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quinta-feira, 15 de junho de 2017

La la land - cantando estações


Diretor: Damien Chazelle
Atores: Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend, J.K. Simmoms, Rosemarie DeWitt, Finn Wittrock, Callie Hernadez, Jessica Rotle, Tom Everett Scott
Gênero: Musical
Duração: 128 minutos
Ano: 2017



Sinopse: Ao chegar a Los Angeles, o pianista de Jazz, Sebastian (Ryan Gosling), conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo, enquanto perseguem fama e sucesso.

Filme visualmente lindo e musicalmente encantador, mas não é tudo o que se esperava e principalmente a ter 14 indicações ao Oscar 2017. Achei demais!!! Igualando os recordes de A malvada (1950) e Titanic (1997). O jovem diretor e produtor Chazelle, idealizou o roteiro em 2010,  mas não conseguiu um estúdio disposto a financiá-lo, mas depois do sucesso de Whiplash (filme que dirigiu em 2014), tudo mudou. Sua idéia para o filme, era de "retomar o velho estilo musical, mas acrescentar elementos verossímeis da vida real". Assim como "homenagear pessoas que se mudam para Los Angeles para perseguir seus sonhos". Acaba abordando também a luta dos artistas a conciliar seus sonhos com as necessidades humanas, da vida real, mostrando um mercado extremamente concorrido.


 O significado de La la land, significa: fora da realidade. O filme estreou no Festival de Veneza em 31/08/2016 e teve uma boa aceitação pelo público em geral e pelos críticos, sendo indicado a várias premiações. Filmado em 6 semanas durante o verão de 2015, sendo que dois lugares foram reabertos para que fosse possível realizar as filmagens: o Rialto Theatre, no Sul de Pasadena, fechado desde 20117 e a Ferroviária Angels, de Los Angeles, que estava inoperante desde 2013. E em muitos outros pontos turísticos conhecidos da cidade. Sendo que as cenas de estúdio foram gravados no mesmo espaço dos clássicos da MGM, como Cantando na chuva (1952) e O mágico de Oz (1939). O filme retrata o encontro e desencontros do casal principal, na tentativa de viver o grande amor que sentem, mas conciliando este profundo sentimento com suas carreiras, tão arduamente conquistadas.


O filme teve indicações ao Oscar 17, para Melhor Filme, Ator, Roteiro Original, Edição, Designer de Produção (David Wasco), Figurino, Edição de Som e Mixagem de Som. Vencendo para Melhor Diretor, Atriz, Trilha Sonora, Canção Original (City of Stars, realmente bela), mas tendo outras lindas como A lovely nigth, Direção de Arte e Fotografia (Linus Sandgreen), que esta realmente linda, com um colorido todo especial em algumas cenas, tanto diurnas como noturnas. Foi recordista no Globo de Ouro, vencendo 7 das 7 indicações: Melhor Filme Comédia ou Musical, Diretor, Ator em Comédia ou Musical, Atriz, em Comédia ou Musical, Roteiro, Trilha Sonora e Canção Original, No BAFTA, conquistando 5 prêmios, das 11  indicadas, entre elas, Melhor Filme, Diretor, Atriz. No Critics Choise Awards, conquistou 8 prêmios. O figurino é maravilhoso, assinado por Mary Zophres, que compôs um visual divino aos personagens.



Curiosidades: Emma Watson foi cogitada para o papel de Mia, mas teve que abandonar o projeto por causa das produções de A Bela e a Fera. Já Gosling recusou o papel de Fera, para fazer o personagem de La la land.. Outra atriz que também chegou até a ensaiar as coreografias foi Mandy Moore,mas acabou deixando o projeto. Todas as performances do piano no filme, foram gravadas pelo pianista Randy Kereber durante a pré-produção. Depois Ryan Gosling teve aulas intensivas de piano, e no período de gravação do filme, já era capaz de tocar todas as músicas no piano, sem necessitar do uso do dublê. O cantor e pianista John Legend teve que aprender a tocar violão para interpretar o seu papel na trama. As músicas são realmente lindas, tendo como Diretor Musical e responsável: Justin Hurwitz, com letras de Benj Pasek e Justin Paul.
Recomendo para quem gosta do estilo. Comente depois.

domingo, 19 de maio de 2013

Os Miseráveis


 Diretor: Tom Hooper
Atores: Hugh Jackman, Russel Crowe, Anne Hathaway, Amanda Sey fried, Helena Bohan Carter, Sacha Baron Cohen, Eddie Redmayne, Samantha Barks, Isabelle Allen
Gênero: Musical
Duração: 152 minutos        
    

Ano: 2.013

Sinopse: Adaptação de Musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra escrita pelo francês Victor Hugo (1.862). A história se passa em p´lena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pãp para alimentar sua irma~mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará ccomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo que tenta fugir da perseguição de inspetor Javert (Crowe).


