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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Bela vingança


Diretora: Carey Mulligan, Bo Burnham, Alison Brie, Connie Britton, Jennifer Coolidge, Laverne Cox, Clancy Brown, Alfred Molina, Christopher Mintz-Passe, 

Gênero: Suspense

Duração: 108 minutos

Ano: 2020




Sinopse: Em Bela Vingança, Cassie (Carey Mulligan) é uma mulher com muitos traumas do passado que frequenta bares todas as noites e finge estar bêbada. Quando homens mal intencionados se aproximam dela com a desculpa de ajudá-la, Cassie entra em ação e se vinga dos predadores que tiveram o azar de conhecê-la.

Filme surpreendente que me agradou muito. Apresenta como as mulheres são "seduzidas" e abusadas quando estão alcoolizadas, com um discurso inicial de ajuda ou pior ainda, que estão pedindo" por isso". Discurso e atos machistas que são tratados com toda naturalidade, sem que isso perturbe ninguém a volta. Oi! Algo inédito? Não mesmo! Esse é ainda o panorama do acontece em pleno Século XXI, infelizmente!!! Onde a culpa ainda é colocada nas mulheres, de vítimas passam a culpadas, por usarem tal roupa, por terem bebido, como se com isso tudo fosse permitido, algo extremamente comum e assim tudo segue normalmente na "cultura do abuso". Um absurdo!!! Mas vamos lá, neste filme a diretora nos apresenta uma situação inédita, onde Cassie "finge" ser a vítima, mas acaba por dar um susto nestes abusadores, quando percebem que ela está lúcida. Quando indagada sobre o filme ser inspirado em algum fato real, a Diretora Emerald  diz "acho que minha inspiração foi crescer numa época onde era permitido, pela sociedade, levar uma mulher para a cama com todos os tipos de truques sujos, inclusive o uso do álcool. 

Achei que seria interessante ver o que aconteceria quando um homem leva uma mulher, que parece estar bêbada, para sua casa e, na realidade, ela estava sóbria o tempo todo. Como eles iam se sentir e como isso ia se desdobrar". "E se a situação fica com um clima estranho, prova como o argumento que se tenta defender, usando tal método de sedução (abusando de pessoas alcoolizadas) é vazio. Você só é pego no flagra, fazendo algo errado. Queria ver as questões complicadas da nossa cultura, principalmente em termos de relacionamentos, que causam tantas opiniões deferentes". Acredito que seu interesse tenha sido em promover mesmo amplas discussões sobre este assunto. E que assim seja!!! Para isso, acabou dirigindo muito bem, a atriz Carey, que está excelente numa mistura de charme, beleza, com toda uma gama de ambiguidade, mistura de inocência e atrevimento, mas principalmente de coragem. Ao confrontar com seus abusadores, parece ter a sensação de "exorcizar" sua dor, de extravasar suas angústias e seus traumas psicológicos, mas paradoxalmente, acaba por vivê-las a cada noite, reprisando tudo o que sua amiga viveu no passado, e que acabou por transformar a vida de ambas. E isso parece reforçar ainda mais sua dor, quando vive neste círculo vicioso. Sua vingança é contra todo um sistema abusivo, injusto e corrupto. Carey tem uma atuação forte e impactante! Super merecida a sua indicação ao Oscar 2021.



É composto com músicas muto boas, como a Toxic de Britney Spears, Stars are blind de Paris Hilton, Angel of the morning de Juice Newton e outros.

Fotografia assinada por Benjamin Kracun, que faz uma bela composição de tudo, as vezes com cores mais fortes e profundas outras vezes com tons mais claros, como se quisesse mostrar as facetas da personalidade de Cassandra/Cassie.

Figurino também muito bom de Nancy Stein

Indicações e Premiações: ao Oscar 2021 foi indicado a cinco categorias: Melhor Filme, Direção, Atriz (Carey Mulligan), Edição e vencendo para Melhor Roteiro Original.

Ao Globo de Ouro: Filme Dramático, Melhor Diretor, Atriz em drama, Roteiro em cinema. Mas não venceu em nenhum.

BAFTA indicado a  Melhor Filme e Montagem, vencendo para Melhor Filme Britânico e Roteiro Original. 


Curiosidades: Tanto a Direção como o Roteiro são de Emerald.

Uma das produtoras foi  Margot Robbie.

Este filme é um dos que fazem parte do Movimento #Metoo e a cultura de culpabilização das vítimas. Movimento que ganhou força em 2017, onde pessoas poderiam usar este termo, para denunciar abusos e assédios sexuais e acabou viralizando não só em Hollywood, mas no mundo todo.

O filme não é baseado em fatos reais, como disse anteriormente, a Diretora pensou no roteiro a partir de suas conjecturas sobre o assunto.

