ficha", de percebermos a intenção do diretor: de promover uma reflexão e aprofundamento sobre sofrimentos como impotência, vulnerabilidade, expectativas, vida e morte... Partindo de um drama coletivo (a ameaça, uma possível extinção da Terra) coincidindo com um drama pessoal (vivências de perdas e luto). Mas também e principalmente sobre o nosso conceito e de como percebemos e lidamos com o tempo e o espaço. O filme meio que parece um quebra-cabeça que vai montando e que vai mexendo profundamente, ainda que sutil, com o nosso psicológico. A atuação de Amy está brilhante, expressiva, emana toda a angústias e incertezas, que "sofremos" junto com ela, quando assume este desafio inédito, de desvendar o indesvendável (tentativa de compreensão e dar sentido a uma linguagem (ruídos e grunhidos) e uma forma escrita consistindo em inúmeros símbolos circulares.. A fotografia, assinada  por Bradford Young é majestosa e impressiona, com um tema pouco comum no cinema, aliens bonzinhos, com forma "esquisita" e atípica, sem grande batalhas épicas, sem efeitos especiais explosivos (bem ao contrário, com silêncios, fragilidade, fascinação, hesitação) e ainda uma protagonista forte, mas ultrassensível, com uma capacidade incrível de compreensão quando utiliza recursos internos para isso. Em uma entrevista ao Jornal The New York Times, o diretor diz: "Eu sou de uma geração de homens que teve contato com as novas idéias do FEMINISMO.


Eu fui criado de maneira a não sentir medo dessas idéias. Eu as achava algo lindo". Então, ele e o roteirista Eric Heisserer, optam pela escolha de uma mulher, para compor esta história, onde o universo é ainda quase que exclusivamente masculino: militares, matemáticos, físicos. Particularmente, amei a idéia toda!!! É ainda um filme que provavelmente criará polêmica, amado ou odiado, mas não passará despercebido e de preferência que se veja mais de uma vez, para entendimento de sua complexidade, por não ser um filme de grandes ações, é uma obra mais emocional. Foi baseado em um conto História da sua vida, do escritor Ted Chiang, que é um escritor estadunidense, conhecido por suas histórias de ficção científica. Já foi condecorado com o Prêmio Nebula, o Prêmio Hugo e o Prêmio Locus. Mais ou menos assim: ..."chegam os aliens, a mídia entra em polvorosa, pessoas amedrontadas e forças armadas de todos os países em alerta pois naves/casulos estão pairando sobre o céu de vários países..."
Música marcante de Jóhann Jóhannsson e Joe Walker como montador chefe.
Indicações e Premiações: Oscar 2017, foi indicado nas categorias: Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Mixagem, Direção de Arte, Fotografia e Edição. Venceu para Melhor Edição de Som. No Globo de Ouro 2017, foi indicado a Melhor Atriz em filme Dramático e Trilha Sonora Original. Foi indicado no Festival de Veneza, para Melhor Diretor e no Critic's Choise Awards,teve indicações para Melhor Filme, Diretor, Atriz, Cinematografia, Direção de Arte, Edição, Efeitos,Visuais, e Trilha Sonora, vencendo nas categorias de Melhor Filme de Categorias Específicas e Roteiro Adaptado.  
Curiosidades: o nome original do filme era "Story of my life", a real tradução do nome do conto em que foi baseado, mas o público de teste, não gostou do título, e portanto foi mudado para A chegada, para causar um maior impacto. E causou!!!
O diretor canadense, vinha nos brindando com filmes numa linha mais de suspense com aprofundamento psicológico como O homem duplicado, Os suspeitos (2013) e Sicário (2015), agora resolveu inovar, apresentando um gênero diferente. Para fazer pensar...Gostei muito!!!
Recomendo!!! Impressiona.
Veja e comente.

domingo, 6 de março de 2016

Perdido em Marte


Diretor: Ridley Scott
Atores: Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wing, Jeff Daniels, Sean Bean, Kate Mara, Michael Peña, Sebastian Stan, Chiwetel Ejiofor
Gênero: Ficção científica
Duração: 144 minutos
Ano: 2015

Sinopse: O astronauta Mark Watney (Matt Damon) é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade é dado como morto e é abandonado pelos colegas. Acorda sozinho no misterioso planeta, com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra.


Filme muito interessante baseado no romance homônimo do escritor americano Andy Weir (The Martian, 2011), que foi levado quase que integralmente para a telona. Muito bem dirigido por nada menos que Ridley Scott, o maravilhoso diretor de clássicos, como Alien, o 8º passageiro (1979) e Blade Runner (1982), que volta a encantar as plateias e todo o mundo. Acredito que deveria ter sido indicado ao Oscar e não só no Globo de Ouro. O filme mostra como o personagem Mark ao se ver sozinho no Planeta Vermelho, enfrenta esta situação, necessitando realizar muitos cálculos, usando sua inteligência, criatividade e conhecimento de biólogo, para se manter vivo. O clima de Marte é inóspito e hostil e tudo que esta a seu alcance é limitado, até mesmo o oxigênio e suprimentos. Então todo seu potencial cognitivo e emocional é colocado à prova e ele acaba lidando muito bem: desenvolve diálogos com as câmeras, o que vira diário de bordo, onde vai registrando suas experiências, acertos e erros, bem como toda gama de sentimentos e frustrações vividas neste período, mas tudo sem perder o bom humor, onde faz "piadinhas" e ri de si mesmo, diante das adversidades; sendo que este otimismo é o que o ajuda a se manter vivo. Ainda que seja meio previsível, a história vai sendo contada de modo mais realista possível e convincente, tanto que sentimos tensão e torcemos o tempo todo por ele. Matt Damon está maravilhoso no papel, com seu jeito calmo, seguro e tranquilo de interpretar. O resto do elenco também é estelar,a fotografia é linda, assinada por Dariusz Wolki e Mark Patten, com seus tons avermelhados em "Marte" e azulada, quando voltada para a equipe da Nasa,na "Terra", é tão impactante para mim, como foi no outro filme neste estilo, Gravidade (2013). Sabe-se que o excelente e veterano diretor, usou cenas espaciais em 3D para compor toda a magnitude do Universo. Apesar de longo, não é cansativo, mantém se envolvente do começo ao fim. Muuuuito bom!!!