Filme emocionante, com cenas belíssimas, fortes e convincentes. O conjunto todo é ótimo, agrada aos olhos, com detalhes, figurinos e cenários impecáveis e com um elenco afinadíssimo tanto na interpretação quanto nas vozes bem trabalhadas. A história se passa entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1.832, promovida por estudantes. O filme retrata também, um período da história francesa, seus conflitos e decadência, mas principalmente da pobreza, do sofrimento e miséria vividos pela população onde as pessoas sofriam agressões físicas e morais, simplesmente por ter roubado um alimento, como foi o caso de Jean Valjean (Jackman) um homem marcado por uma injustiça social, permanecendo 19 anos na prisão, sendo 8 por ter roubado um pão e o restante por desobediências e tentativas de fuga. Das perseguições sofridas por um homem da lei (Crowe). E como através de um gesto de humanidade e respeito (Bispo Myriel), consegue voltar a ter fé em Deus e na vida e consegue se reerguer com dignidade, voltando a ser um homem justo e piedoso, enriquece e se torna prefeito de uma pequena cidade Montreuill-sur-Mer, que faz tudo para ajudar os seus semelhantes, amenizando um pouco suas dores morais. No geral, o filme mostra em situações variadas, o quanto podemos nos modificar em função das nossas relações com os outros, tanto para o bem, como para o mal. Amei a cena em que Fantine canta a música I dreamed a Dream, que embora não seja inédita, a interpretação de Hathaway foi de arrepiar, não é à toa que, apesar de não estar presente em toda a produção, ganhou o Oscar por sua comovente interpretação. De origem britânica, o filme quando foi apresentado em Nova York, foi ovacionado pela crítica e aplaudido de pé por todos os presentes na sala de cinema. O diretor Tom Hooper, vencedor do Oscar 2.011 de Melhor Diretor e Filme por O discurso de Rei, recusou o convite de dirigir o Homem de Ferro 3 por causa deste filme. O filme teve muitas indicações a vários prêmios conhecidos enter eles: Oscar 2.013, indicado a Melhor Filme, Ator (Jackman), Direção de Arte, Figurino, Canção Original. Ganhou nas indicações a: Melhor Atriz Coadjuvante (Hathaway), Mixagem de Som e Maquiagem. Ao Hollywood Film Festival ganhou para Melhor Produção, Trailler e Atriz Revelação (Samantha), Ao BAFTA, foi indicado a Melhor Filme, Filme Britânico, Fotografia (Danny Cohen), Figurino (Paco Delgado), Edição. Ganhou para: Melhor Atriz Coadjuvante, Som, Maquiagem e Cabelo, Design de Produção. Ao Globo de Ouro, ganhou para Melhor Filme, Ator, Atriz Coadjuvante. Indicado a Melhor Canção Original - Suddenly, de Alein Boubi e Hebert Kretzmer. Curiosidades: Jackman ficou 36 horas sem tomar líquido com o intuito de adquirir a aparência envelhecida e os olhos ressecados. Paul Bettany esteve cotado para interpretar o inspetor implacável Javert (Crowe). Amy Adams e Rebecca Hall foram apontadas como candidatas para o papel de Fantine, que acabou com Hathaway. Emma Watson, Hayden Panettiere, Miranda Cosgrove e Lucy Hale, Taylor Swiff, Lea Michelle e Scarlett Johanson estiveram sondadas para os papéis de Epanine e Cosette. Hugh Jackson e Anna Hathaway cantaram lado a lado durante a cerimônia do Oscar 2.009, repetiram neste filme a boa performance. Filme imperdível, recomendo, até mesmo para quem não curte este estilo. O filme mais parece uma Ópera, muito belo!!!  

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

No ritmo da dança


Diretor: Randa Haines
Atores: Chayanne, Vanessa L. Williams, Kris Kristofferson, Joan Plowright, Rick Valenzuela, Chaz Oswill
Gênero: Musical


Duração: 126 minutos            
Ano: 1.998

Sinopse: O jovem cubano Rafael Infante (Chayanne) acaba de perder a mãe e resolve fazer uma viagem para Houston, nos Estados Unidos, para conhecer seu pai John (Kris Kristofferson) que gerencia um estúdio de dança e não tem idéia que é pai do rapaz. Rafael começa a demonstrar muito talento para a dança e conhece Ruby Sinclair (Vanessa L. Williams), a grande esperança do estúdio para ganhar o Campeonato Mundial de Dança.