Recomendadíssimo!!!



domingo, 24 de outubro de 2021

Seven - os 7 crimes capitais


Diretor: David Fincher
Atores: Morgan Freeman, Brad Pitt, Kevin Spacy, Gwyneth Paltrow,  John C. McGinley
Gênero: Suspense
Duração: 127 minutos
Ano: 1995

Sinopse: A ponto de se aposentar, o detetive Willian Somerset (Morgan Freeman), pega um último caso com a ajuda do recém transferido Davis Milles (Brad Pitt). Juntos descobrem uma série de assassinatos e logo percebem que estão lidando com um assassino que tem como alvo, pessoas que ele acredita representar os sete pecados capitais.

O filme é uma obra prima! Muito bem construído, cheio de detalhes, filme para ver e rever muitas vezes, intenso e mantém a nossa atenção o tempo todo, causando ainda um clima de tensão permanente. Com atuações brilhantes de nada mais e menos que Morgan Freeman, Brad Pitt e Kevin Space (três super atores trabalhando juntos, assim como já referendei, os outros grandes "monstros" do cinema juntos em O irlandês) e estão impecáveis na composição de seus personagens, como não poderia deixar de ser, tendo tudo a ver com o título do filme. E principalmente trás a temática dos pecados capitais, claro! Mas também de forma mais sutil, aborda as virtudes, contrapondo os pecados que ficam tão mais em evidência, por isso precisamos estar com os olhos mais atentos. Somerset e Milles, os dois personagens principais, são opostos em tudo, "brincam" com estes valores o tempo todo, valores estes que tomaram forma e que são discutidos desde a época medieval, e que neste filme podemos ver estes contrastes na forma como cada personagem pensa, sente e se expressa (gula versus temperança, luxúria versus castidade, avareza versus generosidade, soberba versus humildade, preguiça versus diligência, ira versus paciência e inveja versus caridade). 


Na trama, Somerset está para se aposentar e está muito desiludido com a sociedade, ele diz "que a cidade está desumana, que não atende um pedido de socorro, mas um grito de fogo, sim". Com o tempo ele foi deixando de se importar, mas através da convivência com seu  novo parceiro, resgata seus valores anteriores. Muito interessante isso, a importância das relações interpessoais nas  nossas vidas, contribuindo para nos vermos melhor, a identificar em nós, sentimentos e ideais que estavam adormecidos. Foi colocada uma frase de Ernest Hemingway: "O mundo é um bom lugar, vale a pena lutar por ele". Que fornece um bom material para profundas reflexões, acredito nisso. De qual o sentido da vida? Qual a função do mal, da violência? Qual missão ou aprendizado que vim desempenhar nesta existência? E por ai vai...  



O filme é cheio de pequenos detalhes, que vão dando forma ao roteiro e na mensagem a ser apresentada, por exemplo, o número 7 é mencionado o tempo todo, no número dos prédios das cenas de abertura, no número dos apartamentos, na lista que fazem na delegacia, exemplos de acontecimentos na vida dos personagens (o detetive Somerset foi chamado para jantar as 19:00 hs). Detalhes que muitas vezes podem passar despercebidos por um expectador mais desatento e isso pode acabar comprometendo a profundidade do todo apresentado. 



Roteiro maravilhoso de Andrew Kevin Wlaker, Montagem de Richard Francis-Bruce (rendo minha homenagem a ele, Parabéns!!!), Música de Howard Shore e Fotografia espetacular de Darius Khondji, que faz enquadramentos e jogos de luz que faz toda a diferença na composição de todo o filme.

Indicações e Premiações: ao Oscar 1996, só foi indicado para Melhor Edição,uma injustiça não ter sido indicado a outras categorias, como Melhor Ator, Ator Coadjuvante, Direção, Roteiro. Enfim!!!

Ao BAFTA  foi indicado a Melhor Roteiro Original

E ao MTV Movie Awards, foi indicado para Melhor Filme, Dupla em cena (Pitt e Freeman) e Vilão (Kevin Space), vencendo nas duas últimas categorias.



Curiosidades: o roteiro original previa a participação de uma mulher na equipe forense da polícia, que sempre parecia nos momentos de "limpeza" dos locais do crime e tinha alguns diálogos com os detetives Somerset e Milles. E também fazia mais referência ao antigo parceiro do detetive Milles, chamado Parsons que levou um tiro e que ficou paraplégico e que esta é a razão de Milles agir de forma tão protetora com seu atual parceiro. Mas estas estas referências foram retiradas da edição final do filme.  

Super recomendo este filme. Apesar de uma temática de suspense e ter cenas mais fortes de violência, a reflexão que pode surgir no expectador no pós filme, compensa todo o resto.