Curiosidades: o filme foi gravado em Wadi Rum, no sul da Jordânia, que tem um deserto de cor vermelha e já foi palco de outas produções e depois foram para Budapeste, que tem estúdios grandes e altos, compatíveis com as filmagens. A Nasa não só deu a permissão para que fossem utilizadas tantas informações sobre as viagens espaciais, como virou consultora sobre os aspectos do espaço e viagens, especificamente em relação a Marte. A filmagem durou 70 dias, sendo criado 20 sets de filmagem, o que não é quase nada, quando comparado a outros filmes de Scott, como Êxodos- Deuses e Reis, que foram 70. A figurinista Janty Yates, buscou em imagens reais, a inspiração para compor os trajes, porém voltados mais para uma abordagem prática. Os atores Matt Damon e Jessica Chastain já trabalharam num mesmo filme de temática espacial, em Interestelar (2014), mas não tiveram nenhuma cena juntos.
Premiações e indicações: Venceu o Globo de Ouro para Melhor Filme Comédia/Musical e para melhor Ator Matt Damon, No Oscar, foi indicado a Melhor: Filme, Ator, Roteiro Adaptado, Design de Produção, Efeitos Visuais, Edição de Som e Mixagem de Som, mas não venceu em nenhuma categoria. No People's Choisce Awards venceu para Melhor Ator Drama, Matt Damon. No Satélite Awards Melhor Som, e no ADG Award, para Melhor Design em Filme Comédia.
Recomendo!!! 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Gravidade


Direção: Alfonso Cuarón
Atores: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris, Eric Michels
Gênero: Ficção científica
Duração: 150 minutos
Ano: 2014



Sinopse: Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente e e comendante da equipe, que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora (médica e engenheira) Ryan Stone (Sandra Bullock que está em sua primeira viagem ao espaço. Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por míssel russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral, sem  qualquer apoio da base terrestre da Nasa, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a uma ambiente completamente inóspito à vida humana.


Filme de ficção que apesar de não ter um tema inédito, tem uma tecnologia nova, onde a equipe de efeitos visuais desenvolveram um sistema de cabos operados manualmente ou por controle remoto, para criar a ilusão de flutuação o que acabou exigindo muito trabalho e dedicação dos atores. Sandra Bullock em uma entrevista diz que o trabalho foi muito físico, teve que que aprender a funcionar como um robô natural, tudo muito matemático, onde cada movimento tinha que ser perfeito para dar o efeito desejado, mas que valeu muitíssimo a pena, um trabalho único, com uma equipe, direção e elenco maravilhosos. O filme é visualmente lindo, com uma fotografia perfeita de Emmanuel Lubezki, temos a sensação de que estamos "flutuando" junto com os protagonistas, mas também mexe com o nosso psicológico, sofremos junto com a personagem de Sandra, pois podemos sentír um "silêncio" assustador, quando ela e a equipe perdem o contato com a Terra, após um impacto da nave Explorer com detritos de um satélite, este impacto gera um a reação em cadeia que acaba destruindo outros satélites e a comunicação com a Terra.; então não existe qualquer chance de resgate, assim o medo vira pânico e a única chace de sobrevivência passa a ser a de se jogar na aterrorizante vastidão do espaço. É angustiante...Os efeitos sonoros também são maravilhosos e a música composta (Steven Price), tornam o filme meio mágico, único mesmo. Curiosidades: O roteiro foi escrito por Alfonso, em parceria com seu filho Jonás Cuaron. Com produção de David Heyman, que já havia trabalhado com o diretor em Harry Potter, e foi o primeiro filme que produz desde então (término da série de filmes Harry Potter). Originalmente, Angelina Jolie foi escalada para o papel, mas decidiu não continuar. Depois foi a vez de Natalie Portman, mas recusou ao confirmar sua gravidez e ainda outras atrizes foram cogitadas como Scarllet Johansson, Marion Cotillard, Rachel Weiz, mas o papel ficou mesmo com Sandra, que ao meu ver foi muito bem pois consegue transmitir todo o medo do desconhecido, da solidão. claustrofobia e a dor pela perda dos companheiros. Ela teve um treinador para aprender a se movimentar lentamente, sua grande dificuldade foi de mover o corpo em um ritmo mais lento do que a fala. Robert Downey Jr, seria o intérprete do personagem que ficou com Clooney. Ele deixou o papel por incompatibilidade com o estilo da atuação necessária à produção. O Marcos Pontes, o "nosso astronauta" informa numa entrevista que o acidente ocorrido no filme, poderia ocorrer na vida real, mas que os procedimentos adotados seriam diferentes. Que gostou do filme como diversão, mas não é para ser visto com olhar muito técnico em termos operacionais, como por exemplo a questão do fogo, do som e algumas sensações, não aconteceriam na vida real, como foi mostrado no filme. O filme começou a ser filmado em 03 de maio de 2011 em vários locais dos Estados Unidos como Atlanta e Los Angeles, bem como em Londres no Reino Unido e em Sidney, na Austrália. Foi filmado em formato digital e depois transformado em 3D. Foi o filme de abertura do Festival de Veneza em 2013. Diretores como James Cameron e Quentin Tarantino gostaram muito do filme, dizendo o primeiro que é o melhor filme de ficção que já viu e o segundo que está entre os 10 melhores filmes de 2013. Foi indicado a 10 categorias ao Oscar 2014, de Melhor Filme, Atriz, Direção de Arte e acabou ganhando as de: Melhor Diretor, Trilha Sonora, Edição e Mixagem de som, Fotografia, Edição e Efeitos Visuais. Ao BAFTA: foi indicado a Melhor Filme, Atriz de papel principal, Direção de Arte, Edição/Montagem, ganhou nas categorias: Diretor, Roteiro Original. Fotografia, Música Original, Som e Efeitos Visuais. Ao Globo de Ouro, teve indicação a Melhor Filme Dramático, Atriz em filem dramático e Trilha Sonora Original, ganhou para Melhor Diretor.
 Recomendo, é um bom filme, não foi o meu preferido deste ano, mas vale a pena. Muito diferente dos filmes anteriores que enfocam este tema.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Inimigo meu