Filme delicioso de ver, um show de dança e música em ritmo latino, para os amantes do estilo é imperdível. A história mostra a paixão de um jovem simples cubano (o belíssimo Chayanne - nascido Elmer Figueiroa Arce), que vai para os Estados Unidos, é contratado como faxineiro em uma escola de dança, onde conhece e se apaixona pela professora (a carismática Vanessa), juntos os dois viverão uma sensual história de amor, envolvendo amor e dança, cercados de muito preconceito e competição. O filme é composto de cenas lindas e marcantes, principalmente dos casais que dançam. E qual não foi a minha surpresa, quando na competição o par Ruby (Vanessa) e Julian (Rick Valenzuela), dançam ao ritmo da música Eres todo en mi, com interpretação de Ana Gabriel, que nada mais é que uma versão cubana de uma das minhas músicas preferidas You're my everything - Santa Esmeralda, composição de Leroy Gomez. Amei também esta versão. Foi perfeito a cena em que ela dança com Julian, mas para Rafael, com uma sensualidade invejável. E ainda tem outras músicas de Glória Estefan, Thalia e Jon Secada. Curiosidades: Chayanne representa um cubano, mas na verdade é de Porto Rico. As cenas de Cuba, foram filmadas na República Dominicana. Rick Valenzuela é realmente dançarino profissional e foi o responsável pelo desenvolvimento do figurino de Vanessa L. Williams, para a cena do campeonato. Os bailarinos no campeonato em Las Vegas eram, na verdade, antigos campeões de dança. Chayanne segue a sua carreira de cantor até hoje, morando atualmente nos Estados Unidos. Recomendo para assistir, é um filme que apesar de não ter uma grande produção, é emocionante, gostoso de ver e rever várias vezes. Comente!!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Fantasma da Ópera




Diretor: Joel Schumacher
Atores: Gerard Butler, Emmy Rossum, Patrick Wilson, Miranda Richardson, Minnie Driver, Ciáran Hinds, Simon Callon
Gênero: Drama Musical


Duração: 143 minutos                           
Ano: 2.004 

Sinopse: O Teatro de Paris é o lugar perfeito para um "Fantasma" (Gerard Butler) se refugiar. Desfigurado, ele encontra em Christine (Emmy Rossum) a cantora ideal para alnançar as suas próprias aspirações. Mas o abandono de La Carlotta (Minnie Driver) aos ensaios, leva Christine para o papel principal do espetáculo. Na estréia, o Fantasma assiste ao debut de sua protegida de camarote. Mas ele não é o único a ser seduzido pelos encantos da jovem. O Visconde Raoul de Chagny (Patrick Wilson), um ex-namorado de infância de Christine, a reencontra. Com o coração dividido, a moça acaba despertando a ira do Fantasma, cujo ciúme violento e obsessivo coloca em risco a vida de qualquer um que ouse entrar no Teatro de Paris.