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Parasita


Direção: Bong Joon-ho

Atores: Cho Yeo-jeong, Park So-dam, Choi Woo-shik, Jung Ji-so, Song Kang-ho, Chang Hyae-jin

Gênero: Suspense

Duração: 132 minutos

Ano: 2019

Sinopse: Toda a família de Kitaek está desempregada, vivendo num porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente da família comece a dar aulas de inglês à uma garota de família rica. Fascinados com a vida luxuosa dessas pessoas; pai, mãe, filho e filha bolam um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um. No entanto os segredos e mentiras necessárias à ascenção social, custarão caro a todos.




Filme com um  excelente roteiro que prende a atenção do expectadoor do início ao fim e de forma totalmente imprevisível, vamos sendo muito bem conduzidos pela trama, sem a menor noção de onde e nem como irá terminar. É surpreendente!!! Somos levados a sentir inúmeros sentimentos, da compaixão/tristeza ao cõmico, da surpresa ao espanto. O filme aborda com certo humor ácido a relação de duas famílias que se cruzam através do trabalho: uma família muito rica, onde os personagens parecem não "olhar para baixo", para outra classe social que não seja a sua e por isso se torna arrogante; e a família pobre que deseja ascender na sociedade e para isso não mede esforços, nem que para isso tenha que se utilizar de métodos não muito éticos.


As duas famílias são compostas pela mesma formação: genitores e um casal de filhos e mostra a diferença de valores entre as classes e injustiças sociais que ocorre entre as mesmas e ainda o mix de emoções e sofrimentos que podem ocorrer quando têem a oportunidade de conviverem: raiva, inveja, perversidade, oportunismo, preconceito.

Resumindo, o filme tem uma forte crítica social, sem apontar "mocinhos ou bandidos", mas existe claramente uma crítica meio que implícita da dualidade das duas Coréias, a do Norte e a do Sul. E aborda principalmente a falta de valorização do ser humano, uns zombando dos outros, estamos sempre muito preocupados com nossos sofrimentos (egocentrismo), sem "querer" enxergar o do outro, fazemos um negacionismo do outro. Ainda que o filme seja colocado no singular, de forma genérica, poderia ser colocado no plural, pois o que vemos durante a exposição desta obra são várias formas de parasitismo. Ficou para mim um questionamento muito implícito: somos todos parasitas???


Música de Jeong Jae-Li e Fotografia assinada por Hong Kyung-pyo.

O filme teve estréia no Festival de Cannes em 21/05 de 2019 e ganhou a Palma de Ouro, tornando-se o primeiro filme Sul Coreano a receber o prestigiado prêmio assim como a ganhar com voto unânime do jurado do Festival, desde "Azul é a cor mais quente" em 2013.

Indicações e Premiações: ao Oscar/20 foi indicado a Melhor Montagem e Direção de Arte e venceu surpreendentemente nas categoriaas de Melhor Filme, Filme de Língua Estrangeira, Diretor e Roteiro Original.

Ao BAFTA fo indicado para Melhor Filme e Realizador, venceu para Melhor Filme Estrangeiro e Roteiro Original.


Curiosidades: a idéia de Parasita surgiu em 2013, enquanro trabalhava no Snowpierce, Bong foi incentivado por um amigo ator de teatro a escrever uma peça sobre sua vivência quando foi tutor do filho de uma família rica em Seul, com pouco mais de 20 anos e considerou transformar sua experiência em uma produção teatral. As filmagens começaram em 18 de maio de 2018 e terminou 124 dias depois em 19 de setembto de 2018. E foram realizadas em torno de Seul em em Jeonju.

O diretor ficou conhecido internacionalmente devido ao sucesso que o filme Expresso do Amanhã de 2013.

A casa principal, projefada por um arquiteto fictício, chamado Namgoong Hyeonja, torna-se o desejo e o símbolo da ascenção social. Segundo Bong a classe em que uma pessoa está inserida determina a quabtidade de luz natural que ela receberá durante o dis. Quanto mais pobre, menos janelas ou janelas menores. Quanto mais rico, mais janelas e janelas maiores. Esse briefing foi fundamental para o cenógrafo Lee Ha Jun, que percorreu inúmeros terrenos vazios observando exatamente como era o deslocamento da luz do Sol ao longo do dia, e fez a casa tão linda, com uma fachada de vidro impressionante, mostrada no filme.

Vale mencionar a homenagem que Bong fez a um de seus concorrentes na noite de entrega do Oscar, ele faz uma reverência diante do renomao Martin Scorcese e informa que este foi um de seus grandes ídolo como diretor. 

Recomendadíssimo!!! Imperdível, ainda que seja uma história que se passa na Coréia do Sul, é perfeitamente possível que fosse retratada no Brasil ou em qualquer outro local. Visão super contemporânea. 



sexta-feira, 17 de abril de 2020

Coringa


 Diretor: Toddy Phillips
Atores: Joaquin Phoenix, Robert De Niro,  Zazie Beetz, Frances Conroy, Brett Cullen, Douglas Hodge
Gênero: Suspense
Duração: 122 minutos
Ano: 2019





Sinopse: Em Coringa, Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana precisa comparecer em uma agência social, devido a seus conhecidos problemas de saúde. Após ser demitido, Fleck reage mal a provocação de três homens  em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante. 