Diretor: Wolfgang Petersen
Atores: Dennis Quaid, Louis Gossett Jr., Carolyn McCornick, Bumper Robinsonn, Brion Jales
Gênero: Ficção científica
Duração: 108 minutos
Ano: 1985                              



Sinopse: Narra a história de um soldado da Terra de nome Davidge, e do alienígena drack de nome Jeriba que, inimigos em uma guerra espacial, depois de perdidos em um planeta inóspito. Terminam por se tornar profundamente amigos, dando lugar a consequências imprevisíveis.

Filme lindo, que mostra o conflito vivenciado por dois guerreiros envolvidos em uma selvagem guerra futurista entre a Terra e o planeta Dracon. O preconceito existente é devido a valores distorcido criados pelos dirigentes planetários, onde cada planeta faz acreditar que o outro é o inimigo. Quando são abatidos, inicialmente estão determinados a se destruírem, mas acabam por se tornar amigos, quando são obrigados a conviver por 3 anos e a enfrentar as forças da natureza e os perigos deste planeta desolado; percebem que a única maneira de se manterem vivos é superarem o ódio mortal. É uma grande lição sobre o respeirto às diferenças e amor ao próximo. O filme é muito bom, mesmo levando-se em conta que na época não havia os recursos para promover os efeitos especiais de hoje, o que exigia ainda mais dos atorers, que por sinal tiveram uma atuação excelente. Curiosidades: a direção foi oferecida a Terry Gillem, que recusou a oferta, preferindo desenvolver seu próprio projeto que foi o filme Brazil. A maior parte das filmagens aconteceram na Baviera, na Alemanha. Prêmios: ganhou no Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz (França, desde 1973), Prêmio C.S.T (EUA) em 1986 e Prêmuio Antennae (USA) em 1986; e foi indicado no Saturn Awards (USA), para Melhor Filme Ficção, Ator (Louis Gosset Jr.) e Maquiagem.

domingo, 10 de novembro de 2013

Elysium


 Direção: Neil Blomkamp
Atores: Matt Damon, Jodie Foster, Alice Braga, Wagner Moura, Sharlto Copley, Faran Tahir, William Fichtner, Diego Luna
Gênero: Ficção científica
Duração: 109 minutos
Ano: 2.013                                   


Sinopse: Em 2.159, o mundo é dividido entre dois grupos, o primeiro riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto que o segundo pobre, vive na Terra, repleta de pessoas, em grande decadência e patrulhadas por robôs truculentos. Por um lado, a secretária Jessica Delacourt (Jodie Foster) faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium, por outro um pobre cidadão da Terra, Max Da Costa (Matt Damon), testa um plano audacioso para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.

Filme muito esperado, devido a ter no elenco dois brasileiros conhecidos, sendo que Alice Braga já foi vista em outras produções Hollywoodiana (Ensaio sobre a cegueira, Eu sou a Lenda e outros), a expectativa era por conta de estréia de Wagner Moura, que ao meu ver estreou muito bem, interpretando o vilão ao mesmo tempo inescrupuloso e meio herói Spider. O filme é visualmente lindo, tanto na desolada e superpopulosa cidade de Los Angeles, onde a língua falada é o espanhol, como no local chamado Elysium, uma espécie de paraíso para os ricos e poderosos. A história não é inédita, mas é bem colocada, funcionando como entretenimento mas principalmente como mais uma fonte de reflexão, pois relata uma forte crítica social e política (desigualdade sobre os povos). Podemos inclusive nos identificar com ela no momento atual: demonstrando um profundo descontentamento com a condição de vida social da maioria dos cidadãos, enquanto que o benefício de uma vida saudável, confortável e luxuosa, é privilégio de poucos. Consegue perceber a ironia da situação??? Afora a ficção, não é algo parecido com a nossa realidade??? Mostra também a luta pelo poder e jogos de interesse tanto na escala  mais simples (aqui na Terra) demonstrando a luta pela sobrevivência, como em Elysium, na permanência ou não do poder, com seus complexos desdobramentos. Curiosidades: o diretor começou a desenvolver o roteiro após olhar uma imagem de uma estação espacial, criada pelo designer Syd Mead. É o segundo filme do diretor Blomkamp, o primeiro foi o sucesso de baixo orçamento Distrito 9, de 2.009. Sendo que para dirigir este filme, o orçamento foi aumentado em 3 vezes, em relação ao anterior. É o terceiro filme do ator Sharlto Copley, os outros foram Distrito 9 e Esquadrão Classe A. Wagner Moura foi quem indicou a atriz Alice Braga para o diretor. As cenas gravadas na Terra foram realizadas em regiões pobres do médico, sendo que o ator Matt Damon gravou cenas em um lixão do México por duas semanas, enquanto que as de Elysium foram filmadas em Vancouver, no Canadá. As máquinas médicas existentes em Elysium eram chamadas Med-bays e realizavam não só uma checagem da saúde e genética da pessoa, como fazia uma cura e reconstrução de tudo que era identificado como doença e alteração dos gens, por isso os moradores da estação espacial estavam permanentemente jovens e saudáveis. Não deve ter sido á toa a escolha do elenco principal da Terra, todos não são americanos, são mexicano, sul africano e brasileiros. Interessante, não??? Veja o filme, vale a pena.