Apesar da adaptação para o cinema ter demorado 16 anos para ser filmado (o projeto inicial era para ser em 1.990, baseado na novela de Gaston Leroux - 1.868 - 1.927), visualmente o filme é perfeito, divino. Desde a introdução ao estilo das filmagens no início do século XX, até a volta ao tempo do teatro iluminado a gás em que a ação acontece. Schumacher se preocupa em detalhar os bastidores, onde uma multidão de técnicos e bailarinas inspiradas em Degas. E para realizar o filme, os mesmos escultores que prepararam os sets da versão teatral de O Fantasma da Ópera, foram contratados. O musical estreou em Londres, na Inglaterra em 1.986 e segue em cartaz há dezesseis anos na Broadway. O projeto inicial era para ter Michael Crawford e Sara Brightman como protagonistas, mas com o divórcio entre Sara e Andrew Lloyd Webber, que ocorreu neste mesmo ano, fez com que o filme fosse adiado. O diretor Shekhar Kapur foi cotado para dirigir a produção, mas Joel Schumacher era a escolha preferencial de Webber (que também é o roteirista), que deixou a escolha do elenco por conta do diretor, só fez um exigência: que os próprios cantores cantassem suas canções, tanto quer compôs mais 15 minutos de novas músicas para o filme. A única atriz que foi dublada foi Minnie Driver. Webber fez um investimento pessoal de US$ 6 milhões, para produzir o filme. Que foi muito bem compensado, pois o filme já foi visto por mais de 80 mil pessoas, o musical já foi encenado em mais de 20 países em todo o mundo.  É romântico e com um apuro visual raramente visto, é clássico e moderno ao mesmo tempo, exuberante e rico, emocionante e cativante para todos os tipos de público. O filme foi indicado ao Oscar 2.005 para Melhor Direção de Arte, Fotografia e Canção Original; "Learn to be lonely". Para o Globo de Ouro de Melhor Filme - Comédia ou Musical, Canção Original: "Learn to be lonely" e Melhor Atriz para Emmy Rossum. No Japão foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro. Curiosidades: Os atores Antônio Banderas e John Travolta foram cotados para interpretar o Fantasma. A atriz Keira Knightley chegou a fazer teste para interpretar Christine. Outras cotadas foram Anne Hathaway e Charlotte Church. A atriz Emmy Rossum tinha apenas 16 anos na época das filmagens, a mesma idade da personagem Christine. Gerard Butler e Emmy Rossum jamais haviam visto uma encenação de O Fantasma da Ópera, antes de suas contratações para o filme. Para de transformar no Fantasma da Ópera, Butler passava por 9 horas de preparação. Mas está liiinnndo de morrer, mesmo com toda transformação, Butler cria um fantasma não muito assustador, muito mais jovem e sedutor, a tensão vem mais em função de sua obsessão criminosa. A música "All I Ask of You" é maravilhosa, o dueto é perfeito entre os personagens Christine e Raoul, apaixonante... Recomendo, não deixe de ver.

domingo, 8 de julho de 2012

Hair


Direção: Milos Forman
Atores: John Savage, Treat Williams, Bervely D'angelo, Dorsey Wrigth, Don Dacius, Cheryl Barnes,, Melba Moore, Ronnie Dyson
Gênero: Musical
Duração: 121 minutos
Ano: 1.979

Sinopse: Capaz de transmitir toda energia, paixão e musicalidade que embalou o país, Hair é uma homenagem divertida e forte ao espírito turbulento dos anos 60. Brilhantemente recriada por Milos Forman, diretor vencedor do Oscar (1.975 Um estranho no ninho e 1.984 Amadeus), e pelo roteirista Michael Weller (Na época do Ragtime), esta vibrante versão pra o cinema do fenômeno da Broadway se classifica "entre os melhores musicais de todos os tempos" (The Hollywood Reporter)! Recém chegado do interior, Claude Bukowski (John Savage, Além da linha vermelha) chega à Nova Iorque onde pretende se alistar para a guerra do Vietnã. Ao chegar, ele conhece um grupo de hippies no Central Park e se apaixona pela bela Sheila (Beverly D'angelo, A outra história americana). Claude fica amigo de Berger, o líder pacifista dos hippies (Treat Williams, O preço da traição), que o convida para irem de penetras à festa de Sheila e lá declarar seu amor. Claude vai parar na cadeia, depois no lago do Central Park e por fim no exército. Mas o esforço final de Berger para salvar o amigo do Vietnã acaba dando margem a uma surpresa do destino...com consequências chocantes.


Musical brilhante, arrebatador!!! Mostra o conflito de valores nos anos 60, de muitos jovens se preparando para o fiasco americano, a guerra do Vietnã e os outros jovens (hippies) protestando, pregando e vivendo o famoso slogan sexo, droga e rock and roll, "faça amor, não faça guerra". O filme tem cenas magníficas (mostrada acima), como a que Berger dança em cima da mesa em uma festa de burgueses, é simplesmente um show!!! Também tem músicas lindas, como Era de Aquário gravado por The 5th Dimension, que ganhou o Prêmio Grammy de música em 1.980. O filme estreou mundialmente no Festival de Cannes e foi indicado para o Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Revelação Masculina para Treat Williams (que está lindo tanto na versão hippie de cabelos longos, como de cabelos curtos, como soldado). Hair é uma versão homônima de um dos musicais mais controversos e bem sucedidos da década de 60, escrita por James Rado e Gerome Ragni, a peça estreou na Broadway em 1.967 e foi sucesso imediato pela temática contestadora aos valores impostos pela sociedade da época. Só indo para a telona muitos anos depois, mas não perdeu o charme. Vale a pena rever.