Filme excelente, para mim o melhor do ano e estava torcendo por ele na Premiação do Oscar 2020. O filme mostra um Coringa, um personagem realista, não se tratando de um filme de super ou anti herói, é um filme para adulto e não infanto juvenil. É pesado e perturbador, retrata o lado sombrio do personagem, doente, solitário e que depois de tantos maus tratos e abusos recebidos por tudo e por todos, literalmente abandonado por uma sociedade  injusta e perversa (fica até difícil identificar o mais doente), rompe com todos os valores éticos e sociais. Ele me remeteu momentaneamente  a outro filme, do personagem de Michael Douglas em Um dia de fúria (1.993), que diante de tantas circunstâncias experimentadas chega ao ponto de pensar, dane-se!!! Não tenho mais nada a perder, já perdi tudo!!! Ambos, cada um à sua maneira, impactante!!!


Foi muito bem dirigido por Toddy, que também responde pelo roteiro, junto com Scott Silver, escrito em 2017 (impecável). Foi sendo construído um personagem tão perturbador sem precisar usar nenhum tipo de recurso de efeitos especiais, sua liberdade e imprevisibilidade causam arrepios. Teve a interpretação extraordinária de Joaquin Phenix, que o faz com tamanha maestria que temos sentimentos ambiguos por ele, desenvolvemos sentimentos ora de empatia, ora de medo. O filme foi ambientado no ano de 1.981 e teve grande inspiração nos filmes de Scorcese, que até inicialmente estava ligado à produção, mas que acabou deixando de lado por não conseguir conciliar, devido a outras obrigações, pois já estava envolvido com sua grande produção também, O Irlandês. E também no romance gráfico Batman - The killing Jocker (1.998). As filmagens ocorreram entre setembro e dezembro de 2018 em Nova York, Jersey City e Newark. Estreou no Festival Internacional de Cinema de Veneza em 31 de agosto de 2019, quando recebeu o prêmio máximo do evento, o Leão de Ouro.


Fotografia de Lawrence Sher e Música de Hildur Guonadóttir.
Curiosidades: A Warner Bros. fez pressão para que Toddy Phillips escalasse Leonardo Di Cáprio para viver o cinema , mas ele foi enfático que o seu Coringa, só poderia ser interpretado por Phoenix. Talvez com a intenção de manter Scorcese  na produção. Joaquin Phoenix, emagreceu 23 kg, para vivenciar o personagem e revelou que achar a risada o personagem foi a parte mais difícil de sua performance e que aperfeiçoá-la, baseou-se em pessoas que sofrem de risadas patológicas. Não fica claro no filme qual ou quais são as patologias do personagem (problemas psicológicos e neurológicos), só é enfatizado que ele toma sete medicações. O que se pode supor é que o personagem parece ter uma personalidade do tipo Boderline (Transtorno de Personalidade e "transtorno mental grave caracterizado por um padrão de instabilidade contínua no humor, no comportamento, auto-imagem e funcionamento"), sofre possivelmente do que é chamado Crise de Epilepsia Gelástica, que diante de situações de estresse, a pessoa ri ou chora, sem controle. Também tem Delírios que são juízos falsos da realidade e que aparecem como idéias ou crenças distorcidas, não encontrando correspondência no ponto de vista de terceiros. Sabe-se que todos estes transtornos podem ter origem em causas orgânicas, que por minúsculas que sejam podem ser a base de muitos distúrbios. No caso do Coringa, o que vemos parece ser algo assim, parece haver uma dissociação entre um e outro: Arthur tem uma personalidade frágil, sofrida, e detalhe, fazendo uso de sua mão direita, como dominante. Enquanto que a do Coringa, quando aparece se mostra mais forte, mais adaptada para lidar e enfrentar a realidade, para poder sobreviver ao caos, parecendo ter desenvolvido uma personalidade muito próxima da Sociopatia, como uma resposta emocional diante das brutalidades que sofreu ao longo de sua vida e das regras sociais. É percebido uma mudança no seu comportamento, quando se auto define Coringa está mais forte, seguro, não tem o descontrole do sorriso e se sente livre para fazer o que quiser, até matar; e se torna canhoto. 
A atriz Frances McDormand recusou a oferta para retratar a mãe de Arthur e Frances Conroy que acabou sendo escalada. O ator Alec Baldwin foi escalado para ser o Thomas Wayne, mas desistiu por estar com conflito de agenda.