sábado, 27 de outubro de 2012

Prometheus



 Diretor: Ridley Scott
Atores: Charlize Theron, Noomi Rapace, Michael Fassbender, Guy Pearce, Patrick Wilson, Sean Harris, Rafe Spall, Logan Marshall-Green
Gênero: Ficção científica
Duração: 132 minutos                                          
Ano: 2.012

Sinopse: 2.089, Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) são exploradores que encontram a mesma pintura em várias cavernas na Terra. Com base nisto, eles desenvolvem uma teoria em que a pintura aponta para um lugar específico do universo, que teria alguma relação com o início da vida no planeta. A dupla convence um milionário, Peter Weyland (Guy Pearce), a bancar uma cara expedição interestelarpara investigar o assunto. Desta forma, Elizabeth e Charlie entram para a tripulação da nave Prometheus, composta pelo robô David (Michael Fassbender), a diertora Meredith Vickers (Charlize Theron), o capitão Janek (Idris Elba), entre outros. Todos com exceção de David, hibernam em sono criogênico até que a nave chegue ao objetivo, o que acontece e, 2.093. Encantados com a descoberta de um novo mundo de possibilidade de revelarem o segredo da origem da vida na Terra. Elizabeth e Charlie não percebem que o local é bastante perigoso.


Filme interessante no que se refere à idéia de explicar a nossa origem, de humanos que vivem no planeta Terra, tendo uma descendência alienígena, mas à medida que vai sendo mostrado, fica cada vez mais confuso, o que era para esclarecer, aumenta ainda mais nossas dúvidas. Com fotografia grandiosa, efeitos especiais maravilhosos, com elenco competente, ainda que, acredito que a atriz Charlize Theron tenha sido pouco aproveitada, diante de sua capacidade de interpretação, pois é uma excelente atriz, no entanto no filme fica “apagada”, em relação aos outros personagens e interpretações. Tenho imenso respeito e admiração pelo diretor, que para mim foi primoroso no filme Alien- O oitavo passageiro, foi totalmente inovador e brilhante, consegue nos deixar em suspense o tempo todo, com  a impressão de que não podemos nem piscar, para não perder nada, permanecemos o tempo todo com a respiração presa. Em Prometheus é inegável a superioridade a tudo que tem surgido envolvendo viagens no espaço e espécimes alienígenas nos últimos anos. Mas para mim, Prometheus, não correspondeu às expectativas, deixou muito a desejar, apesar da produção grandiosa. Foi criado pela mídia, a idéia de que o projeto fosse um prelúdio (dividido em duas partes) da franquia Alien, mas houve mudança nos planos: Scott e o Estúdio 20th Century Fox começaram discordar em relação ao elenco, porque a empresa queria um astro Hollywoodiano protagonizando, enquanto o diretor preferia uma equipe multiprofissional. Com os problemas surgidos durante a fase de pré-produção, o cineasta preferiu optar por transformar o filme em algo independente, mas segundo ele o filme continua tendo o "DNA do Alien". O diretor fez questão de manter a história do filme guardada em segredo. Curiosidades: Angelina Jolie e Charlize Theron disputaram a personagem de Meredith Vickers, no final Charlize saiu-se vencedora. Na fase da pré-produção va´rios nomes femininos surgiram nas notícias sobre o filme, como os de Michelle Yeoh, Gemma Arteton, Anne Hathaway, Carey Mulligan, Olivia Wilde, Natalie Portman e Abbie Cornish. Entre os atores, James Franco e Ben Foster tiveram seus nomes associados ao projeto em algum momento. As filmagens ocorreram na Inglaterra, Espanha (Alicante), o elenco e equipe técnica também passou por várias locações na Islândia e Escócia.  

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

De volta para o futuro




Diretor: Robert Zemeckis
Atores: Michael J.Fox, Christopher Lloyd. Lea Thompson, Crispin Glover, Thomas F. Wilson, Elisabth Shue, Mary Steenbergen
Gênero: Ficção científica
Duração: 116, 108 e 118 minutos respectivamente
Anos: 1.985, 1.989 e 1.990

Sinopses: De volta para o futuro: Um jovem, Marty  (Michael J. Fox), aciona acidentalmente uma máquina do tempo, construída por um cientista (Christopher Lloyd) em um DeLoren, retornando ao ano de 1.955. Lá conhece sua mãe (Lea Thompson), ainda antes do casamento com seu pai, que fica apaixonada por ele. Tal paixão põe em risco sua própria existência e de seus irmãos, pois alteraria todo o futuro, forçando-o a servir de cupido entre os pais.         

              

 De volta para o futuro - parte II: O cientista Doc Brown (Lloyd) leva Marty (Fox) e sua namorada Jennifer Parker (Elizabeth Shue) para o ano de 2.015, com a finalidade de resolver uma questão familiar no futuro deles. Mas Beef (Thomas F. Wilson), velho inimigo da família, obriga-os a correrem contra o tempo (literalmente falando) para não alterarem os acontecimentos.
                




De volta para o futuro - parte III: Após receber uma carta de Doc (Lloyd), datada de 1.885, Marty (Fox), decide viajar para o velho oeste, no dia 2 de setembro de mesmo ano. Lá ele descobre que o doutor está fugindo de uma gangue de bandidos e que se apaixonou por uma professora da época. Agora Marty tem apenas cinco dias para salvar a si e aos seus amigos, para voltar para o futuro.
  


Esta é uma das trilogias que amo, imperdíveis, que apesar de antigas e sem o grande recurso tecnológico de hoje, convencem de qualquer forma, combina perfeitamente ficção, ação, comédia e romance que agrada a todos: crianças e adultos. São maravilhosas aventuras de viagem no tempo com um espírito inesquecível. Tudo começou quando Bob Gale se perguntou se seria amigo de seu pai, se os dois tivessem estudado juntos (quando viu o diário da época de escola seu pai e descobriu que ele era o presidente de classe). Daí surgiu a idéia e juntos, Gale e Zemeckis, escreveram as histórias. O primeiro filme é focado na descoberta da máquina do tempo, um DeLorean DCM 12 modificado, que é alimentado por uma fissão nuclear, tornando possível a viagem no tempo, através de um "capacitor de fluxo", mais umas das invenções do Doc e que dá certo e possibilita Marty McFly (Fox) de voltar no ano de 1.955 e conhecer seus pais. Este primeiro filme da trilogia, lançado em 1.985, tornou-se o maior sucesso do ano, foi indicado a vários prêmios ao Oscar: de Melhor Roteiro Original (Zemeckis e Gale), Mixagem de Som, e Melhor Canção Original (The Power of Love - Alan Silvestri, Hucy Lewis and The News), ganhou o Oscar de Edição de Som; Golden Globe, BAFTA e outros, vencendo o Hugo Award de Melhor Apresentação Dramática, o Satun Award de Melhor Filme de Ficção Científica, Melhor Ator (Fox), e Efeitos Visuais, e indicação para Melhor Roteiro, Canção Original, Figurino e Atores Coadjuvantes para Lloyd , Thompson, Glover e Wilson. Em julho de 2.008, a American Film Institute o reconheceu como o 10º melhor filme de ficção científica americana. O ator Eric Stoltz foi cogitado para viver Marty, chegando até a gravar algumas cenas, mas acabaram percebendo que a escolha foi errada, pois não estava seguro na interpretação (pouca jovialidade e dificuldade para andar de skayte). A primeira escolha para representar Dr. Emmett Brown, foi o ator John Lithgow, mas estava indisponível na época. Sendo Lloyd muito elogiado por sua "caras e bocas", expressões de cientista maluco, que foram inspirados em Einstein. As cenas da praça central de Hill Valley, foram filmadas na Praça da Corte Judicial, localizada nos Estúdios da Universal (estrutura antiga e imponente, com colunas e o famoso relógio). No segundo filme, lançado em 1.989: Marty, a namorada e Doc vão para o ano de 2.015, para resolver questões relacionadas ao filho deles, com cenas  muito engraçadas. O ator Michael J. Fox, interpretou os dois filhos de Marty: Marty McFly Jr. e Marlene McFly. Este é o 2º filme, de 4 em que o diretor e Fox trabalharam juntos: De volta para o futuro (1.985), parte II (1.989), Parte III (1.990) e Os fantasmas de Scrooge (2.009). O s dois filmes, parte II e III,  foram filmados simultaneamente, com os dois sendo lançados nos cinemas, com uma diferença de 6 meses. Em De volta para o futuro II, em um cinema do futuro, mostra o anúncio do lançamento de Tubarão 19, dirigido por Max Spielberg. Steven Spielberg é um dos produtores executivos dos filmes e realmente tem um filho chamado Max. Quando chega em uma loja de antiguidade, na vitrine, há uma jaqueta que ele mesmo usava em 1.985, um boneco de Roger Rabbit e um jogo de Nitendo baseado no Filme Tubarão, de 1.975. Homenagens: a Spielberg e a Uma cilada para Roger Rabbit (1.988), dirigido por Zemeckis. Este filme foi indicado ao Oscar de 1.990, de Melhor Efeitos Especiais, foi indicado ao BAFTA, para Melhor Efeitos Especiais e ganhou. Já no terceiro filme, lançado em 1.990, é realizada uma homenagem ao velho oeste, é um típico filme Westen, com figurino da época, conflitos entre brancos e índios, saloom, homens andando a cavalo, carroça, trem e roubo de trem, uma delícia de ver e desta vez é uma viagem ao ano de 1.885, onde Doc está encrencado (como sempre) e está apaixonado por uma professora Clara Clayton (Mary Steenbergen). Também tem homenagem a Bob Gale, um dos roteiristas da trilogia, o editor do jornal de Hill Valley, chama-se M.R. Gale. Não deixe de ver a trilogia, é uma viagem recheada de emoções e cenas cômicas, com elenco maravilhoso e muito bem dirigidos, não perdendo a qualidade em nenhuma das produções, veja ou reveja. Vale a pena a ter o filme, até como forma de colecionar, para mim é um dos clássicos, em seu estilo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