Indicações e Premiações: recebeu 11 indicações ao Oscar 2020, para Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Fotografia, Figurino (Mark Bridges), Edição e Mixagem de Som, Maquiagem e Cabelo, Montagem. Ganhou para Melhor Ator e Trilha Sonora/Banda.
Ao Globo de Ouro, foi indicado para Melhor Filme Drama e Diretor, venceu para Melhor Filme em Drama e Trilha Sonora.

Ao BAFTA, também foi indicado para 11 categorias, praticamente as mesmas do Oscar, a diferença é que tem para Melhor Elenco, que venceu, assim como para Melhor Ator e Trilha Sonora.
Recomendadíssimo!!! Imperdível!!!

Psicose



Diretor: Alfred Hitchcook
Atores: Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John Gavin, Martin Balsan, John MacIntire
Gênero: Suspense
Duração: 109 minutos
Ano: 1.960

Sinopse: A secretária Marion Crane (Janet Leigh) apropria -se de 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha, em Phoenix (Arizona), para pagar as dívidas do noivo e se casar. Foge e durante uma tempestade decide passar a noite em um motel decadente que encontra pelo caminho. Lá conhece o educado e tímido proprietário Norman Bates (Anthony Perkins), um jovem com interesse em taxidermia (termo grego que significa "dar forma à pele"; é o feito de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo), e com uma relação conturbada com sua mãe. O que parece uma simples estadia no local se torna uma verdadeira noite de terror.
 


Psicose: quando a realidade é experimentada e vivenciada de forma distorcida.
Um dos filmes clássicos de Alfred Hitchcook, apresentado em 1.960 e foi um divisor de águas no cinema, considerado obra prima do filme de suspense, ainda que inicialmente tenha tido muitas críticas mistas, mas em razão da excelente bilheteria, acabou tendo uma reconsideração que o levou a uma aclamação da crítica e quatro nomeações ao Oscar de 1.961. Foi baseado no romance de Robert Bloch, que foram por sua vez, inspirado nos crimes do assassino de Winconsin, Ed Gein. Hithcook comprou os direitos autorais do romance, teria comprado também as cópias para preservar as surpresas do romance, e propôs aos executivos dos Estúdios Paramount o financiamento do projeto, mas foi recuado. Hithcook então resolveu financiar ele mesmo e procurou outro estúdio, o Universal-Internacional, fazendo uma filmagem rápida e em preto e branco, para diminuir custos. Que azar da Paramount, né? O filme estabeleceu um novo nível de aceitabilidade para a violência, comportamento desviante e sexualidade. Custou 800 mil dólares e faturou 40 milhões. Inicialmente se pensou em classificá-lo como filme Terror, mas por fim foi classificado com suspense e ele cumpre perfeitamente o seu papel, uma vez que não conseguimos imaginar o desenrolar de cada cena, totalmente imprevisível, tem um roteiro inteligente e tão bem construído e com sequência de cenas precisas, que o expectador fica preso, focado o tempo todo em cada detalhe. Cria uma tensão psicológica quase que palpável, pois os personagens estão envoltos em culpa, medo, angústia, solidão, pânico e somos levados a sentir toda esta gama de sentimentos em cada cena apresentada. O personagem de Perkins, seu Norman Bates, está perfeito! Em total instabilidade emocional, ora ficamos encantados e com desejo de proteção diante de tanta vulnerabilidade, para depois ficarmos assustados e surpresos quando entendemos e vemos a intensidade de seu descontrole. É possível vislumbrar então, como um Complexo de Édipo não bem elaborado e associado a uma educação perversamente autoritária, pode desencadear.


Curiosidades: Hoje o filme é considerado como um dos melhores filmes de Hitchcook e elogiado como uma obra de arte cinematográfica por críticos internacionais de cinema e e estudiosos da área. Classificado entre os Melhores Filmes de todos os tempos. Hitchcook nunca ganhou um Oscar por seus filmes. Anos depois ganhou um Oscar Honorário por sua contribuição ao cinema, como prêmio de consolação. Confirmando a idéia de como a Academia de Cinema, pode ser injusta!!! O mesmo ocorrendo com a Trilha Sonora, de Bernard Hermann que é uma das mais conhecidas e copiadas, também não teve a premiação merecida. E Perkins também nem chegou a ser indicado. Figurino de Helen Colvig.
Após a morte de Hitchcook, em 1.980, a Universal Stúdios, distribui três sequências (Psicose 2 em 1.983; Psicose 3, em 1.986 e Psicose 4 - A revelação em 1.990), um telefilme e uma série de TV. Mas só o primeiro foi dirigido por Hitchcook. Em 1.998, foi refilmado por Gus Van Sant, mas não teve o mesmo sucesso de seu antecessor.
Várias atrizes estiveram cotadas para o papel de Marion Crane: Eva Marie Saint, Martha Hyer, Piper Laurie, Hope Lange e Lana Turner.