X-MEN primeira classe


Direção: Mathew Vaughn
Atores: James Mcvoy, Michael Fassbender, Kevin Bacon, Jennifer Lawrence, Rose Byrne, Oliver Platt, Jason Fleming, Zoe Kravitz, Nicolas Hoult, January Jones
Gênero: Ficção científica e Ação
Duração: 132 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Anos 60, Charles Xavier (James Mcvoy) é formado em teologia e filosofia e realiza um trabalho de pós graduação junto às Nações Unidas. N a universidade de Oxford ele conhece Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), filho de judeus que foram assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Erik escapou graças ao seu poder de mutante de controlar metais. Ao término da guerra, Erik passou a trabalhar como intérprete para a inteligência britânica, ajudando judeus a irem para um país recém fundado, hoje chamado Israel, Charles e Erik logo se tornam bons amigos, mantendo um respeito mútuo pela inteligência e ideais do outro. Em 1.965, Charles decide usar seus poderes psíquicos para ensinar jovens alunos mutantes a usarem seus dons para fins pacíficos. Nasce a Escola para Jovens Superdotados, gerenciadas pelos dois amigos. Mas um desentendimento faz tudo mudar.

                                                    
Para mim foi o melhor filme da série da Marvel, esse é o quinto (X men - O filme em 2.000, X men 2 em 2.003, X men - O confronto final em 2.006 e X men origens - Volverine em 2.009), pois explica de modo sensível e ao tempo criativo, a origem de cada mutante, de como tudo iniciou e apresenta cada personagem, com sua história de vida que nos faz entender o porque de suas escolhas. Vai mostrando a rivalidade dos personagens principais da saga, que inicialmente eram amigos e parceiros, mas um choque de valores faz com que se tornem rivais para sempre. O filme também nos faz refletir sobre questões como auto-aceitação, preconceito e exclusão, que mesmo sendo um enfoque de ficção, é possível trazer para a vida real, de como é difícil para nós sermos tolerantes com as diferenças...O filme tem um excelente jovem elenco e teve seu roteiro escrito a cinco mãos. Iniciou com Josh Schwartz, mas quem acabou assumindo o projeto foi Bryan Singer, que requisitou outros roteiristas como Jamie Moss, Ashley Miller e Zack Stentz (sendo os dois últimos responsáveis por Thor - 2.011) e também o próprio Mathew Vaughn. O filme tem efeitos visuais e especiais fantásticos, como o que o Magneto faz com o submarino e helicóptero (imperdível!!! Só vendo). Outra curiosidade é que a atriz Amber Heard teve seu nome associado ao personagem Mística, mas quem assumiu foi Jennifer Lawrence. Também Taylor Lautner (o Jacob da Saga Crepúsculo) foi considerado para o papel de Hank McCoy, o Fera, que acabou desistindo por conflitos de agenda. E Rosamund Pike chegou a ser cogitada para interpretar Moira Mc Taggert e Emma Frost, mas os papéis acabaram ficando com Rose Byrne (Moira) e January Jones (Emma). O filme é ótimo, prende a atenção do início ao fim, com cenas de extrema beleza e sensibilidade. Não deixe de ver. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Avatar





Direção: James Cameron
Atores: Sam Worthington, Zoe Saldãna, Sigourney Weaver, Michelle Rodrigues, Giovanni Ribisi, Stephen Lang, Laz Alonso 
Gênero: Ficção científica
Duração: 162 minutos
Ano: 2.010

Sinopse: No épico de ação e aventura, James Cameron nos leva a um mundo espetacular, além da nossa imaginação. No distante planeta Pandora, um herói relutante embarca em uma jornada de redenção e descoberta. Tendo que fazer uma escolha entre a vida que deixou para trás e o incrível mundo que aprende a chamar de lar e liderando uma batalha heróica para salvar uma civilização. O filme foi idealizado por Cameron há 14 anos, em 1.994, quando ainda não existiam meios para concretizar suas idéias. Agora, após 4 anos de trabalho real, Avatar nos proporciona uma inovadora experiência de inversão total no cinema, em que a tecnologia revolucionária foi inventada (visualização em 3D e gravação com câmeras que foram feitas especialmente para a produção do filme) se dilui na emoção dos personagens e na história encantadora. 


Bom, este filme é um "divisor de água" em relação ao cinema, no que se refere a tecnologia, como não poderia deixar de ser, é dirigido pelo sempre inovador James Cameron, conhecidíssimo por ser o diretor de O exterminador do futuro, True Lies e Titanic. Mas neste filme, acredito que tenha se superado. Os atores também nos surpreendem, muitos convincentes, principalmente Sam Worthington, quando vi o filme pela primeira vez, acreditei que ele fosse paraplégico, tal a sua desenvoltura ao desempenhar o seu personagem e a leveza com que desempenha o seu "avatar", está brilhante (adoro a cena em que ele corre pela primeira vez, experimentando seu novo corpo,  repentinamente pára e movimenta os pés, sentindo a areia, já que na sua vida real se encontrava paralítico e não podia mais vivenciar esta experiência). Tudo no filme é novo: o ano  de 2.154, o planeta Pandora, com sua encantadora floresta: com sua riquíssima fauna e flora, e que colorido!!! Tudo esplêndido, espetacular, brilhante...Ficamos fascinados com tudo, do início ao fim do filme e nem percebemos o tempo passar e como se não bastasse, ficamos querendo mais. Ficamos tão identificados com os  Na'vi, "nativos humanóides", que torcemos por eles e ficamos contra a nossa própria espécie, porque no fundo sabemos o quanto podemos ser destrutivos. O filme todo é um alerta, precisamos abrir os olhos para o que estamos fazendo com o nosso planeta, movidos principalmente pela nossa ganância e não pela sobrevivência. De como negligenciamos nossa pátria, o planeta Terra, que tanto nos acolhe e ainda assim, não convivemos de maneira civilizada com ele, vivendo como eternos exploradores. Precisamos nos conscientizar..."abrir os olhos". Em 2.005 a língua Na'vi foi criada pelo linguista Paul Frommer, para ser a língua falada pelos nativos Omaticaya (veneram a natureza e têm uma relação neuro bio-botânica com a mesma). Avatar foi a produção mais cara na história do cinema e se encontra em 5º lugar em termos de arrecadação de bilheteria (Titanic, O Senhor dos Anéis - O retorno do Rei, Piratas do Caribe - O baú da morte e Batman - O cavaleiro das Trevas). Foi indicado a nove categorias no Oscar de 2.010, de Melhor Filme, Diretor, Edição, Edição de som, Mixagem de som e Trilha Sonora, sendo que ganhou de: Melhor Fotografia, Efeitos Visuais e Direção de Arte e também indicado ao Globo de Ouro do mesmo ano para Canção Original (I see you de Leona Lewis - Frase muito falada no filme, no sentido não só de ver, mas de sentir a totalidade do que se vê) e Melhor Trilha Sonora, sendo que ganhou de Melhor Filme e Direção. Para mim foi injustiçado, perdeu para o insosso Guerra ao terror com direção de Katryn Bigelow, ex esposa de Cameron, irônico, não??? Não deixe de ver, imperdível mesmo, independente do gosto!!!