Uma modelo foi utilizada por Hicthcook, em algumas cenas do chuveiro, na intensão de criar realismo. Foi filmado em preto e branco, também por opção do diretor, por considerar que as cores no filme, ficaria "ensanguentadas demais", entre outras coisas. E para criar a cena do sangue no chuveiro, foi utilizada calda de chocolate. O som ouvido de facão, na verdade era o som de um facão cortando um melão.
Indicações e Premiações: Oscar 1.961, foi indicado nas categorias de Melhor Diretor, Atriz Coadjuvante (Janet Leigh) Fotografia (John L. Rissell) e Direção de Arte.
Ao Globo de Ouro: venceu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.
E ao Prêmio Edgar 1.961 (Edgar Allan Poe Award) EUA, venceu para Melhor Filme.

domingo, 4 de agosto de 2019

Gemidos de prazer


Diretor: Christopher Crowe
Atores: Annabella Sciorra, Jamey Sheridan, Anthony LaPaglia, Jill Clayburgh, Deborah Kara Unger, John Leguizano, Anthony Heald, Alan Alda
Gênero: Suspense
Duração: 103 minutos
Ano: 1992

Sinopse: Ann Hecker (Annabella Sciorra) é uma psiquiatra que está tratando, entre outros pacientes,  a bela Eve Abergray (Debora Kara Unger) e fica intrigada com as revelações que a paciente faz, das práticas amorosas que realiza com seu amante. Quando mais tarde descobre que seu novo namorado é o ex amante da paciente, percebe que está em uma situação de perigo.


Filme muito interessante, na verdade um suspense muito bem construído, mas que infelizmente a tradução escolhida no Brasil, não foi das mais felizes, na íntegra deveria ser "Sussurros na escuridão", que faria mais sentidos, pois o filme aborda o mundo interno obscuro (sentimentos e fantasias) que muitas vezes guardamos dentro de nós e que só são revelados num processo terapêutico, onde a Psiquiatra neste caso, tenta entender e ajudar estes conflitos da consciência humana e a forma como cada um consegue lidar com seus "demônios internos". O filme aborda portanto o que acontece na relação profissional: Terapeuta e Paciente. O nome do filme foi para chamar a atenção, pois no final da década de 80 e início da década de 90 estavam sendo lançados filmes mais apimentados com 9 e meia semana de amor (1986), Orquídea selvagem (1989) e Instinto selvagem (também em 1992). Mas o filme vai muito além, de uma pegada erótica. Foi bem aceito pelo público, tendo uma porcentagem de 81% de aceitação. O elenco está muito bem e afinado com o propósito, bastante convincentes.  A música foi composta por Thomas Newman.


Curiosidade: Uma versão sem cortes foi lançada em laserdisc, contendo cenas mais explícitas nas sequência de abertura e fhashback.
Recomendo! Gostei muito quando vi,  na época!

terça-feira, 23 de abril de 2019

Corra!


Diretor: Jordan Peele
Atores: Daniel Kaluuya, Allison Williams, Bradley Whitford, Caleb Lanry Jones, Stephen Root, Lakeith Stanfield, Catherine Keener, Lilrel Howery
Gênero: Suspense
Duração: 104 minutos
Ano: 2018



Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya), um jovem fotógrafo negro, que vai para o interior para conhecer a família de Rose , sua namorada branca. Aparentemente tranquilos e liberais, aos poucos Chris começa a desconfiar que, por trás das aparências, os parentes de Rose escondem segredos perturbadores.

Filme muito interessante, surpreendente!!! Que mistura cenas de humor, com uma bem sucedida construção de suspense e terror. Escrito e dirigido por Jordan Peele, que é um ator e cineasta americano, que ficou mais conhecido por seu lado mais comediante e que estréia na direção deste longa. O filme parte de uma adaptação para o cinema da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". Em uma entrevista, o diretor disse que a idéia do roteiro veio de um stand-up do ator Eddie Murphy, em que ele conta uma história sobre o dia em que foi conhecer a família de sua namorada branca.

O filme prende a atenção desde o início, ficamos em estado de alerta o tempo todo, interessados no destino de cada personagem. Além do racismo óbvio apresentado em algumas cenas (que estamos acostumados a ver), um outro vai sendo apresentado sutilmente, convidando o expectador a uma reflexão sobre o racismo psicológico: relações não tão claras de superioridade e poder, que a sociedade branca se utiliza para dominar as pessoas negras. Não sendo necessário a utilização da Hipnose, mas onde se criam situações psicológicas onde os negros não se acham merecedores de conquistas no trabalho, em sua moradias, na saúde, em ascensão social, por não corresponderem as expectativas que têm de si mesmos, pois os valores internalizados são valores da sociedade branca, do que é belo, do que é socialmente aceito, da benevolência dos brancos para com os negros. Chama também a atenção para fatos que estão correlacionados com o racismo e que passam despercebidos pela sociedade de um modo geral: desaparecimentos, raptos, tráfico de órgãos. Mostrando que pessoas que se dizem simpatizantes e até avessos ao racismo, podem revelar um interesse muito mais doentio e sinistro.