domingo, 8 de julho de 2012

Gigantes de Aço


Direção: Shawn Levy
Atores: Hugh Jackman, Evangeline Lily, Dakota Goyo, Anthony Mackenzie, Kevin Durand
Gênero: Ficção científica e Ação
Duração: 107 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Num futuro não muito distante, as lutas de boxe não são mais travadas entre seres humanos e sim através de robôs enormes, capazes de desferir golpes ultrapotentes e impactantes no oponente e para o expectador. Neste ambiente Charlie (Hugh Jackman) um ex boxeador falido que se vira com máquinas obsoletas, e quase sempre, perdedoras, mora de favor com Bailey (Evangeline Lily), filha de seu falecido treinador, acaba sendo chamado pela Justiça por causa da morte de sua ex mulher e a futura guardiã do filho deles. O problema é que Max (Dakota Goyo) tem 11 anos e Charlie nunca teve o menor contato com ele, por isso , prefere que ele fique com a cunhada, mediante o pagamento de uma polpuda "recompensa". Mas o garoto é esperto e aos poucos vai conquistando o coração do lutador. Para completar, o menino é uma fera dos vídeos game e tem chances reais de ajudá-lo a treinar novas máquinas de combate e mudar para sempre o destino deles. Agora tudo que eles precisam é começar do zero e ir subindo no ranking para enfrentar o campeão dos campeões.

O filme é uma delícia de ver, agrada a todos, de crianças a adultos, dirigido por Shawn Levy (Uma noite no museu 2 e Uma noite fora de série). É uma história ousada e cheia de tensão, conta a história de uma difícil relação entre pai e filho que viveram separados e agora estão tendo que conviver, aprender a se conhecerem e a se respeitarem. O que os une é o interesse comum em robôs e o desejo de vencer. Quando Max encontra o fabuloso Aton, tudo fica diferente, descobrem um novo mundo diante deles, contra todas as probabilidades , eles têm a chance de dar a volta por cima. E também a possibilidade de Charlie resgatar a sua dignidade de lutador, uma vez que passa a treinar Aton (não teve a chance de ganhar um título, antes que os ringues fossem liderados por gigantes de mais de 800 kg e 2 metros e 40 de altura). Em uma entrevista sobre o filme, Jackson diz que adorou fazer o filme (ele e os filhos se encantaram com o roteiro de Richardson Matheson) e a em parceria com um pré adolescente, e que uma das cenas que mais gostou, foi a da "dancinha" que Max faz com Aton, antes do início de cada luta. Eu concordo plenamente com ele, as cenas de dança dão um charme especial ao filme e quebra um pouco as cenas brutais apresentadas (ainda bem que é entre robôs). Assista e comente.

sábado, 23 de junho de 2012

O preço do amanhã


Direção: Andrew Nicool
Atores: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy, Vincent Kartheiser, Olívia Wilder, Matt Bomer, Yaya DaCosta, Alex Pettyfer
Gênero: Ficção científica e Suspense
Duração: 109 minutos
Ano: 2.011

Sinopse: Em um tempo próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxo. Assim os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos. Quando Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo por um crime que não cometeu, mas ele sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata, e do novo relacionamento entre vítima e algoz, surge uma poderosa arma contra o sistema e organização que comanda o futuro das pessoas.


Filme muito intrigante. Amei!!! Nos faz pensar em muitas possibilidades, de como seria um mundo onde tudo fosse medido por "tempo". Acredito que nossos valores seriam outros, possivelmente daríamos valor  a pequenas situações, sentimentos, fatos que certamente não damos no momento, viveríamos o tempo todo no limite, o que tornaria tudo a nossa volta diferente, viveríamos tudo com maior intensidade e como aprendeu Will Salas (Timberlake), um dia de cada vez, em um dia é possível realizar uma infinidade de coisas. É um romance bem diferente, onde os mocinhos, não são tão inocentes assim, encontraram um meio de burlar o sistema, de romper com o que a ciência da época descobriu para chegar à tão desejada imortalidade (para alguns serem imortais, muitos teriam que morrer). E apesar de pertenceram a "mundos" diferentes Will e Sylvia (Seyfried), descobrem afinidades e um novo sentimentos para ambos, o amor, que os faz romper com tudo o que haviam aprendido. Linnndo!!! Sem ser piegas. Não deixe de ver, é extremamente cativante. A fotografia de  Roger Deakins é linda e o figurino de Collen Atwood (de O turista, Alice no país das maravilhas, Memórias de uma gueixa, Edward, mãos de tesoura) também é maravilhoso, num estilo futurista e retrô ao mesmo tempo, sóbrio e elegante. Não poderia deixar de comentar também sobre o elenco, é um desfile de beldades, tanto masculinas como femininas. Um show!!!     

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O exterminador do futuro


Direções: James Cameron, Jonathan Mostow e Joseph McGinty Nichol
Atores: Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Michael Biehn, Edward Furlong, Robert Patrick, Nick Stahl, Kritanna Loken, Claire Danes, David Andrews, Christian Bale, Sam Worthington, Anton Yelchin, Bryce Dallas Howard, Helena Boham Carter
Gênero: Ação, Ficção Científica
Duração: 131, 136, 109 e 130 minutos respectivamente.
Anos. 1.984, 1.991, 2.003 e 2.009


Sinopses: O Exterminador do Futuro, escrito e dirigido por James Cameron, apresentou ao mundo o modelo 101 da Cyberdyne Systens, o T-800 (Schwarzenegger), mandado de volta ao passado pela inteligência artificial que o criou, a Skynet, para impedir que o futuro líder da resistência venha a nascer. Mas este líder também envia um soldado humano de volta, Kyle Reese (Michael Biehn) para proteger Sarah Connor (Linda Hamilton), com quem acaba tendo o filho, que se tornará o maior antagonista da Skynet. Foi indicado ao Oscar de 1.985, na categoria de Melhor Roteiro Original, mas não levou a estatueta.


             O Exterminador do Futuro - O Julgamento Final, também dirigido por Cameron, lançado em 1.991, foi um fenômeno internacional de bilheteria. A história mostra Sara Connor, agora internada em um manicômio judiciário e seu filho adolescente John Connor (Edward Furlong), enfrentando um sofisticado exterminador T-1000 (Robert Patrick), que a Skynet enviou do passado para assassiná-lo. Porém do futuro Connor também envia um exterminador T-850 (Schwarzenegger), reprogramado para protegê-lo algumas décadas antes. Juntos, Sarah, John e o seu novo aliado tentam derrotar o T-1000 e impedir o julgamento final.

               
O Exterminador do Futuro - A Rebelião das Máquinas, dirigido por Jonathan Mostow, encerrou a primeira trilogia em 2.003. No qual o evento apocalítico que John Connor (Nick Stahl) e sua mãe, agora morta devido a leucemia, passaram suas vidas tentando impedir, o julgamento final, se transforma no pesadelo nuclear do planeta. A Skynet envia do futuro um novo cyborg, agora mulher (Kristanna Loken) para matar John, que também envia novamente o cyborg T-850 para protegê-lo e Schwarzenner volta à cena.

               
 O Exterminador do Futuro - A Salvação, dirigido por Joseph McGinty Nichol, é ambientado em 2.018, quando o julgamento final já ocorreu, aniquilando a civilização moderna. A história centra-se na guerra entre a humanidade e a Skynet. Enquanto isso, John Connor (Christian Bale) luta para salvar seu pai, Kyle Reese  (Anton Yelchin), que no filme é apenas um adolescente. John Connor é designado para liderar a resistência humana ao domínio das máquinas e seus exércitos de exterminadores. E uma das missões de Connor, surge Marcus Wrigth (Sam Worthington), cuja última memória que possui é de estar no corredor da morte. Connor precisa descobrir se Marcus foi enviado do futuro ou resgatado do passado. A o mesmo tempo em que se prepara seu ataque definitivo contra o centro da Skynet.    

O que iniciou em 1.984, como um filme muito bem produzido e com direção, como sempre brilhante e inovadora de James Cameron, acabou virando uma franquia de sucesso, pois ao longo de anos (1.991, 2.003 e 2.009), foram sendo apresentados novos filmes, sem perder a qualidade do primeiro e mantendo a atenção do público. A criação de Cameron que dirigiu os dois primeiros foi fantástica, de criar um elo entre presente e futuro, envolvendo cyborgs, cada vez vez mais evoluídos ou seja "máquinas" almejando ter o controle do planeta, após a destruição do mesmo, devido a explosões atômicas provocadas pela ambição sem limites de nós humanos, de alguns poucos, que com suas "criações fabulosas" e que nos fazem acreditar que o fins justificam os meios. O que, obviamente não é verdade. Em cada filme, do futuro são enviados máquinas para destruir, inicialmente a mãe Sarah (Linda Hamilton) e depois o filho John Connor, que se tornaria o líder da resistência humana no futuro, contra o domínio da máquinas.
Os filmes são muito bem apresentados, mostrando os conflitos existentes entre o real e o imaginário, o que é possível ou não de vir a acontecer, naquilo tudo que acreditamos que seja bem e o mal, no melhor no desenvolvimento da humanidade, o desejo do homem sempre querendo ser "Deus" e ter o domínio absoluto sobre todas as coisas. Tudo isso sendo mostrado com muita ação, efeitos visuais impressionantes, com tecnologia de ponta e pitadas de humor.
O segundo filme O Exterminador do Futuro - O julgamento final, fez um sucesso estrondoso, inesperado, batendo recordes de bilheteria em todo o mundo. Foi indicado a várias categorias no Oscar 1.991, de Melhor Fotografia e Melhor Montagem e ganhou os de: Som, Montagem de Efeitos Sonoros, Efeitos Especias e Maquiagem. Tudo ao som contagiante da música do grupo  Gun's Roses, que foi embalando toda a ação. Não deixe de assistir, vale a pena ver todos.