Os atores principais estão excelentes, onde cada um desempenha o seu personagem com muita competência e propriedade, Daniel: seguro (ainda que tenha a necessidade de agradar), engraçado e desconfiado; Allison convence como a namorada apaixonada, os pais Bradley (Neurocirurgião) e Catherine (Hipnoterapeuta) parecem tranquilos, sofisticados, mas enigmáticos; o amigo de Chris, Lilrel Howery engraçadíssimo e que acaba por equilibrar o clima mais pesado do filme.
As canções foram compostas por Michael Abels e outros ligados a cultura negra, a pedido de Peele.  
A Fotografia fica por conta de Toby Oliver, que contribui na criação de todo o clima de tensão do filme.
O jornal The Guardian escreveu que "o que Get Out faz tão bem - e o que vai espelhar em alguns espectadores - é mostrar como, embora involuntariamente, essas mesmas pessoas podem tornar a vida desconfortável e difícil para negros. Isso expõe a ignorância liberal e a arrogância no modo de se expressar. É uma atitude arrogante que no filme leva a uma solução horrível, mas, na verdade, leva uma complacência de que a realidade é perigosa. O filme retrata a falta de atenção de negros desaparecidos em comparação com mulheres brancas desaparecidas". Damon Young, da Slate, declarou que a premissa do filme era "deprimentemente plausível, embora negros representem apenas 13 por cento da população americana, são 34 por cento dos desaparecidos da América; esses números relacionam uma mistura de fatores raciais e socioeconômicos, demonstrando o baixo nível da vida negra em relação aos brancos."

Curiosidades: As filmagens foram realizadas em Fairhope, no Alabama e duraram 23 dias. O diretor Peele, fez alguns "términos" para concluir a história, mostrando finais diferentes do apresentado, mas acabou optando por este. E diz sobre o filme, que " a verdadeira situação é a escravidão; que é uma coisa sombria". 



Indicações e Premiações: Foi indicado ao Oscar 2018 para Melhor Filme, Diretor e Ator e ganhou para Melhor Roteiro (Jordan Peele). Ao Globo de Ouro foi indicado e venceu para Melhor Filme Cômico e Melhor Ator em Comédia. Ao BAFTA, ganhou para Melhor Ator e Roteiro. E ganhou o Prêmio do Sindicato dos Atores, para Melhor Ator, Daniel Kaluuya.
Recomendo!!! Dá o que pensar, despertar inúmeras reflexões.
Assista e comente depois.

sábado, 2 de março de 2019

Instinto secreto


Diretor: Bruce A. Evans
Atores: Kevin Costner, Demi Moore, William Hurt, Marg Helgenberger, Dane Cook, Ruben Santiago-Hudson, Danielle Panabaker, Aicha Hinds
Gênero: Suspense
Duração: 120 minutos
Ano: 2007

Sinopse: Earl Brooks (Kevin Costner) é um executivo de sucesso, marido e pai exemplar, filamtropo e generoso. Todos o consideram um pilar em sua comunidade, mas ele esconde um grande segredo: é um serial killer. Seus crimes são conhecidos como sendo do Assassino da Impressão Digital e ninguém tem idéia de qual seja sua identidade. Apesar de estar muito afastado do mundo do crime a algum tempo, a compulsão de Brook em matar volta à tona devido ao seu alter ego (William Hurt).Ao realizar mais um assassinato Brooks comete um erro e é flagrado por um fotógrafo curioso (Dane Cook), que passa a chantageá-lo. Este crime também coloca em seu encalço a detetive Tracy Atwood (Demi Moore), obcecada em desvendar o caso.



Surpreendente!!! Este filme trás uma reflexão sobre os nossos instintos (impulso interior que faz uma pessoa ou animal a executar inconscientemente atos adequados às necessidades de sobrevivência própria, de sua espécie ou de sua prole), que possivelmente quando não é "politicamente" correto, fazemos de tudo para disfarçar, mas nem por isso, deixa de existir dentro de nós. O filme aborda temas interessantíssimos para uma profunda reflexão. Bruce A. Evans além da direção também assina o roteiro que faz com que certos conceitos que temos internalizados, de que assassinos não precisam ser sempre maníacos, feios, sujos, magrelos, baixinhos, negros, ao contrário, podem ser bonitos, refinados, simpáticos, bem colocados socialmente, podem ser um homem de bem, mas com uma obsessão. No filme, o personagem Earl é assim, tem uma aparência inofensiva, mas planeja tudo de modo meticuloso e preciso, e se mostra mais calado, possivelmente devido aos conflito que vive de ter uma natureza homicida (no filme Marshall é apenas a materialização de uma parte da psiquê de Brooks). É mostrada esta alternância entre seus lados: o bom que sempre promete para si, que este assassinato será o último, demonstrando mesmo que de modo sutil, o desejo inconsciente de ser pego. E o outro lado, que representa a metade sádica, doentia e impulsiva, que exige uma satisfação imediata, mas o interessante e que é mostrado no filme, que Marshall mesmo não gostando do outro lado, considerando-o fraco, demonstra carinho e respeito. Assim, os dois atores Costner e Hurt, estão excelentes na interpretação dos personagens, conseguindo estabelecer um sentimento de tensão e ao mesmo tempo de camaradagem, pois no roteiro estão sempre trocando "piadinhas" entre eles. Vale a pena ressaltar também os recursos visuais que o diretor se utiliza para destacar o conflito entre os dois lados de uma mesma mente, um jogo de claro e escuro.
Também aborda um pouco sobre a personalidade da policial, que também se mostra meio que obcecada em desvendar os crimes, mas muito mais forma de superação, vencer a si mesma para mostrar ao pai que estava errado no seu julgamento machista.
Curiosidade: este é o segundo filme que Costner e Hurt atuam juntos. O anterior foi O reencontro (1983).

Uma das frases do filme: "Antes de ser o assassino digital, eu matei muita gente, de várias maneiras".
Recomendo!!! Um bom suspense.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

O sexto sentido



Diretor: M. Night Shyamalan
Atores: Haley Joel Osment, Bruce Willis, Tonny Collette, Olívia Williams
Gênero: Suspense
Duração: 107 minutos


Ano: 1.999

Sinopse: O psicólogo infantil Malcoln Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear (Haley Joel Osment). O garoto de 8 anos, tem dificuldade de relacionamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcoln por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.

Filme com uma abordagem espírita, tratando o drama de uma criança, que é tido como esquisito, doente, esquizofrênico, quando na verdade, o que ocorria era que ele tinha uma sensibilidade e mediunidade, bastante afloradas, mas totalmente incompreendida e nem percebida por todos ao seu redor (ele via pessoas mortas à sua volta e conta o seu drama ao psicólogo, que tenta ajudá-lo a descobrir o que está por trás de seus distúrbios). Também promove uma reflexão sobre vida e morte e o que acontece depois que morremos, a possibilidade de que nossa vida continua, mas de uma forma diferente. Interessante!!! O filme acabou sendo um sucesso de bilheteria, arrecadando uma pequena fortuna, quando comparado com o orçamento.



Liderando nos EUA, o ranking semanal de público durante 6 semanas, sendo ainda a segunda maior bilheteria de 1.999, perdendo apenas para Stars Wars: a operação fantasma (Episódio II). No Brasil, foi líder absoluto  durante dois meses, sendo o filme que teve o maior número de expectador do ano. O sucesso do filme é justamente por abordar o assunto: vida após a morte. Não é possível saber o final, que acaba por surpreender o expectador do início ao fim. A história é instigante e comovente!!! O elenco está ótimo: Bruce surpreende como o terapeuta sensível e comprometido com seus pacientes (não mais o cara fortão, bonitão e "duro de matar", sempre envolvido com filmes de ação e perseguições, fugindo do padrão até então conhecido), Haley está perfeito, ele não só convence como impressiona, toca o coração de todos, em muitas cenas do filme e com isso, cai nas graças do público, ficamos todos apaixonados por ele. Logo após o seu lançamento, foi comparado aos trabalhos de Hitchcock, que é o famoso Mestre do Suspense do cinema. Na época muitos chegaram a afirmar que o diretor, poderia ser o seu sucessor. 

Indicações: Oscar 1.999, foi indicado para Melhor Filme, Diretor, Ator Coadjuvante (Haley), Atriz Coadjuvante (Tonny Collette), Edição e Roteiro Original, mas infelizmente não ganhou nada. Torci para que o Haley ganhasse, mas perdeu para nada mais e nada menos que Michael Caine, em Regras da vida, que também esteve brilhante. No Critic's Choise Awards de 2.000, Haley ganhou como Melhor Jovem Ator e Tonny Collette foi indicada como Melhor Atriz.
Curiosidades: o filme foi estrategicamente lançado mais cedo, ir ia estrear em outubro, mas o resultado animou tanto os executivos, que sua estréia foi antecipada em dois meses. O ator mirim Haley, foi impedido por sua mãe de assistir o filme por um  motivo simples, a censura era de 14 anos e ele só tinha 11 anos na época. Por dois anos o diretor e Bruce Willis trabalharam juntos, neste e depois no Corpo fechado em 2.000. O diretor também foi o roteirista. Música assinada por James Newton Howard e Fotografia precisa de Taki Fujimoto.
Recomendo para quem não viu, é ótimo na sua categoria.
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